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De 09 a 17 de março de 2015, escolas poderão participar de sessões gratuitas no Centro Cultural São Paulo
Crise hídrica, resíduos sólidos e os problemas causados pela contaminação por descarte inadequado de lixo, o processo de urbanização de megacidades e os transtornos causados por ele, uma Amazônia pouco conhecida pela maioria dos brasileiros por causa de pré-conceitos. Estes são os temas abordados na Mostra Escola da 4ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, que acontece de 09 a 17 de março de 2015.
São quatro filmes exibidos no Centro Cultural São Paulo, com sessões gratuitas destinadas a estudantes de Ensino Médio e Fundamental. Temas de grande importância na formação destes jovens, mais facilmente acessíveis por meio do audiovisual. As sessões acontecem de terça a domingo, às 10h30 e às 14h. Para agendar turmas, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3812-0166. As vagas são limitadas.
“A Mostra Ecofalante é uma plataforma de informação e conhecimento que discute questões importantes a partir de uma produção audiovisual que não chegava às salas brasileiras”, explica Chico Guariba, diretor da Mostra. “É uma oportunidade única de assistir a estes filmes e um espaço para promover o debate e a reflexão sobre questões do nosso dia a dia.”
Os filmes exibidos na Mostra Escola são:
A Crise Global da Água (EUA, 2011, 105’): o filme apresenta um argumento poderoso do porquê a crise mundial da água será a principal questão que nosso mundo precisará enfrentar neste século. Esclarecendo o papel fundamental que a água desempenha em nossas vidas, expondo os defeitos do sistema atual e retratando as comunidades que já lutam com seus efeitos colaterais, o filme apresenta a ativista Erin Brockovich e especialistas ilustres como Peter Gleick, Alex Prud’homme, Jay Famiglietti e Robert Glennon.
A Escala Humana (Dinamarca, 2012, 83’): Cinquenta por cento da população mundial vive em áreas urbanas. Até 2050 esse número chegará a 80%. Viver em uma megacidade é tanto encantador quanto problemático. Hoje enfrentamos escassez de petróleo, mudanças climáticas, solidão e diversos problemas de saúde devido ao nosso estilo de vida. Mas por quê? O arquiteto e professor dinamarquês Jan Gehl estudou o comportamento humano em cidades ao longo de 40 anos. Ele documentou como cidades modernas repelem a interação humana e argumenta que podemos construir cidades de uma forma que leve em consideração necessidades humanas de inclusão e intimidade.
Amazônia Desconhecida (Brasil, 2013, 71’): Documentário sobre os conflitos na Amazônia brasileira hoje. O filme acompanha o cotidiano de diversos grupos sociais que lutam por seu espaço, como índios, fazendeiros, sem-terra, garimpeiros, entre outros. Entrevista cientistas, especialistas e personalidades com o objetivo de mapear qual o perfil atual e as consequências da ocupação humana da Amazônia brasileira.
Trashed: para onde vai o nosso lixo? (Reino Unido, 2012, 97’): O filme olha para os riscos causados pelo lixo para a cadeia alimentar e o meio ambiente através da poluição do nosso ar, terra e mar. Revela fatos surpreendentes sobre os perigos reais e imediatos para a nossa saúde. É uma conversa global, da Islândia à Indonésia, entre o astro de cinema Jeremy Irons e cientistas, políticos e pessoas comuns, cuja saúde e meios de subsistência foram fundamentalmente afetados pela poluição de resíduos.
Sobre a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Desde sua primeira edição, em 2012, a Mostra já atingiu 52 mil pessoas, exibindo 176 filmes em mais de 70 espaços em 17 cidades. Foram promovidos 70 debates. Além da Mostra principal, que acontece na capital paulista, uma versão pocket da programação itinera por cidades do interior do estado de São Paulo no segundo semestre, levando a reflexão e o debate a vários espaços.
A 4ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental é uma realização da ONG Ecofalante, e é possível graças ao Programa de Apoio à Cultura (ProAC), do Governo do Estado de São Paulo, com patrocínio da Pepsico e da White Martins, apoio da Eaton, do Instituto Votorantim e do Heritage Comfort Inn, e apoio institucional do PNUMA, Prefeitura de São Paulo, Instituto Akatu, Instituto Pólis, Rede Nossa São Paulo, Procam/USP, Le Monde Diplomatique Brasil, Instituto Envolverde, Rádio Eldorado/Estadão, Catraca Livre e Revista Piauí.
A partir de 19 de março, outros filmes serão exibidos em salas de cinema da capital, com sessões abertas ao público em geral.
(Envolverde)