24 de julho de 2014
(da Redação da ANDA)
O aeroporto de Houston, no Texas (EUA) provocou a ira de defensores de direitos animais ao ter usado veneno para matar, “em nome da saúde e segurança públicas”, centenas de pássaros considerados “incômodos”. As informações são da Care2.
O canal de notícias KHOU.com relatou que a United Airlines fez uma parceria com uma empresa de controle de pragas, contratando-a para envenenar os pássaros sob a alegação de um esforço para “reduzir riscos à saude e segurança apresentados pelos animais” no Aeroporto Intercontinental de Bush. A companhia contratada utilizou o veneno Avitrol e colocou sementes de milho contaminadas em 20 locais diferentes ao redor dos terminais do aeroporto, e também no hangar de manutenção da United.
De acordo com o fabricante do Avitrol, que possui uma substância que afeta o sistema nervoso das aves, o veneno supostamente assusta outros pássaros que vêem seus semelhantes em sofrimento. Os fabricantes alegam que esse veneno “não causa dor” mas, das centenas de aves cujas mortes foram confirmadas, muitas puderam ser vistas sofrendo claramente enquanto morriam devagar.
Testemunhas descreveram a cena perturbadora de centenas de pássaros caindo do céu, tendo convulsões e contorcendo-se no chão. Uma filmagem mostrou a natureza inquestionavelmente desumana dessas substâncias ao registrar um pássaro lutando por uma hora antes de morrer.
Críticos do envenenamento insistem em delatar que esse não é um modo humano de se lidar com as aves acusadas de representar perigo aos aeroportos. O próprio Avitrol foi proibido em diversas cidades e em todo o estado de Nova York, devido a preocupações quanto à crueldade e ao grande risco de seu uso em lugares públicos.
Oficiais do aeroporto defenderam a ação em um comunicado, dizendo que geralmente usam métodos não letais para controlar pássaros mas que também usam e usarão produtos químicos “aprovados”. Segundo a reportagem, após uma revisão do que aconteceu, funcionários do Serviço de Vida Selvagem concluíram que o uso do veneno foi perfeitamente ao encontro das diretrizes regulatórias para se lidar com aves “incômodas”.
No entanto, depois da reação pública, as autoridades manifestaram alguma discordância quanto ao envenenamento. A prefeita Annise Parker envolveu-se e disse que a cidade de Houston irá rever a maneira de tratar conflitos de vida selvagem em aeroportos, declarando que “A gerência do sistema do aeroporto de Houston está ciente da natureza sensível desse assunto e certamente deseja avançar nesse tema de uma maneira mais respeitosa”.
Diante da declaração da prefeita, um porta-voz da United disse que a companhia aérea vai trabalhar junto ao contratante para explorar métodos alternativos de controle das aves no aeroporto, no futuro.
Enquanto os defensores dos animais reconhecem a ameaça potencial de colisões com pássaros, eles estão pressionando por alternativas, incluindo redes, eliminação das fontes de alimento, uso do controle de natalidade, ruídos e estudo do paisagismo para tornar os aeroportos menos desejáveis para pouso das aves.
Ainda assim, outros argumentam que matar as aves só irá abrir a área para que novas aves entrem, o que levará a um ciclo de matança sem fim, e, como qualquer outra substância deixada para supostamente controlar a vida selvagem, o veneno apresenta riscos secundários porque não discrimina entre os animais que mata.
Assine a petição e ajude a pedir ao aeroporto do Texas que pare de usar métodos letais para controlar pássaros e adote alternativas que preservem a vida dos animais ao mesmo tempo em que mantenham a segurança das pessoas.
O aeroporto de Houston, no Texas (EUA) provocou a ira de defensores de direitos animais ao ter usado veneno para matar, “em nome da saúde e segurança públicas”, centenas de pássaros considerados “incômodos”. As informações são da Care2.
O canal de notícias KHOU.com relatou que a United Airlines fez uma parceria com uma empresa de controle de pragas, contratando-a para envenenar os pássaros sob a alegação de um esforço para “reduzir riscos à saude e segurança apresentados pelos animais” no Aeroporto Intercontinental de Bush. A companhia contratada utilizou o veneno Avitrol e colocou sementes de milho contaminadas em 20 locais diferentes ao redor dos terminais do aeroporto, e também no hangar de manutenção da United.
De acordo com o fabricante do Avitrol, que possui uma substância que afeta o sistema nervoso das aves, o veneno supostamente assusta outros pássaros que vêem seus semelhantes em sofrimento. Os fabricantes alegam que esse veneno “não causa dor” mas, das centenas de aves cujas mortes foram confirmadas, muitas puderam ser vistas sofrendo claramente enquanto morriam devagar.
Testemunhas descreveram a cena perturbadora de centenas de pássaros caindo do céu, tendo convulsões e contorcendo-se no chão. Uma filmagem mostrou a natureza inquestionavelmente desumana dessas substâncias ao registrar um pássaro lutando por uma hora antes de morrer.
Críticos do envenenamento insistem em delatar que esse não é um modo humano de se lidar com as aves acusadas de representar perigo aos aeroportos. O próprio Avitrol foi proibido em diversas cidades e em todo o estado de Nova York, devido a preocupações quanto à crueldade e ao grande risco de seu uso em lugares públicos.
Oficiais do aeroporto defenderam a ação em um comunicado, dizendo que geralmente usam métodos não letais para controlar pássaros mas que também usam e usarão produtos químicos “aprovados”. Segundo a reportagem, após uma revisão do que aconteceu, funcionários do Serviço de Vida Selvagem concluíram que o uso do veneno foi perfeitamente ao encontro das diretrizes regulatórias para se lidar com aves “incômodas”.
No entanto, depois da reação pública, as autoridades manifestaram alguma discordância quanto ao envenenamento. A prefeita Annise Parker envolveu-se e disse que a cidade de Houston irá rever a maneira de tratar conflitos de vida selvagem em aeroportos, declarando que “A gerência do sistema do aeroporto de Houston está ciente da natureza sensível desse assunto e certamente deseja avançar nesse tema de uma maneira mais respeitosa”.
Diante da declaração da prefeita, um porta-voz da United disse que a companhia aérea vai trabalhar junto ao contratante para explorar métodos alternativos de controle das aves no aeroporto, no futuro.
Enquanto os defensores dos animais reconhecem a ameaça potencial de colisões com pássaros, eles estão pressionando por alternativas, incluindo redes, eliminação das fontes de alimento, uso do controle de natalidade, ruídos e estudo do paisagismo para tornar os aeroportos menos desejáveis para pouso das aves.
Ainda assim, outros argumentam que matar as aves só irá abrir a área para que novas aves entrem, o que levará a um ciclo de matança sem fim, e, como qualquer outra substância deixada para supostamente controlar a vida selvagem, o veneno apresenta riscos secundários porque não discrimina entre os animais que mata.
Assine a petição e ajude a pedir ao aeroporto do Texas que pare de usar métodos letais para controlar pássaros e adote alternativas que preservem a vida dos animais ao mesmo tempo em que mantenham a segurança das pessoas.
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