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Amazônia
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Levantamento indica que a presidente Dilma Rousseff, em seu primeiro mandato, reduziu para R$ 1,78 bilhão os gastos com prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia. Em relação à despesa do governo anterior (R$ 6,36 bilhões), houve queda de 72%. A pesquisa foi realizada pelo portal Infoamazônia. O relatório "A Política do Desmatamento" cobre os anos de 2007 a 2014. Esse período coincidiu com a manutenção da queda nas taxas de desmatamento iniciada em 2005. Há sinais, no entanto, de que a devastação na Amazônia pode aumentar neste ano. O relatório verificou que ações de fomento, como o apoio ao extrativismo e ao manejo sustentável de florestas para extrair madeira, foram as que mais sofreram cortes - FSP, 31/3, Ciência, p.C8. |
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O Ministério do Meio Ambiente discorda das cifras de gastos do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) apurados no relatório "A Política do Desmatamento". Na sua resposta, a pasta usa valores de "investimentos previstos" nas três fases do plano: R$ 394 milhões, R$ 936 milhões e R$ 1,4 bilhão. O ministério afirma ainda que o eixo de fomento do PPCDAm foi o que recebeu mais investimentos, 73% acima dos dedicados a ordenamento fundiário e territorial e 46% superior aos de monitoramento e controle - FSP, 31/3, Ciência, p.C8. |
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Energia
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Governo tenta garantir água para Jirau
O Ministério de Minas e Energia negocia um acordo com o governo da Bolívia para turbinar a geração de energia da hidrelétrica de Jirau. O plano consiste em manter o nível do Rio Madeira em cota elevada durante o período seco, com o controle da vazão pela barragem de Jirau. Isso faria com que o nível da água praticamente deixasse de oscilar no território boliviano, como ocorre naturalmente, para permanecer em nível constante durante o período que for determinado. A medida poderia acrescentar cerca de 200 megawatts médios ao parque nacional de energia. A aprovação do acordo depende de avaliações sobre impactos ambientais, além de contrapartidas do governo brasileiro - OESP, 31/3, Economia, p.B3. |
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Aneel eleva preço de energia para PCHs em leilão
O governo aumentou em 28% o preço-teto de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nos próximos leilões de energia. Na licitação marcada para 30 de abril, as PCHs terão um valor máximo de R$ 210 por mega-watt-hora (MWh), ante R$ 164 no último leilão, realizado em novembro. O leilão terá também quatro usinas hidrelétricas e térmicas movidas a carvão, gás natural e biomassa. A hidrelétrica de Itaocara, no Rio de Janeiro, é a única que já possui licença prévia. As demais -Telêmaco Borba, Apertados e Ercilândia- serão construídas no Paraná, mas ainda precisam obter o licenciamento prévio até 23 de abril para que possam participar do leilão - OESP, 31/3, Economia, p.B3. |
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Água
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Mesmo com as chuvas acima da média em fevereiro e março, o Sistema Cantareira não vai conseguir recuperar totalmente o volume morto até o fim de abril, admitiu pela primeira vez o governo Geraldo Alckmin (PSDB). Projeção feita pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) revela que o principal manancial paulista deve encerrar o próximo mês com nível 6% abaixo de zero, ou seja, ainda na reserva profunda - OESP, 31/3, Metrópole, p.A11. |
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A Grande São Paulo entra nesta quarta-feira, 1o. de abril, na temporada de estiagem com um estoque de água 34% menor do que há um ano, quando a situação já era crítica no Sistema Cantareira. Historicamente, o período de pouca chuva vai de abril a setembro no Sudeste. Ontem, segundo dados da Sabesp, havia 588 bilhões de litros disponíveis nos seis sistemas para abastecer cerca de 20 milhões de pessoas, ante 893,6 bilhões de litros acumulados em 31 de março de 2014. O cálculo inclui as cotas do volume morto dos sistemas Cantareira e Alto Tietê, que naquela época ainda não haviam sido incorporadas na capacidade total dos mananciais da região - OESP, 31/3, Metrópole, p.A11. |
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A Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) autorizou ontem um reajuste de 13,8% nas contas de água e esgoto da Sabesp - maior aumento desde 2003. A estatal havia pedido uma revisão extraordinária da tarifa ao órgão no início deste mês alegando "risco ao equilíbrio econômico-financeiro" por causa dos prejuízos provocados pela crise hídrica no Estado -OESP, 31/3, Metrópole, p.A11. |
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Cadastro Ambiental Rural
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"O prazo para fazer o cadastramento termina no início de maio e, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, pouco mais de 700 mil cadastros já foram feitos. A área cadastrada alcança quase 145 milhões de hectares, mas a meta é cadastrar 371,8 milhões de hectares, ou todas as propriedades e posses rurais. É factível esperar que esse prazo seja ampliado por no máximo mais um ano, especialmente para as propriedades de até 4 módulos fiscais. Ainda assim, é essencial que os produtores façam o cadastro o quanto antes. Contudo, o CAR é só o primeiro passo para a regularização perante o Código Florestal. A agenda pós-CAR, que virá com os Planos de Regularização Ambiental (PRAs), é um desafio maior ainda", artigo de Rodrigo Lima - OESP, 31/3, Economia, p.B2. |
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