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sexta-feira, 25 de julho de 2014


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Biodiversidade, Energia, IDH, Sustentabilidade
Ano 14
25/07/2014

 

Geral

 
  Nos locais em que as comunidades não têm seus poderes legais reconhecidos, as florestas são mais vulneráveis ao desmatamento. A conclusão é do estudo "Garantindo direitos, combatendo a mudança climática", do Instituto de Recursos Ambientais (WRI) e da Iniciativa para Direitos e Recursos (RRI). O relatório avaliou a liberdade de atuação dos povos tradicionais em 14 países. A Indonésia ocupa a lanterna do ranking. No entanto, mesmo os líderes - Brasil, México e Guatemala - enfrentam problemas. Existe um impasse, pois o governo quer proteger os interesses nacionais e decidir o que fazer com as florestas, mas as comunidades locais reivindicam os seus direitos - conta o diretor do WRI, Robert Winterbottom. Outro problema brasileiro é a lentidão para reconhecer as comunidades tradicionais - O Globo, 25/7, Sociedade, p.24.
  O desmatamento é uma ameaça ambiental grave, obviamente, mas o "desfaunamento" -o sumiço de animais, mesmo em matas aparentemente preservadas- é um fenômeno igualmente perigoso e cada vez mais comum, alerta um novo estudo. O trabalho, publicado na revista "Science", é assustador porque diz respeito não apenas a animais grandes, que são alvo de caça desde tempos imemoriais, mas também a invertebrados, como borboletas ou besouros. As populações de invertebrados que os cientistas monitoraram regularmente sofreram declínio médio de 45% dos anos 1970 para cá. No caso dos vertebrados (de mamíferos a peixes), houve queda populacional média de 30% - FSP, 25/7, Ciência, p.C9; O Globo, 25/7, Sociedade, p.24.
  O Brasil subiu uma colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2013. Relatório divulgado na madrugada de ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra o País em 79º lugar entre 187 nações. O avanço discreto causou desconforto no governo Dilma Rousseff, que escalou três ministros para apresentar, horas depois, um relatório alternativo. Eles reclamam que o progresso teria sido de 12 posições, com o uso de dados mais atuais. Especialistas da ONU dizem que a subida do Brasil em apenas uma posição no ranking se deve à crise financeira internacional que começou em 2008, à desigualdade de renda e ao crescimento acelerado de países que só agora começaram a criar políticas de combate à extrema pobreza - OESP, 25/7, Metrópole, p.A14; FSP, 25/7, Poder, p.A9; O Globo, 25/7, Economia, p.17 a 20.
  "Excludente de responsabilidade". Esse termo tem sido muito usado nos processos que têm chegado à Aneel pelas mãos das concessionárias de energia que são donas dos grandes empreendimentos como Jirau, Santo Antônio e Belo Monte. Basicamente, as empresas querem ser eximidas da responsabilidade pelo atraso da entrada em operação de suas usinas. Elas alegam que não tiveram culpa pelo não cumprimento do cronograma. Assim, ficariam livres de multas ou mesmo de repor a energia que deveriam gerar dentro do prazo. A dona da concessionária de Belo Monte, Norte Energia, entrou em maio com um pedido para exclusão de responsabilidade na Aneel. A empresa alega que paralisações causadas por invasões ou decisões judicias afetaram o andamento das obras - OESP, 25/7, Economia, p.B11.
  As queixas de que a Sabesp tem cortado o fornecimento de água à noite, como uma espécie de rodízio camuflado, serão investigadas pela Arsesp (agência estadual de saneamento básico), órgão do governo que fiscaliza o serviço de água no Estado. A agência vai apurar falhas na capital e na Grande São Paulo. A Arsesp quer descobrir se a Sabesp está reduzindo a pressão da água à noite a níveis abaixo do permitido pelas normas técnicas do setor. Na prática, isso pode deixar as casas sem água, principalmente em locais mais altos - FSP, 25/7, Cotidiano, p.C5.
  
 
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