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Direto do ISA
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Vocês, brancos, não têm alma é um livro de histórias cuja segunda edição está sendo lançada pela editora Azougue em coedição com o ISA. São histórias assustadoras, divertidas, misteriosas, vividas no mato, junto aos índios do Alto Rio Negro, contadas pelo antropólogo gaúcho Jorge Pozzobom (1955-2011). Cronologicamente arrumadas - de 1981 a 2001, elas se passam em um cenário amazônico da fronteira do Brasil com a Venezuela e a Colômbia - Direto do ISA, 7/11. |
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Mudanças Climáticas
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Em 2012, o Brasil emitiu a menor quantidade de gases-estufa em 20 anos: 1,48 bilhão de toneladas de CO2 equivalente. A redução do desmatamento na Amazônia foi a principal responsável pelo bom desempenho. Entre 1990 e 2012, as emissões brasileiras cresceram 7% - bem abaixo da média mundial, que foi de 37%. Lançado ontem, o Seeg (Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa) é um esforço do Observatório do Clima, um coletivo de ONGs ambientais. Segundo o relatório, outros setores têm tido "uma nítida tendência de aumento de emissões". A subida mais significativa foi no setor energético, que elevou suas emissões de gases de efeito estufa em 126% entre 1990 e 2012 - FSP, 8/11, Ciência, p.C10. |
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O Brasil é hoje o sétimo maior emissor de gases-estufa. O campeão é a China, seguido pelos Estados Unidos. O Brasil responde por 2,8% das emissões globais, ou 1,48 gigatonelada. Se a boa notícia é que as emissões relacionadas ao desmatamento vêm caindo, a má é que as de todos os outros setores estão crescendo, e muito. No período entre 1990 e 2012, as emissões brasileiras produzidas nos processos industriais, energia, resíduos e agropecuária cresceram bem mais do que a média mundial. Nesse período, as emissões relacionadas ao uso da terra (o jargão para desmatamento) caíram 35%. Enquanto isso, as do setor de energia (que inclui transportes) subiram 126% (a média mundial foi 37%), os processos industriais, 65%, as de resíduos aumentaram 64%, e as da agropecuária, 45% - Valor Econômico, 7/11, Brasil, p.A5. |
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O Brasil está no caminho de alcançar o compromisso voluntário de redução de emissões até 2020 ao controlar o desmatamento na Amazônia. A má notícia é que a tendência dos outros setores da economia é de crescimento das emissões. Ou seja: o país tem que discutir cenários de redução para depois de 2020 com novas políticas e decisões de investimentos. Esta é a mensagem do estudo "Mitigação das Mudanças Climáticas", a última parte do primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN), produzido por 345 pesquisadores do país reunidos no Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). O estudo foi lançado ontem em Belém e sugere medidas de redução de emissões nos vários setores - Valor Econômico, 8/11, Brasil, p.A5. |
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Geral
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Em entrevista, o ministro César Borges diz compreender o desinteresse do empresariado em muitas obras públicas, por conta de um "cipoal de dificuldades" que, segundo ele, passa por um processo complicado de licenciamento. "O atraso na liberação de licenças pelos órgãos de meio ambiente e Funai está prejudicando o andamento de grandes obras. O processo de licenciamento precisa mudar. Uma série de exigências vai hoje para o Ibama, que acaba não podendo dar licença ambiental, porque tem que atender reivindicações de órgãos como Funai, Fundação Palmares e Instituto Chico Mendes. Estamos trabalhando na reformulação da portaria, para dar ao Ibama a condição de verificar o que é procedente ou não. Queremos que ele atue como responsável pelo que vem desses outros órgãos. Isso é coisa para este ano ainda. O texto já está bastante delineado" - Valor Econômico, 8/11, Brasil, p.A4. |
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"No II Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, semana passada, se discutiu o caminho inverso: por meio do desenvolvimento local chegar à desconcentração da renda e do uso de recursos, à descentralização na geração e na distribuição de energia. Será inescapável optar por soluções em que o desenvolvimento se dê pela agregação local de valores, que permita também maior participação das mulheres, geração localizada de energia e de sua distribuição, criação de parques científicos que tornem viáveis soluções locais adequadas (e evitem concentração de poder), propiciem criação de postos de trabalho (e tornem desnecessárias migrações), produção localizada de alimentos. E muito mais", artigo de Washington Novaes - OESP, 8/11, Espaço Aberto, p.A2. |
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