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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MATA ATLÂNTICA NO PARANÁ : PESQUISA E ECOTURISMO (Parte 2)

Pasto de búfalos virou floresta.

O Boticário investe 1% da receita líquida para a Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. O objetivo não é a pesquisa para desenvolvimento de novos produtos à base de recursos naturais, como muitos pensam. A ideia inicial do fundador e presidente da empresa, Miguel Krigsner, era plantar uma árvore para cada perfume vendido, plano que se tornou inviável diante da dimensão que a empresa atingiu.

Decidiu-se, então, desenvolver projetos ambientais e promover o reflorestamento. Mais de 80 trabalhos de pesquisadores foram apoiados somente na Reserva do Morato. A fundação mantém também a Reserva Natural Serra do Tombador, em Cavalcante (GO), desde 2007. Ambas são Reservas Particulares do Patrimônio Nacional (RPPN), cujo objetivo é a conservação.

Quando a Fundação O Boticário comprou a área de 980 hectares na comunidade de Morato, em Guaraqueçaba, ela era uma fazenda de búfalos. Hoje, o que era pasto voltou a ser floresta, e o tamanho da reserva deve chegar a 2.340 hectares, assim que algumas compras forem finalizadas. A Reserva do Morato tem alojamento com laboratório para estudantes e pesquisadores, e duas novas espécies de peixes já foram descobertas: a Listruta boticário (tipo de bagre) e a Trichomycterus guaraquessaba. Além da pesquisa, a educação ambiental é promovida com cursos e com o ecoturismo.


Como chegar

Por terra
- Por terra, o percurso de Curitiba até a comunidade do Morato, em Guaraqueçaba, pode ultrapassar três horas de viagem de carro. Pela BR-277, saindo de Curitiba em direção ao litoral norte do Paraná, pegue a PR-408, que passa por Morretes, no km 30. Antes de chegar à cidade de Antonina, entre na PR-440 e siga as placas indicando Guaraqueçaba. Em seguida, pegue a PR-405. Outra opção é ir pela BR-116, partindo de Curitiba em direção a São Paulo, até a estrada da Graciosa (km 60). Em Antonina, entre na PR-440 e, em seguida, na PR-405.

Por mar
- Quem optar por pegar um barco em Paranaguá economiza tempo e admira uma bela paisagem (dá até para ver golfinhos), mas não dinheiro. Em cerca de uma hora, chega-se a Guaraqueçaba. O aluguel de uma lancha com capacidade para mais de 10 pessoas pode sair por até R$ 500. Dá também para embarcar em barcos urbanos, que saem diariamente da frente do Mercado Público de Paranaguá, por R$ 15. Há apenas dois horários, um de ida pela manhã e outro de volta à tarde. Um táxi costuma sair em torno de R$ 100.
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FONTE : Diário Catarinense, edição de 28/12/2010.

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