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Direto do ISA
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Carta de camponeses, povos indígenas e tradicionais repudia ação de indústria contra seus direitos no debate sobre proposta que trata dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais. Projeto deve ser votado em comissões do Senado entre esta e a próxima semana - Direto do ISA, 19/3. |
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Tem sido um desafio envolver os jovens nas atividades rurais e florestais. Na Associação Rede de Sementes do Xingu (ARSX), não é diferente. A maioria dos coletores é formada por adultos e até idosos. Se jovens não entrarem na atividade, o futuro da Associação estará comprometido. Mas o trabalho tem despertado o interesse dos mais novos, que começam a seguir os passos dos mais experientes, garantindo que a região Xingu Araguaia mato-grossense continuará tendo coletores de sementes florestais por muitos anos - Blog do Xingu/ISA, 20/3. |
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A partir deste domingo, 22/3, o Fantástico, programa da Rede Globo, começa a exibir o documentário Amazônia S/A, dirigido pelo cineasta Estevão Ciavatta, da Pindorama Filmes - Direto do ISA 20/3. |
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Água
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A escassez de água potável mesmo onde o recurso natural é abundante é uma realidade desafiadora que demanda, às vezes, mais criatividade do que grandes investimentos. Na Amazônia, a maior bacia hidrográfica do mundo, cerca de cinco milhões de pessoas em áreas rurais da região não têm acesso à água potável. O abastecimento é considerado problema grave porque a falta de saneamento produz uma água com índices de turbidez acima do valor máximo permitido, teores de ferro e alumínio elevados e presença de coliformes. Em trinta anos, a mortalidade infantil no Estado do Amazonas caiu de 69,1 para 16,7 por mil nascidos vivos, mas ainda assim é quase o dobro dos 9,2 por mil de Santa Catarina, de acordo com o IBGE - Valor Econômico, 20/3, Especial, p.F4. |
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Os estados de São Paulo, Rio e Minas Gerais, em conjunto com a Agência Nacional de Águas (ANA), chegaram a um acordo que determina que a vazão do Rio Paraíba do Sul será gerida de forma mais conservadora, com escoamentos fixos para cada reservatório, de modo a evitar futuras crises como a dos últimos meses, que ameaçou o abastecimento da região. As condições dessa proposta - que será submetida ao ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, que vem acompanhando a questão - serão apresentadas nesta sexta-feira ao grupo de trabalho criado há cerca de um ano para debater a situação da bacia - O Globo, 20/3, Rio, p.22. |
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A quantidade de água retirada hoje do Cantareira para abastecer 5,6 milhões de pessoas na Grande SP pode ser cortada quase à metade no inverno, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB). A partir de junho, a chamada vazão do sistema cairia dos atuais 14 mil litros por segundo para até 8.000 l/seg. Antes do início da atual crise da água, a vazão estava em 33 mil litros por segundo. Segundo Alckmin, a diferença de 6.000 litros por segundo entre a vazão atual e a prevista para o inverno será compensada com obras em andamento, em especial a ligação entre os sistemas Rio Grande e o Alto Tietê, no extremo leste da Grande SP - FSP, 20/3, Cotidiano, p.C3. |
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Um dos principais estudiosos sobre dengue do país, o pesquisador Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, diz em entrevista que não há ainda nenhum dado ou pesquisa que mostre relação entre a crise hídrica e o avanço da doença - FSP, 20/3, Cotidiano, p.C6. |
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Energia
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O governo planeja reduzir em 10 pontos porcentuais a participação da geração hidrelétrica na matriz energética brasileira nos próximos dez anos. Hoje esse porcentual está em 68% e a intenção do governo é chegar em 2024 em 58%. A nova meta está ainda em estudos na Empresa de Planejamento Energético (EPE), mas a redução da dependência hídrica ganhou importância depois da crise causada pela seca histórica que atingiu vários Estados. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, após 2001 houve expansão da capacidade instalada de geração em ritmo maior que o aumento do consumo (87,6% versus 53,9%); mudança paulatina da matriz, com maior oferta de geração térmica, e inclusão média anual de 1,5 mil km de linhas de transmissão - OESP, 20/3, Economia, p.B3. |
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A EPE prevê que sejam leiloadas 19,3 mil km de linhas de transmissão neste ano. Os empreendimentos devem demandar investimentos da ordem de R$ 26,1 bilhões. Entre os projetos está o segundo sistema de transmissão de Belo Monte. O empreendimento envolve 2,5 mil km de linhas e investimento de R$ 6,5 bilhões. O presidente da EPE também destacou que a capacidade instalada de energia eólica no país deverá alcançar 8,115 mil megawatts (MW) neste ano, contra 4,9 mil MW em 2014. "Em 2015 vamos dobrar a capacidade instalada de eólicas. E em 2016 vamos chegar a uma 'Belo Monte' de eólicas", disse o executivo, em relação ao volume previsto de capacidade eólica para o próximo ano, de 11,4 mil MW - Valor Econômico, 20/3, Brasil, p.A5. |
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Geral
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Escolhido ontem relator do novo Código da Mineração na comissão especial que discutirá o tema na Câmara dos Deputados, Leonardo Quintão (PMDB-MG) afirmou que seu relatório terá poucas mudanças em relação ao substitutivo que apresentou na legislatura passada, quando também exerceu a função e divergiu do governo nos principais pontos da proposta. Os líderes partidários decidiram reconduzir também o presidente da comissão, deputado Gabriel Guimarães (PT-MG), para que a votação seja concluída mais rápido e fecharam acordo para que o projeto seja analisado até 17 de abril na comissão e depois encaminhado para discussão no plenário da Câmara. Não foi reaberto o prazo para apresentação de emendas - Valor Econômico, 20/3, Política, p. A10. |
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"Já passou há muito da hora de uma estratégia que coloque no centro e no início os fatores que mais poderiam beneficiar-nos: a nossa rica biodiversidade, a possibilidade de matriz energética 'limpa' e renovável, a relativa abundância de recursos hídricos (que vai sendo atingida por questões como as do desmatamento, do mau uso, do desperdício, etc.). Em lugar dessas prioridades, o governo desmantela, na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o quadro técnico que coordenava 'o maior estudo já feito sobre adaptação às mudanças climáticas'. E na hora em que o Acre se encontrava debaixo da maior enchente da História e regiões pouco mais a norte enfrentavam seca terrível. O Brasil é o 11o. país mais ameaçado pelo clima", artigo de Washington Novaes - OESP, 20/3, Espaço Aberto, p.A2. |
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