APODI (RN) : Fernando Gabeira discutiu em seu programa a matança de jumentos para o consumo
21 de abril de 2014
Por Stephanie Lourenço (da Redação da ANDA)
No domingo, às 18:30, foi ao ar o programa de Fernando Gabeira, na Globo News, no qual o apresentador colocou em pauta a questão do abandono dos jumentos em rodovias do Nordeste, especificamente na cidade de Apodi (RN). De acordo com a reportagem, os animais desamparados procuram a beira das estradas porque lá eles encontram alimento, devido ao pasto disponível.
No mês passado, o promotor de Apodi, Silvio Brito, ofereceu um almoço e serviu aos convidados a carne do animal. Para ele, transformar esses equinos em alimento seria o melhor destino para os jumentos apreendidos que, na sua opinião, representam um grande problema pois causam inúmeros acidentes nas estradas. Brito disse à Globo News que as pessoas que experimentaram a carne ficaram deslumbradas com o fato de conviverem há tantos anos com esses animais e não saberem que seu gosto é tão bom. Ele ainda propõe que sejam estudadas mais possibilidades de exploração do jumento, como a extração de seu leite, por exemplo.
A matéria levanta questões a respeito da industrialização e exportação de jumentos abandonados. Quem vai comprar a carne de um animal que vivia na rua? Para o apresentador a venda do “produto” não será nada fácil. Somente na segunda metade do programa, Gabeira e seus entrevistados discutem a questão do direito que o animal tem de sobreviver.
Uma das pessoas contra a proposta da matança é Sr Jesus. Ele tem uma fazenda que abriga centenas de gatos, cachorros, além de jumentos com ajuda de uma associação local. Jesus enfrenta carência de mão de obra e veterinários, mas diz ter espaço para mais animais resgatados.
A veterinária Kátia Regina, outra entrevistada, afirma que solucionar a questão do abandono com a morte é uma regressão. Para ela, o dinheiro que seria investido na construção de matadouros, deveria ser destinado para o resgate e transferência desses jumentos para fazendas, o que seria muito mais saudável não só para os animais como também para os seres humanos.
Imagens de policiais laçando os animais e brutalmente os colocando em caminhões são mostradas na reportagem. Dentre eles, uma mãe e seu filhote conseguem fugir juntos correndo pela beira da estrada. Os equinos se encontram nessa situação de abandono porque há alguns anos eram explorados para transporte e tração (ainda são, mais muito menos) e com a chegada das motos e outros meios de locomoção, os animais perderam a utilidade e foram largados pelos seus tutores.
Kátia afirma que a sociedade tem uma visão egoísta a respeito do jumento. Muitos que são contra a matança defendem que eles têm outras utilidades, porém a veterinária diz que não importa “para que ele serve”, mas sua vida tem de ser valorizada. Gabeira encerra a reportagem com o questionamento: até que ponto um animal precisa ser útil para ter o direito de sobreviver?
Assine a petição contra o massacre dos jumentos.
Manifeste sua indignação à governadora do estado, Rosalba Ciarlini e ao prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro:
Rosalba Ciarlini
Twitter
Ouvidoria
Flaviano Monteiro
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Ouvidoria
No domingo, às 18:30, foi ao ar o programa de Fernando Gabeira, na Globo News, no qual o apresentador colocou em pauta a questão do abandono dos jumentos em rodovias do Nordeste, especificamente na cidade de Apodi (RN). De acordo com a reportagem, os animais desamparados procuram a beira das estradas porque lá eles encontram alimento, devido ao pasto disponível.
No mês passado, o promotor de Apodi, Silvio Brito, ofereceu um almoço e serviu aos convidados a carne do animal. Para ele, transformar esses equinos em alimento seria o melhor destino para os jumentos apreendidos que, na sua opinião, representam um grande problema pois causam inúmeros acidentes nas estradas. Brito disse à Globo News que as pessoas que experimentaram a carne ficaram deslumbradas com o fato de conviverem há tantos anos com esses animais e não saberem que seu gosto é tão bom. Ele ainda propõe que sejam estudadas mais possibilidades de exploração do jumento, como a extração de seu leite, por exemplo.
A matéria levanta questões a respeito da industrialização e exportação de jumentos abandonados. Quem vai comprar a carne de um animal que vivia na rua? Para o apresentador a venda do “produto” não será nada fácil. Somente na segunda metade do programa, Gabeira e seus entrevistados discutem a questão do direito que o animal tem de sobreviver.
Uma das pessoas contra a proposta da matança é Sr Jesus. Ele tem uma fazenda que abriga centenas de gatos, cachorros, além de jumentos com ajuda de uma associação local. Jesus enfrenta carência de mão de obra e veterinários, mas diz ter espaço para mais animais resgatados.
A veterinária Kátia Regina, outra entrevistada, afirma que solucionar a questão do abandono com a morte é uma regressão. Para ela, o dinheiro que seria investido na construção de matadouros, deveria ser destinado para o resgate e transferência desses jumentos para fazendas, o que seria muito mais saudável não só para os animais como também para os seres humanos.
Imagens de policiais laçando os animais e brutalmente os colocando em caminhões são mostradas na reportagem. Dentre eles, uma mãe e seu filhote conseguem fugir juntos correndo pela beira da estrada. Os equinos se encontram nessa situação de abandono porque há alguns anos eram explorados para transporte e tração (ainda são, mais muito menos) e com a chegada das motos e outros meios de locomoção, os animais perderam a utilidade e foram largados pelos seus tutores.
Kátia afirma que a sociedade tem uma visão egoísta a respeito do jumento. Muitos que são contra a matança defendem que eles têm outras utilidades, porém a veterinária diz que não importa “para que ele serve”, mas sua vida tem de ser valorizada. Gabeira encerra a reportagem com o questionamento: até que ponto um animal precisa ser útil para ter o direito de sobreviver?
Assine a petição contra o massacre dos jumentos.
Manifeste sua indignação à governadora do estado, Rosalba Ciarlini e ao prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro:
Rosalba Ciarlini
Ouvidoria
Flaviano Monteiro
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