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Povos Indígenas
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Cerca de 300 pessoas participaram da cerimônia de entrega do relatório da Comissão da Verdade "Rubens Paiva", na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - Direto do ISA, 18/3. |
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Amazônia
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Considerada uma espécie de freio para as mudanças climáticas por sua capacidade de armazenar grandes quantidades de gás carbônico, a Amazônia poderá ter esse papel minimizado nos próximos anos. Estudo mostra que, em pouco mais de 20 anos, caiu pela metade a capacidade de a floresta absorver carbono da atmosfera. De um pico de 2 bilhões de toneladas de CO2 por ano na década de 1990, a captação desse bioma se reduziu a 1 bilhão de toneladas e, pela primeira vez, é menor que as emissões de combustíveis fósseis na América Latina. O trabalho, publicado ontem pela revista "Nature", foi desenvolvido ao longo de 30 anos e teve participação de uma equipe internacional de quase cem pesquisadores, liderados pela Universidade de Leeds (Reino Unido). A pesquisa alerta ainda que as taxas de mortalidade de árvores da Amazônia aumentaram em mais de um terço desde meados da década de 1980, o que afeta a sua capacidade de armazenar carbono - O Globo, 19/3, Sociedade, p.29. |
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A Agência Nacional de Águas (ANA) acusou o consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dono da hidrelétrica de Jirau, de não ter executado todas as obras exigidas da empresa para evitar novas inundações do Rio Madeira. Em ofício encaminhado em 26 de janeiro para o consórcio de Jirau, o presidente da ANA, Vicente Andreu, diz que "a não implementação integral das medidas estruturais de proteção contra inundações de responsabilidade dessa empresa (ESBR)" passou a exigir "medidas adicionais para atender às condicionantes de proteção das infraestruturas e localidades a montante (acima) do reservatório da hidrelétrica Jirau". Segundo a ANA, as medidas estão previstas desde abril de 2009 - OESP, 19/3, Economia, p.B5. |
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Mudanças Climáticas
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A mudança climática ameaça a geração da energia elétrica no Brasil - a vazão de rios pode diminuir entre 20% e 90% ao longo deste século comprometendo a geração de usinas hidrelétricas. O aumento de chuvas em determinadas regiões, que já causa danos à malha rodoviária brasileira, pode forçar a revisão do sistema de drenagem da rede de transportes. As projeções de elevação do nível do mar e do regime de ondas em 2030 e 2050 apontam para a necessidade de readequação dos portos no País. Alguns prontos-socorros e corpos de bombeiros em zonas costeiras estão em áreas de alta vulnerabilidade e correm o risco de ficar inoperantes no caso de eventos climáticos extremos no futuro. Análises na área de energia, infraestrutura, saúde e recursos hídricos fazem parte do estudo sobre vulnerabilidades brasileiras à mudança do clima coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República - Valor Econômico, 19/3, Brasil, p.A4. |
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Água
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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) desistiu de utilizar a parte poluída da represa Billings para abastecer a Grande São Paulo. O alto custo para o tratamento dessa água é a principal justificativa para o engavetamento do projeto. O plano inicial era transpor essa água para a represa do Rio Grande. Para isso, seriam usadas bombas gigantes e tubulações para que a água passasse de uma represa para a outra, abaixo da rodovia Anchieta. No Rio Grande, a água suja da Billings seria então diluída com a água boa do local. Depois, poderia ser levada por adutoras ao sistema Alto Tietê e, com isso, atender bairros abastecidos pelo Cantareira. Nova aposta é acelerar obra que interliga o Rio Grande a braço limpo da Billings - FSP, 19/3, Cotidiano, p.C1. |
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As incertezas sobre a continuidade da seca e a obra de transposição de água do Paraíba do Sul podem adiar para 2016 a renovação da outorga do Sistema Cantareira. Prevista inicialmente para agosto de 2014, a definição das regras de operação do manancial que abastece as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas foi remarcada para outubro deste ano por causa da crise. As duas cidades pleiteiam mais água do que o sistema comporta. A possibilidade de novo adiamento da renovação da outorga foi admitida ontem pelo presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu - OESP, 19/3, Metrópole, p.A15. |
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Código Florestal
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"Aos poucos o Estado de São Paulo vêm adotando medidas para contrapor os retrocessos praticados na legislação ambiental brasileira com o novo Código Florestal e enfrentar, entre diversas consequências, a crise da água na região Sudeste. Os vetos parciais do governador Geraldo Alckmin ao chamado "Código Florestal Paulista" (PL 219/14), aprovado pela Assembleia Legislativa em dezembro passado, após alertas da sociedade de que o projeto agravaria ainda mais a crise hídrica em São Paulo, ainda não foram apreciados pelos deputados paulistas. O controverso projeto de lei reproduziria em São Paulo as principais falhas e inconstitucionalidades apontadas na lei federal, sobretudo no que se refere às Áreas de Preservação Permanente", artigo de Pedro Luiz Passos - Valor Econômico, 19/3, Opinião, p.A12. |
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