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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Ibama fecha zoológico do Rio e multa prefeitura


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspendeu ontem (14) o acesso de visitantes ao Zoológico do Rio de Janeiro. Segundo o Ibama, a Fundação Rio Zoo, que administra o local, tem sido notificada desde 2012 sobre a necessidade de adequar suas instalações.

Ibama fecha zoológico do Rio e multa prefeitura
Foto: Ibama

Os principais problemas encontrados no zoológico são o grande número de animais em algumas instalações, a necessidade de obras estruturais e a ambientação dos cativeiros, para que se assemelhem ao habitat natural dos animais e permitam que eles mantenham seus comportamentos. As intervenções consideradas prioritárias pelo Ibama são nos recintos Viveirão, Corredor de Fauna, Extra e Núcleos de Reprodução.
Além de fechar o zoológico aos visitantes, o instituto aplicou uma multa diária de R$ 1 mil contra a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, até que o parque esteja adequado.
Segundo o chefe do Núcleo de Fiscalização do Ibama no Rio de Janeiro, Vinícius Modesto de Oliveira, a situação atual do zoológico faz com que ele não cumpra mais seu papel de educação ambiental. “A visitação ao parque não é mais uma experiência positiva para as crianças ou a população em geral”, afirmou Oliveira em comunicado enviado pelo Ibama. Apesar do fechamento à visitação, a Fundação RioZoo deverá continuar cuidando dos animais.
A secretaria Municipal do Meio Ambiente entrou com recurso para suspender o embargo à visitação. Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a licitação das obras de readequação do zoológico foi suspensa porque na próxima semana será publicado o edital de licitação para concessão do parque ao setor privado.
A empresa vencedora terá que invesitr R$ 60 milhões em até dois anos mas, segundo a prefeitura, as obras emergenciais serão feitas “em um curto espaço de tempo”. Com a reforma, o parque ganhará novas lojas, restaurantes e áreas temáticas, substituindo os recintos exclusivos de confinamento.
Por Vinícius Lisboa, da Agência Brasil, in EcoDebate, 15/01/2016

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