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Direto do ISA
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O I Seminário Água, saneamento e energia: Os impactos da usina de Belo Monte no Rio Xingu irá reunir nesta quinta-feira (25) especialistas e representantes da prefeitura de Altamira (PA) para debater os impactos na qualidade da água do Rio Xingu depois que a barragem hidrelétrica estiver concluída. Será no auditório do campus I da Universidade Federal do Pará (UFPA), que organiza o seminário e conta com o apoio do ISA - Blog do Xingu/ISA, 21/7. |
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Água
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Após ceder água para socorrer clientes atendidos pelo Sistema Cantareira, chegou a vez de o Alto Tietê ter o volume morto utilizado. Admitindo o esgotamento do segundo principal manancial que abastece a Grande São Paulo, a Sabesp anunciou ontem que pretende retirar 25 bilhões de litros das reservas profundas de duas das cinco represas que formam o sistema, o que daria uma sobrevida de 25 dias ao manancial - em julho, o déficit diário é de 1 bilhão de litros. Segundo a Sabesp, a medida só será adotada "caso seja necessário". Ontem, o Alto Tietê estava com 22,4% da capacidade máxima, de 520 bilhões de litros. Projeções apontam que esse volume pode acabar entre 90 e 120 dias, ou seja, até novembro - OESP, 22/7, Metrópole, p.A14. |
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Dois meses após iniciar o bombeamento do "volume morto" no sistema Cantareira, a Sabesp pediu para bombear mais 100 bilhões de litros da reserva, situada abaixo da captação das represas. A assessoria da Sabesp confirmou o envio do pedido aos órgãos reguladores, mas não esclareceu se o "volume morto" é extra ou parte do bombeamento em curso. O "volume morto" do Cantareira tem cerca de 400 bilhões de litros de água, dos quais 182,5 bilhões estão sendo bombeados desde 15 de maio. Até ontem (21/7), quase 60 bilhões de litros da reserva já haviam sido consumidos, e o nível do sistema era de 17% - FSP, 22/7, Cotidiano, p.C3. |
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"O jogo de cena eleitoral protagonizado pelo governo de São Paulo, ao informar pela mídia, em março de 2014, a existência de um projeto de transposição de águas da bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, e a resposta veemente do governo do Rio de Janeiro, criaram uma queda de braço que não ajuda na busca de uma solução do conflito hídrico. Diante do atual impasse, a melhor solução é o tratamento integrado do uso da água nas duas regiões metropolitanas. A ANA e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, bem como conselhos e órgãos estaduais de recursos hídricos, podem ter papel fundamental na criação da Região Hidrográfica de Gestão Integrada Rio-São Paulo, principalmente na articulação política para viabilizar a criação dessa saída", artigo de Jander Duarte Campos - O Globo, 22/7, Opinião, p.15. |
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Energia
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O governo decidiu mudar sua estratégia de licitação de linhas de transmissão de energia e, em alguns casos, vai promover os leilões desses projetos antes mesmo da conclusão das concorrências para a construção das usinas geradoras correspondentes. Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), essa antecipação dos leilões está sendo feita em áreas do país com grande potencial para construção de usinas. "Não é uma regra geral. Está focado na questão das eólicas, porque o grande problema que temos tido é com o atraso nas linhas transmissão desses parques", afirmou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. A construção dos projetos de transmissão encontra mais entraves -principalmente na área ambiental- e algumas usinas eólicas acabavam ficando prontas mais cedo que as linhas - FSP, 22/7, Mercado, p.B5. |
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