Visando reunir dados básicos sobre mudanças climáticas de uma maneira simples, o serviço meteorológico britânico, Met Office, elaborou um pôster com sete mapas mundiais
Com a grande quantidade de informações disponíveis atualmente sobre interações entre as alterações no clima e seus efeitos sobre a humanidade, é cada vez mais difícil ter um panorama do que isso significa em um cenário mais amplo.
Focando nesse esclarecimento, o Met Office criou um pôster (Clique aqui para ver o pôster ampliado e os mapas com maiores detalhes) baseado em informações técnicas provenientes da análise de dezenas de modelagens e vários parâmetros.
O pôster é um bom começo para as pessoas que estão buscando conhecimento sobre a questão climática, sendo na verdade um ‘teaser’ para um relatório técnico bem mais detalhado, que inclui informações que não foram possíveis de serem apresentadas nos mapas.
A publicação “Dinâmica humana das mudanças climáticas” visa ilustrar alguns dos impactos das alterações climáticas e populacionais no contexto de um mundo globalizado.
Dois tipos de informações foram incluídos nos mapas: a dinâmica humana atual; e as projeções futuras das alterações no clima e na população entre a linha de base atual (1981-2010) e o final do século 21 (2071-2100).
A publicação usou um cenário ‘business as usual’ (se nada for feito) para as emissões de gases do efeito estufa, não incluindo qualquer presunção sobre capacidade de adaptação às mudanças climáticas e nem sobre a implantação de medidas de mitigação.
Para ilustrar como as informações do mapa podem ser interpretadas, o Met Office disponibilizou também um panorama do cenário global como suplemento, e uma série de estudos de caso regionais são apresentados no próprio mapa.
Por exemplo, para a produtividade de culturas como o trigo e a soja, as projeções indicam reduções no Brasil e no norte da América do Sul e incrementos sutis no sul dessa região.
As projeções indicam que a América do Sul deve apresentar reduções na precipitação, aumento no número de dias secos e maiores temperaturas, combinados com o aumento na demanda por água para irrigação.
É possível constatar através das ilustrações que os diferentes impactos (tanto positivos quando negativos) e os contextos específicos nos quais ocorrem interagem de formas múltiplas e complexas.
O Oriente Médio, o Norte da África e partes da Ásia, por exemplo, são grandes importadores de trigo, soja, arroz e milho; isso os conecta aos efeitos das mudanças climáticas nos países exportadores do sul e sudeste asiáticos e na América do Sul e do Norte.
“Os futuros impactos das mudanças climáticas serão sentidos tanto localmente quanto globalmente, com as principais regiões importadoras sendo conectadas através do comércio aos impactos locais das alterações no clima das principais regiões exportadoras”, aponta a publicação.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)
Com a grande quantidade de informações disponíveis atualmente sobre interações entre as alterações no clima e seus efeitos sobre a humanidade, é cada vez mais difícil ter um panorama do que isso significa em um cenário mais amplo.
Focando nesse esclarecimento, o Met Office criou um pôster (Clique aqui para ver o pôster ampliado e os mapas com maiores detalhes) baseado em informações técnicas provenientes da análise de dezenas de modelagens e vários parâmetros.
O pôster é um bom começo para as pessoas que estão buscando conhecimento sobre a questão climática, sendo na verdade um ‘teaser’ para um relatório técnico bem mais detalhado, que inclui informações que não foram possíveis de serem apresentadas nos mapas.
A publicação “Dinâmica humana das mudanças climáticas” visa ilustrar alguns dos impactos das alterações climáticas e populacionais no contexto de um mundo globalizado.
Dois tipos de informações foram incluídos nos mapas: a dinâmica humana atual; e as projeções futuras das alterações no clima e na população entre a linha de base atual (1981-2010) e o final do século 21 (2071-2100).
A publicação usou um cenário ‘business as usual’ (se nada for feito) para as emissões de gases do efeito estufa, não incluindo qualquer presunção sobre capacidade de adaptação às mudanças climáticas e nem sobre a implantação de medidas de mitigação.
Para ilustrar como as informações do mapa podem ser interpretadas, o Met Office disponibilizou também um panorama do cenário global como suplemento, e uma série de estudos de caso regionais são apresentados no próprio mapa.
Por exemplo, para a produtividade de culturas como o trigo e a soja, as projeções indicam reduções no Brasil e no norte da América do Sul e incrementos sutis no sul dessa região.
As projeções indicam que a América do Sul deve apresentar reduções na precipitação, aumento no número de dias secos e maiores temperaturas, combinados com o aumento na demanda por água para irrigação.
É possível constatar através das ilustrações que os diferentes impactos (tanto positivos quando negativos) e os contextos específicos nos quais ocorrem interagem de formas múltiplas e complexas.
O Oriente Médio, o Norte da África e partes da Ásia, por exemplo, são grandes importadores de trigo, soja, arroz e milho; isso os conecta aos efeitos das mudanças climáticas nos países exportadores do sul e sudeste asiáticos e na América do Sul e do Norte.
“Os futuros impactos das mudanças climáticas serão sentidos tanto localmente quanto globalmente, com as principais regiões importadoras sendo conectadas através do comércio aos impactos locais das alterações no clima das principais regiões exportadoras”, aponta a publicação.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)
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