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Mudanças Climáticas
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Uma pesquisa que analisou dados da temperatura do Pacífico nos últimos 10 mil anos indicou que os oceanos têm absorvido uma parcela de calor muito maior do que se pensava. O aquecimento das águas mais fundas do Pacífico nas últimas décadas foi maior do que em qualquer momento desde o fim da última Era do Gelo, sendo 15 vezes maior agora do que há 10 mil anos. "Nós podemos ter subestimado a eficiência dos oceanos como armazéns de calor e de energia", disse Yair Rosenthal, da Universidade Rudgers, um dos autores do trabalho, publicado hoje na revista "Science". Mas isso [a absorção de calor pelo oceano] não irá parar o aquecimento global", completou o cientista - FSP, 1/11, Ciência, p.C11; O Globo, 1/11, Ciência, p.34. |
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O aumento da emissão de dióxido de carbono na atmosfera está desacelerando. Embora a economia global tenha crescido 3,5% em 2012 em relação ao ano anterior, a liberação de CO2 avançou apenas 1,4%. E a diferença entre estes dois índices pode tornar-se ainda mais evidente no futuro próximo, segundo um relatório divulgado ontem pela Agência de Avaliação Ambiental da Holanda (PBL) e pelo Centro Comum de Pesquisas da União Europeia. O documento ressaltou que, no ano passado, a liberação de CO2 na atmosfera atingiu o patamar de 34,5 bilhões de toneladas, um recorde histórico. Mas a maior surpresa foi a dissociação entre o aumento das emissões e o crescimento econômico. O mundo, agora, recorre menos a combustíveis fósseis e presta mais atenção à energia renovável - O Globo, 1/11, Ciência, p.34. |
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Geral
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Os filhotes de peixe-boi marinho -um dos mamíferos mais ameaçados de extinção do país- têm agora mais chances de sobreviver. Foi inaugurado em Caucaia, no Ceará, um centro de recuperação dedicado à espécie e a pequenos golfinhos. O habitat desses animais tem sido frequentemente destruído pela atividade humana. Eles sofrem em particular com o assoreamento dos rios e a ocupação desordenada de manguezais e estuários, que são essenciais para sua reprodução e para a sobrevivência dos filhotes. O local, que tem patrocínio da Petrobras, dispõe de piscinas e tanques especiais para a reabilitação de animais, além de ambulatório para cuidar dos animais feridos - FSP, 1/11, Ciência, p.C11. |
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"É preciso propor e obrigar legisladores, em todos os níveis, a aprovar regras, padrões adequados para tudo. E criar ônus financeiros para quem os desrespeitar. Nos licenciamentos urbanos, por exemplo, de forma a evitar 'ilhas de calor', adensamentos do tráfego, aumento da poluição do ar e de seus custos na vida das pessoas e na área de saúde. Na imposição de critérios rígidos para evitar a poluição do ar, detectar donos de veículos infratores na inspeção veicular obrigatória, puni-los. Impedir a remoção de biomas e fragmentos de vegetação que levem a aumentos de temperatura. Coibir formatos e dimensões inadequados na agropecuária. Também nas emissões de poluentes industriais. Obrigar governos, empreendedores, geradores e distribuidores de energia e cidadãos a seguir um modelo de eficiência energética e redução acentuada de poluentes. Impedir a deposição de esgotos sem tratamento nos recursos hídricos. Eliminar lixões. Etc., etc.", artigo de Washington Novaes - OESP, 1/11, Espaço Aberto, p.A2. |
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"Há 21 anos, a Rio 92 deflagrava um olhar mais sensível aos efeitos nocivos da atividade econômica ao planeta Terra. O então 'buraco na camada de ozônio' debutava em meio a uma sociedade que apenas despertava para o assunto. O desenvolvimento sustentável era desarticulado e sequer fazia parte da agenda global. Os anos foram passando, assim como também passaram algumas dezenas de eventos relacionados ao tema. A questão preeminente tratada nesses encontros, as mudanças climáticas, já não tem a mesma força. Perdeu terreno para a erradicação da pobreza e para as necessidades de melhoria e acesso à saúde e educação, sobretudo nos países emergentes. A sensação é de que os homens e as mulheres que nos representam continuam absorvidos pela ditadura do egocentrismo, inebriados pelo capitalismo inconsequente e suas imediatas necessidades de curto prazo", artigo de Marcos Bicudo - Valor Econômico, 1/11, Opinião, p.A12. |
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