por Jéssica Lipinski, do CarbonoBrasil
Segundo o Ministério de Terras e Recursos, 43,9% dos pontos apresentaram qualidade das águas subterrâneas “relativamente ruim” e 15,7% foram classificados como tendo uma qualidade das águas subterrâneas “muito ruim”.
Segundo os padrões do país, uma água que apresente qualidade relativamente ruim só pode ser utilizada para consumo após passar por um tratamento apropriado. Já a água classificada como tendo qualidade muito ruim não pode ser utilizada para consumo sob nenhuma hipótese.
No ano anterior, a porcentagem de água que não poderia ser diretamente ingerida era de 57,4%, tendo aumentando 2,2% para 59,6% em 2013. No total, 647 pontos de monitoramento mostraram melhoras na qualidade da água em relação a 2012, mas em compensação 754 pontos apresentaram uma piora na qualidade.
No início deste mês, um vazamento químico contaminou o abastecimento de água da cidade de Lanzhou, que tem dois milhões de habitantes, com benzeno, levando grande parte da população a depender da água vendida em garrafas.
Infelizmente, a poluição hídrica não é a única forma de contaminação enfrentada pela China atualmente, e o país vem sofrendo para controlar os níveis de poluentes na água, terra e ar. Na última semana, o Ministério de Terras e Recursos apresentou alguns dados indicando que quase 20% do solo do país está contaminado com cádmio, mercúrio ou arsênico.
Além disso, nos últimos anos, as grandes metrópoles chinesas têm vivenciado situações alarmantes em relação ao nível da poluição atmosférica, que em muitos casos aumenta o número de casos de doenças e mortes por problemas respiratórios e impossibilita inclusive que os habitantes saiam às ruas.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)
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