30 de março de 2015
(da Redação da ANDA)
As Forças Armadas dos Estados Unidos são provavelmente as mais bem equipadas do mundo e investem grandes somas em pesquisas e projetos, alguns deles inusitados e até cruéis, chegando a agredir não só humanos, mas também animais, antes mesmo de serem usados em uma batalha.
Veja oito espécies exploradas nas Forças Armadas. As informações são do Washington Post.
1. Golfinhos
A Marinha americana tem usado golfinhos de várias maneiras, inclusive para detectar minas submarinas. Espera-se que os cetáceos sejam substituídos em breve nesse trabalho por drones, segundo fontes oficiais. O uso dos golfinhos é supervisionado pelo Programa de Mamíferos Marinhos da Marinha, que afirma que os animais são utilizados por sua capacidade de usar o sonar.
Os golfinhos não são treinados para atacar outros navios, em parte por não conseguirem ver a diferença entre navios aliados e inimigos. Eles podem ser treinados para nadar ao lado dos barcos e para serem transportados em helicópteros.
2. Leões marinhos
O programa de mamíferos marinhos também tem usado leões marinhos por sua capacidade de encontrar potenciais nadadores inimigos próximos a piers e a navios e chamar atenção para eles. A Marinha também desenvolveu um programa para identificação de intrusos na água para ser usado fora das águas dos Estados Unidos.
3. Ratos
Em 2012, o Exército norte-americano lançou um programa chamado Rugged Automated Training System, conhecido pelo acrônimo RATS. Ele foi desenvolvido para pesquisar a capacidade dos pequenos roedores em identificar bombas. Os animais foram escolhidos em parte por serem bem pequenos, permitindo entrar em vários locais.
4. Mulas
As Forças Armadas usam uma variedade de equinos frequentemente, principalmente em áreas remotas, com o objetivo transportar suprimentos. Os mais comuns são mulas e jumentos, que acompanham principalmente tropas de operação especial. Essas tropas trabalham em pequenos grupos, o que dificulta o transporte de víveres.
5 e 6. Porcos e cabras
Porcos e cabras são usados há anos para treinamento médico militar, similar à vivissecção em nível de tortura. Os militares atiram nos animais e depois os submetem a tratamento médico imediato, como forma de familiarizar os combatentes com cuidados médicos em ambientes de guerra.
A prática é duramente criticada pela ONG PETA e outras organizações de defesa dos animais, mas os militares afirmam que ela é essencial. O Pentágono diz que planeja diminuir seu uso de animais vivos, mas que não irá interromper o treinamento em animais.
7. Pombos
Muito antes dos drones atuais, as Forças Armadas Americanas usavam pombos para enviar mensagens em ambientes de combate e fazer conhecimento aéreo do campo. Isso foi especialmente comum durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, quando o Exército treinou dezenas de milhares de pássaros no Centro para Treinamento e Reprodução de Pombos, localizado em Fort Monmouth, no estado de New Jersey.
Um desses pombos veteranos de guerra foi Cher Ami, que trabalhou na Primeira Guerra voando mensagens sobre a França. Cher Ami foi baleado pelas forças inimigas no país, mas conseguiu retornar com a mensagem, o que lhe valeu a honraria francesa da Cruz de Guerra, entre outras, até depois de sua morte. Ele morreu no ano seguinte nos EUA, em consequência dos ferimentos de guerra. Seu corpo foi empalhado e está sob a guarda do Instituto Smithsonian, que lhe dedicou uma página online.
8. Cães
Cães foram amplamente usados pelos Estados Unidos em suas recentes guerras no Afeganistão e no Iraque. Eles são explorados para detecção de explosivos, em ataques a indivíduos e outros tipos de operações. Recentemente, foi lançado o livro “War Dogs”, que documenta a participação dos cachorros em guerras e sua exploração para fins militares.
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