por Redação da Agência Brasil
Ao chegar à Universidade Federal do Rio de Janeiro para uma palestra sobre energia sustentável, ele informou que todas as análises feitas pelo setor indicam que é possível atender à demanda até 2015, mesmo que até o fim do período de seca, em novembro, os reservatórios fiquem mais vazios.
“As análises das vazões hidrológicas dos últimos 82 anos indicam que podemos atender à carga prevista até o fim da seca, em novembro, com um armazenamento, no final, que chegaria a valores mínimos, mas valores possiveis de serem operados dentro dos critérios adotados no setor elétrico”, disse o secretário. A previsão dele é que, se não chover, o armazenamento ficará na faixa de 15%.
“Não existe no momento, nenhuma atitude voltada seja para o racionamento ou para a racionalização da carga”, reforçou Altino Ventura Filho.
No momento em que o Operador Nacional do Sistema (ONS) estima que em abril os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste vão atingir o valor mais baixo desde o racionamento de 2001, chegando a 38,1% da capacidade, a opção por descartar o racionamento significa complementar a oferta com as usinas térmicas, acrescentou o secretário, que são a modalidade mais cara e mais poluente de geração de energia no país.
Ele acredita, no entanto, que a conscientização sobre os custos da energia e os impactos ambientais gerados pela ampliação da oferta, como a construção de novas usinas, podem estimular a economia. “É evidente que caso a sociedade queira contribuir espontaneamente, independentemente do momento atual, é desejável que use a energia com eficiência”, concluiu.
* Edição: Graça Adjuto.
** Publicado originalmente no site Agência Brasil.
(Agência Brasil)
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