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sexta-feira, 11 de julho de 2014


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Cidades, Mineração, Mudanças Climáticas, Pesticidas
Ano 14
11/07/2014

 

Água

 
  Embora já tenha chovido nas represas em dez dias mais do que choveu em junho inteiro, a crise hídrica no Sistema Cantareira se agravou neste mês. Dados do comitê que monitora o manancial revelam que, até ontem, o volume médio de água que chegou aos reservatórios foi 64% menor do que no mês passado, que é considerado o mais seco da história do sistema. Ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que pretende estender o bônus para quem economizar água até o próximo ano. A prorrogação indica que o governo trabalha com a hipótese de a crise do Cantareira se estender no próximo ano - OESP, 11/7, Metrópole, p.A12.
  O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) registrou uma média de 13 queixas por dia de falta d'água na Grande São Paulo, por meio da campanha "Tô sem água", lançada no dia 26 de junho. Até ontem, havia 178 relatos de falhas no abastecimento, dos quais 74% no período noturno. Segundo o Idec, 76% das queixas são de cortes todos os dias, e a maior parte das reclamações vem da zona oeste da capital paulista (30%). Segundo a Sabesp, não há racionamento em nenhuma das 365 cidades onde opera - OESP, 11/7, Metrópole, p.A12.
  As chuvas leves da noite de quarta-feira e manhã de ontem nas regiões de Sorocaba, Campinas e Ribeirão Preto (SP) não foram suficientes para mudar o nível dos reservatórios, reduzido ao mínimo em razão da estiagem que atinge o Estado desde janeiro. O racionamento oficial já atinge mais de 1 milhão de pessoas - considerando que o rodízio é parcial em Sorocaba. Nessa região, 11 cidades já adotaram o racionamento e outras correm o risco de cortes no fornecimento de água. Em Ribeirão são mais de 20 municípios com falta de água e 7 com o racionamento já iniciado - OESP, 11/7, Metrópole, p.A12.
  Moradores de Itu (SP), que estão sob racionamento de água há cinco meses, resolveram apelar aos céus para que volte a chover na cidade. Na quarta-feira (9), eles saíram em caminhada organizada pelo padre Francisco Carlos Rossi, da paróquia da Candelária, pedindo que Deus mande chuva para a região - FSP, 11/7, Cotidiano, p.C4.
   
 

Geral

 
  Mais da metade da população mundial vive em cidades, e, até 2050, outras 2,5 bilhões de pessoas deverão se juntar às 3,9 bilhões que já estão nelas, fazendo com que duas em cada três seres humanos estejam em áreas urbanas. A mudança no perfil populacional se dará principalmente em algumas das regiões mais pobres do planeta, o que representará enormes desafios, que vão de infraestrutura a emprego, passando por serviços básicos como saúde e educação. A conclusão é da revisão deste ano do relatório "Perspectivas da Urbanização Mundial", produzido pela ONU e divulgado ontem - O Globo, 11/7, Sociedade, p.30.
  Um polêmico pesticida que se tornou um dos mais utilizados no mundo foi, pela primeira vez, associado diretamente à redução do número de aves em áreas agrícolas. Cientistas mostraram que a população de 15 espécies que se alimentam de insetos, como andorinhas e estorninhos, têm diminuído significativamente na Holanda, ao longo dos últimos 20 anos, com o aumento do uso de pesticidas neônicos desde os anos 90 - O Globo, 11/7, Sociedade, p.29.
  "A questão da mudança climática se torna uma preocupação crescente entre empresários e governantes de todos os matizes. Achim Steiner, do Pnuma, aposta num bom acordo em Paris, no final de 2015, decisiva reunião de cúpula sobre o clima. Nos EUA, líderes da política e da economia -democratas e republicanos- vieram a público para defender que a inação diante dos problemas do clima, hoje, custará caro no futuro cada vez menos distante. A manifestação apareceu no relatório 'Risky Business' (negócio arriscado). Seu raciocínio é cristalino: por remoto que seja o perigo, faz-se seguro contra incêndio; que sentido haveria, então, em ignorar os riscos do aquecimento global? A resposta será dada, ou não, em Paris", editorial - FSP, 11/7, Editoriais, p.A2.
  "Aa atividade mineral enfrenta preconceitos e incompreensões históricas. Exemplo é a polêmica em torno da interação entre a atividade mineral e a preservação de cavidades naturais subterrâneas, o que não passa de uma falsa dicotomia. A legislação representa um avanço na proteção do patrimônio espeleológico (referente àquilo que vive em caverna). Permite a classificação em níveis de relevância por meio de estudos espeleológicos obrigatórios com amostragem de 100%, que devem ser contratados pelo empreendedor no contexto dos demais estudos associados ao licenciamento ambiental. Como resultado, a mineração tem sido o maior contribuinte de informações relacionadas à espeleologia brasileira", artigo de José Fernando Coura - FSP, 11/7, Tendências/ Debates, p.A3.
   
 
Imagens Socioambientais

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