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Direto do ISA
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Nesta sexta-feira, às 15h, os mais de 500 Guarani Mbya e Nhandeva que vivem na Terra Indígena Jaraguá, na Zona Norte de São Paulo, realizam manifestação em protesto contra a decisão que determinou a reintegração de posse da área onde está a aldeia Tekoa Pyau, no interior da TI - Direto do ISA, 24/7. |
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Povos Indígenas
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Florestas em terras indígenas abrigam 37,7 bilhões de toneladas de carbono em todo o mundo. Se fossem destruídas, o CO2 lançado ao ar superaria as emissões globais de veículos durante 29 anos. Por sorte, os índios têm sido mais eficazes do que qualquer outro grupo humano no combate ao desmatamento. A estimativa está em um relatório divulgado nesta quarta-feira (23) pelas ONGs WRI (World Resources Institute) e RRI (Rights and Resources Initiative). Pesquisadores das duas entidades cruzaram os números de preservação florestal em terras indígenas e de povos tradicionais com dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) sobre biomassa de florestas. O levantamento foi feito em 2013 - FSP, 24/7, Ciência, p.C13; Valor Econômico, 24/7, Internacional, p.A9; O Globo, 24/7, Sociedade, p.29. |
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Ciência e saber indígenas unidos
A importância do saber tradicional das comunidades indígenas e da sua união com a ciência moderna na busca por soluções para problemas como a preservação da floresta e alternativas para o desenvolvimento sustentável também são destaque na programação da 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece esta semana no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco. Até domingo, pesquisadores, ativistas e lideranças de povos tradicionais vão discutir na "SBPC Indígena" temas como os desafios na promoção da educação e da saúde nas tribos sem sufocar sua cultura, a valorização da mesma e de seus serviços ambientais e uma maior autonomia de seus territórios, servindo de ponte entre os saberes tradicionais e a inovação científica e tecnológica - O Globo, 24/7, Sociedade, p.29. |
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Água
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Em meio à crise hídrica, nove cidades de São Paulo e cinco de Minas Gerais receberão um plano de combate à perda de água. A meta é reduzir a taxa de perdas para 25%, igual à da Grande São Paulo, até 2020. Atualmente ela é de 50% na região. Receberão os planos as cidades de Analândia, Bom Jesus dos Perdões, Ipeúna, Louveira, Rafard, Saltinho, São Pedro, Tuiuti, Valinhos, Camanducaia, Extrema, Itapeva, Sapucaí-Mirim e Toledo. Mais de 300 mil pessoas vivem nesses municípios. As cidades são abastecidas pelas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - FSP, 24/7, Cotidiano, p.C7. |
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"A pior crise de abastecimento da história de São Paulo, com o maior reservatório do estado virtualmente seco, derruba o mito de que a água não é um problema no Brasil. Principalmente, expõe a preocupante evidência de que o país - poder público, órgãos/empresas do setor e mesmo a população - é relapso com seus recursos hídricos. A água, um bem vital que escasseia em boa parte do planeta, ainda não é tratada como tal, e a sombra da seca - até aqui flagelo associado quase unicamente ao Nordeste - sobre as regiões metropolitanas da capital da mais rica unidade da Federação ameaça sair do terreno de impensável pesadelo para a realidade dos paulistanos e paulistas. Mas o risco de desabastecimento não é um problema localizado; é uma questão nacional", editorial - O Globo, 24/7, Opinião, p.20. |
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Energia
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Os meses de agosto e setembro devem ser ainda mais críticos para as hidrelétricas na região Sudeste e Centro-Oeste, que não conseguem entregar toda energia prevista devido à seca. Em uma apresentação feita na terça-feira, o diretor do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, previu que as hidrelétricas em operação no Brasil vão deixar de produzir em agosto 13% do volume que teriam de fornecer ao sistema elétrico - déficit conhecido pela sigla em inglês GSF (Generation Scaling Factor). O percentual é bem superior ao déficit esperado pelo setor para todo ano, de 7% - Valor Econômico, 24/7, Empresas, p.B3. |
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"A situação atual do setor elétrico é preocupante. Por um lado, há a crise energética por conta do baixo nível dos reservatórios, com o acionamento de usinas térmicas, por outro, os impactos econômicos e financeiros resultantes dessa situação, que se somam aos prejuízos derivados da 'renovação das concessões'. Estima-se que em 2014 a conta do setor alcançará a casa dos R$ 60 bilhões, sem considerar a conta de 2013. E quem pagará?", artigo de Adriano Pires - Valor Econômico, 24/7, Opinião, p.A10. |
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Geral
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O Brasil recebeu na terça-feira, pela primeira vez, uma autorização da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (Isba, em inglês) para realizar pesquisa e exploração de minérios numa área no Atlântico Sul, localizada além das águas jurisdicionais do país. A região é vista por geólogos como um potencial "pré-sal da mineração", tendo em vista sua capacidade exploratória, principalmente de cobalto, níquel, platina, manganês e tálio e telúrio, estes dois últimos da categoria terras-raras, mais valiosos. David Zee, professor da faculdade de oceanografia da UERJ, diz que a exploração do fundo do Atlântico Sul pelo governo tem de ser acompanhada de um cuidado com a preservação do ambiente marinho e com atenção extrema à biodiversidade - O Globo, 24/7, Economia, p.26. |
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A Justiça Federal determinou que uma faixa de 30 metros de largura na orla da lagoa da Conceição, um dos principais cartões postais de Florianópolis (SC), fique livre de construções. A prefeitura, a qual cabe cumprir a sentença, entende que será necessário demolir quase mil casas, lojas, restaurantes e marinas que ocupam há décadas o local. A decisão é de 2010 e não pode mais ser contestada. Mas, como não saiu do papel, em maio deste ano a Justiça Federal intimou o município a comprovar o cumprimento da sentença. A orla é considerada área de preservação permanente, e a medida visa proteger tanto o curso d'água como a vegetação e a fauna locais - FSP, 24/7, Cotidiano, p.C9. |
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Da borracha à burrice
"Em 2010, os representantes de 193 países reunidos em Nagoya, no Japão, aprovaram as regras básicas do chamado ABS (sigla em inglês para 'acesso e repartição de benefícios' oriundos da biodiversidade). E o Brasil? Em 2012, dias antes da Rio+20, o governo enviou o texto do protocolo para ser ratificado pelo Congresso. Nove meses depois, foi criada uma comissão especial para analisar o tema. Mas ela não andou e, tudo indica, não vai andar. A famosa bancada ruralista é contra, e os demais não querem se comprometer. A briga não é entre Produção e preservação, ambientalistas e ruralistas. A batalha que se avizinha é entre um modelo de economia novo e sustentável e outro antigo e anacrônico, que ainda acredita que os recursos naturais são inesgotáveis. Muitos países e empresas estão andando mais rápido do que nós", coluna de Agostinho Vieira - O Globo, 24/7, Economia Verde, p.26. |
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