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Direto do ISA
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No próximo dia 31 de março, o Sesc lança em São Paulo, Baré: o povo do rio que traz depoimentos de dois líderes da etnia baré, do Alto Rio Negro, somados a textos de diversos pesquisadores e etnólogos. O evento inclui exibição de documentário homônimo. A organização é de Marina Herrera e Ulysses Fernandes - Direto do ISA, 24/3. |
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Energia
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Diretores da Camargo Corrêa que fizeram delação premiada admitiram que a empresa se comprometeu a pagar cerca de R$ 20 milhões em propina na usina de Belo Monte. No acerto do cartel para a construção da hidrelétrica, cada empresa do consórcio teria que contribuir com a mesma quantia para um fundo comum de propina. Odebrecht e Andrade Gutierrez faziam parte do grupo. Elas negam participação em irregularidades. Os executivos não indicaram quem receberia o dinheiro, já que apenas teriam autorizado os pagamentos - FSP, 24/3, Coluna de Mõnica Bergamo, p.E2. |
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"Ganham força previsões de que um racionamento de eletricidade será inevitável. Consultorias situam entre 60% e 95% o risco de um corte no fornecimento de ao menos 5% ao longo de 2015. O nível dos reservatórios de hidrelétricas no Sudeste e no Centro-Oeste, que geram mais de 70% da energia do país, iniciou março na marca de 20,6%, abaixo da média histórica. De 2009 a 2014, a quantidade de água estocada esteve entre 35% e 80% nesta altura do ano. Algumas projeções indicam que o sistema chegará a novembro abaixo do nível de segurança de 10%. A presidente Dilma precisa definir desde já com qual nível dos reservatórios no início da estiagem terá de decretar um racionamento", editorial - FSP, 24/3, Editoriais, p.A2. |
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Unidades de Conservação
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A Praia do Cachorro, no centro histórico do arquipélago de Fernando de Noronha, foi interditada para banho pelo Departamento de Vigilância em Saúde após o lançamento irregular de esgoto iniciado na semana passada. A chefe da Área de Proteção Ambiental (APA) do arquipélago, Lisângela Cassiano, disse que a estação elevatória onde houve o vazamento recebe metade do esgoto produzido na ilha. Ela não soube dizer o total desta produção nem quantos litros já escorreram para o mar. O vazamento começou na quinta-feira da semana passada - OESP, 24/3, Metrópole, p.A16. |
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Localizado na cidade de São Gonçalo do Rio Preto, na Serra do Espinhaço, o Parque Estadual do Rio Preto fica distante 70 quilômetros da histórica Diamantina. O marco inicial da Estrada Real está em suas terras. Além de água, em abundância, tem pinturas rupestres, paredões de quartzo e ricas fauna e flora. Há 20 anos, quando o parque foi criado, a região era castigada por garimpeiros em busca de diamantes, que poluíam e assoreavam as águas do Rio Preto. Além dos garimpos, uma madeireira retirou as maiores árvores dos lugares de mais fácil acesso. Mas, se antes a região atraía garimpeiros e madeireiros, hoje seduz turistas e pesquisadores - OESP, 24/3, Viagem, p.D6 e D7. |
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Água
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A região de Campinas entrou na disputa por mais água do sistema Cantareira. A pressão dos municípios é para que, no processo de renovação da autorização para captação de água, que deve começar em maio, ocorra a ampliação da cota do interior. O chamado Consórcio PCJ, formado por 43 prefeituras e 27 empresas da região de Campinas, reivindica 12 mil litros de água por segundo oriundos do Cantareira, mais que o dobro do autorizado na licença atual, de 5.000 l/seg. O objetivo é evitar o cenário do ano passado, quando municípios da região tiveram de adotar racionamento e indústrias ficaram sem água - FSP, 24/3, Cotidiano, p.C1. |
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A 500 dias da Olimpíada, o governo do Rio não cumpriu nem metade da meta de "coletar e tratar 80% de todos os esgotos" lançados na Baía de Guanabara. O compromisso foi anunciado como principal 'legado' dos Jogos na área ambiental. Seis anos se passaram e a baía continua recebendo em média 10 mil litros por segundo de esgoto sem tratamento. Cerca de 4,2 milhões de pessoas ainda vivem sem saneamento básico nos 15 municípios do entorno. O esgoto coletado e tratado representa hoje 35% do total produzido. Na Olimpíada, a baía receberá as provas de iatismo - OESP, 24/3, Esportes, p.A17. |
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A obra da Sabesp para socorrer o Sistema Alto Tietê durante os meses de seca e evitar o rodízio oficial não impedirá a captação de água poluída da Billings. Isso porque a empresa vai superexplorar um pequeno braço do manancial que está diretamente ligado ao corpo central da represa e também recebe o esgoto do Rio Pinheiros. O objetivo da obra é transferir 4 mil litros por segundo do Braço Rio Pequeno da Billings para o Braço Rio Grande, o trecho limpo do reservatório, de onde a estatal pretende enviar o mesmo volume de água para a Represa Taiaçupeba, onde fica a estação de tratamento do Sistema Alto Tietê. Com isso, a Sabesp espera reduzir mais a dependência da Grande São Paulo do Sistema Cantareira - OESP, 24/3, Metrópole, p.A13. |
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"Uma iniciativa importante seria a criação de um plano estadual de contingenciamento voltado especificamente aos setores que mais consomem. Nele, o reúso e o controle sobre as vazões à disposição desses setores deverão ter um papel central. A crise hídrica também flagrou o Rio de Janeiro sem qualquer política para despoluir seus rios, o que é grave por um motivo simples: rios que servem como depósitos de esgoto e resíduos industriais poderiam servir para captação de água limpa e potável. Nossos corpos hídricos são alvo de esgoto sem tratamento, expondo ineficiência (ou inexistência) de saneamento básico em todos os 92 municípios", artigo de Flavio Serafini - O Globo, 24/3, Opinião, p.15. |
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Geral
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Um projeto em pauta esta semana no Senado tem alta chance de virar lei: o PLC (2/2015), que regulamenta o acesso ao patrimônio genético do país e à cobrança de royalties pelo uso da biodiversidade nacional. A proposta, já aprovada na Câmara, é de autoria do governo e tramita em regime de urgência constitucional - Valor Econômico, 24/3, Política, p.A6. |
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Apesar do aquecimento global registrado no último século, algumas áreas do planeta caminham na contramão desta tendência, experimentando uma queda nas temperaturas. Uma das mais destacadas delas é a região subpolar do Atlântico Norte, logo abaixo da Groenlândia, num fenômeno que os cientistas creditam à progressiva perda de sua cobertura de gelo. Este derretimento estaria alterando os padrões de circulação das correntes marítimas responsáveis pelo transporte de calor dos trópicos para a região numa escala sem precedentes nos últimos mil anos, mostra estudo publicado ontem no "Nature Climate Change". Com isso, as extensões de terra em ambos lados do oceano, na América e na Europa, correm o risco de enfrentar invernos mais rigorosos e duradouros e ver o nível do mar subir mais do que em outras áreas do mundo, ameaçando a sobrevivência de cidades costeiras, como Nova York e Boston - O Globo, 24/3, Sociedade, p.22. |
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