Powered By Blogger

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Manchetes Socioambientais - 1/11/2013

Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Biodiversidade, Desenvolvimento Sustentável, Mudanças Climáticas
Ano 13
01/11/2013

 

Mudanças Climáticas

 
  Uma pesquisa que analisou dados da temperatura do Pacífico nos últimos 10 mil anos indicou que os oceanos têm absorvido uma parcela de calor muito maior do que se pensava. O aquecimento das águas mais fundas do Pacífico nas últimas décadas foi maior do que em qualquer momento desde o fim da última Era do Gelo, sendo 15 vezes maior agora do que há 10 mil anos. "Nós podemos ter subestimado a eficiência dos oceanos como armazéns de calor e de energia", disse Yair Rosenthal, da Universidade Rudgers, um dos autores do trabalho, publicado hoje na revista "Science". Mas isso [a absorção de calor pelo oceano] não irá parar o aquecimento global", completou o cientista - FSP, 1/11, Ciência, p.C11; O Globo, 1/11, Ciência, p.34.
  O aumento da emissão de dióxido de carbono na atmosfera está desacelerando. Embora a economia global tenha crescido 3,5% em 2012 em relação ao ano anterior, a liberação de CO2 avançou apenas 1,4%. E a diferença entre estes dois índices pode tornar-se ainda mais evidente no futuro próximo, segundo um relatório divulgado ontem pela Agência de Avaliação Ambiental da Holanda (PBL) e pelo Centro Comum de Pesquisas da União Europeia. O documento ressaltou que, no ano passado, a liberação de CO2 na atmosfera atingiu o patamar de 34,5 bilhões de toneladas, um recorde histórico. Mas a maior surpresa foi a dissociação entre o aumento das emissões e o crescimento econômico. O mundo, agora, recorre menos a combustíveis fósseis e presta mais atenção à energia renovável - O Globo, 1/11, Ciência, p.34.
   
 

Geral

 
  Os filhotes de peixe-boi marinho -um dos mamíferos mais ameaçados de extinção do país- têm agora mais chances de sobreviver. Foi inaugurado em Caucaia, no Ceará, um centro de recuperação dedicado à espécie e a pequenos golfinhos. O habitat desses animais tem sido frequentemente destruído pela atividade humana. Eles sofrem em particular com o assoreamento dos rios e a ocupação desordenada de manguezais e estuários, que são essenciais para sua reprodução e para a sobrevivência dos filhotes. O local, que tem patrocínio da Petrobras, dispõe de piscinas e tanques especiais para a reabilitação de animais, além de ambulatório para cuidar dos animais feridos - FSP, 1/11, Ciência, p.C11.
  "É preciso propor e obrigar legisladores, em todos os níveis, a aprovar regras, padrões adequados para tudo. E criar ônus financeiros para quem os desrespeitar. Nos licenciamentos urbanos, por exemplo, de forma a evitar 'ilhas de calor', adensamentos do tráfego, aumento da poluição do ar e de seus custos na vida das pessoas e na área de saúde. Na imposição de critérios rígidos para evitar a poluição do ar, detectar donos de veículos infratores na inspeção veicular obrigatória, puni-los. Impedir a remoção de biomas e fragmentos de vegetação que levem a aumentos de temperatura. Coibir formatos e dimensões inadequados na agropecuária. Também nas emissões de poluentes industriais. Obrigar governos, empreendedores, geradores e distribuidores de energia e cidadãos a seguir um modelo de eficiência energética e redução acentuada de poluentes. Impedir a deposição de esgotos sem tratamento nos recursos hídricos. Eliminar lixões. Etc., etc.", artigo de Washington Novaes - OESP, 1/11, Espaço Aberto, p.A2.
  "Há 21 anos, a Rio 92 deflagrava um olhar mais sensível aos efeitos nocivos da atividade econômica ao planeta Terra. O então 'buraco na camada de ozônio' debutava em meio a uma sociedade que apenas despertava para o assunto. O desenvolvimento sustentável era desarticulado e sequer fazia parte da agenda global. Os anos foram passando, assim como também passaram algumas dezenas de eventos relacionados ao tema. A questão preeminente tratada nesses encontros, as mudanças climáticas, já não tem a mesma força. Perdeu terreno para a erradicação da pobreza e para as necessidades de melhoria e acesso à saúde e educação, sobretudo nos países emergentes. A sensação é de que os homens e as mulheres que nos representam continuam absorvidos pela ditadura do egocentrismo, inebriados pelo capitalismo inconsequente e suas imediatas necessidades de curto prazo", artigo de Marcos Bicudo - Valor Econômico, 1/11, Opinião, p.A12.
   
 
Imagens Socioambientais

Nenhum comentário: