A proposta do novo vídeo é apresentar argumentos que levem em consideração toda a complexidade que existe em construir uma hidrelétrica numa determinada área.
“Trabalhamos em prol de um planejamento energético que considere de forma balanceada a complexidade ambiental, econômica e social daquela região. Existem alternativas na busca de uma matriz energética limpa, de baixo carbono e que produza reduzidos impactos socioambientais”, afirmou.
O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, é outro especialista que aparece no vídeo. Em sua fala, ele ressaltou a necessidade de “eleger espaços que causem impactos sociais e ambientais reduzidos. Pelo potencial que a Amazônia representa, temos que reinventar a lógica do crescimento, e garantir que ele seja obtido sob bases sustentáveis”, declarou.
O segundo vídeo da campanha #SOSJuruena pode ser assistido abaixo:
Atualmente, o Governo Federal considera a possibilidade de construir duas hidrelétricas dentro do Parque Nacional do Juruena. Se construídas, apenas os reservatórios das hidrelétricas inundariam cerca de 40 mil hectares nesse Parque, e nos Parques Estaduais Igarapés do Juruena e Sucunduri, e nas Terras Indígenas Apiakás, Escondido e Pontal.
As barragens afetariam, ainda, a sobrevivência de 42 espécies de animais ameaçadas ou que só existem naquela região, além de todas as corredeiras do Rrio Juruena, inviabilizando processos ecológicos vitais para peixes migratórios, por exemplo.
Entenda a campanha
Para alertar a sociedade sobre o tema, o WWF-Brasil lançou a campanha SOS Juruena, em que disponibilizou uma petição em que pede apoio da população brasileira e mundial para, juntos, pressionarmos o governo para não permitir a construção das hidrelétricas dentro do Parque Nacional do Juruena e assim garantir que esta Unidade de Conservação se mantenha íntegra.
Até o momento, mais de 18 mil apoiadores, do Brasil e de diversos países, já assinaram o documento e se manifestaram contrários à construção desses empreendimentos.
Você também pode ajudar a nossa campanha. Além de assinar nossa petição, você pode distribuí-las em suas redes sociais e chamar seus familiares e amigos para assiná-la.
Para participar do movimento e assinar a petição clique aqui.
* Publicado originalmente no site WWF Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário