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terça-feira, 9 de novembro de 2010

EUA cria mercado para frear o despejo de poluentes no maior estuário do país

Na última semana foi realizado o primeiro leilão do mercado estabelecido para incentivar a adoção por empresas e agricultores de tecnologias que impeçam que seus resíduos acabem no fundo da Chesapeake Bay, maior estuário dos Estados Unidos, localizado entre a Virginia e Maryland.

Ao todo foram vendidos créditos em quantidade equivalente a nove toneladas de nitrogênio a US$ 3 cada meio quilo.

Sob o esquema, fazendeiros e empresários que reduzirem sua poluição recebem créditos, que são então leiloados para usinas de tratamento de água que precisam cumprir metas governamentais ou para companhias interessadas em ações de marketing ecológico.

A região de Chesapeake Bay sofre com a proliferação de algas por causa dos resíduos lançados nos rios pelas atividades humanas. Essas algas acabam reduzindo a suprimento de oxigênio das águas e criam verdadeiras zonas mortas.

Este problema já vem se arrastando há 25 anos e utilizar o mercado para solucioná-lo é a aposta do governo Obama.
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FONTE : Fabiano Ávila, da Carbono Brasil (Envolverde/CarbonoBrasil).

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