Além de viver de pesca, a população de Guaraqueçaba – município paranaense de 8 mil habitantes e com jeito de vila de pescadores –, trabalha em fazendas de palmeira imperial, em órgãos públicos, no comércio e no turismo. No entanto, há quem pratique a extração ilegal de palmito nativo jussara e caça.
Para afastar os moradores das atividades ilícitas, cooperativas têm sido as melhores alternativas. Com apoio do governo do Paraná, a cooperativa de artesãos de Guaraqueçaba, formada, em sua maioria, por mulheres de pescadores, comercializa produtos biossustentáveis, feitos com fibras de banana, cipós, juncos e outros materiais naturais.
As flores de escamas de peixes são o cartão de visita do centro de compras, que conta com 33 cooperados. Mulher de pescador, Rosilda Américo Cunha, 45 anos, quer aprender a função para complementar a renda familiar, apesar de seus seis filhos já terem deixado Guaraqueçaba rumo a Paranaguá e Curitiba em busca de melhores condições para o estudo e para o trabalho:
– Quero ficar. Aqui a gente vive tranquilo, não tem violência, não tem nada. Só vamos para Curitiba em caso de doença.
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FONTE : Diário Catarinense, edição de 28/12/2010.
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