Soluções para as APAs
por Lucas Tolentino, do MMA
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) incentivará o trabalho conjunto e a sustentabilidade na gestão das Áreas de Preservação Ambiental (APAs) do país. Durante a abertura do seminário destinado à discussão do assunto, na manhã desta terça-feira (05), o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, destacou o desafio de gerenciar as diversas ações permitidas nas APAs. O evento será realizado até quinta-feira (07) e tem o objetivo de levantar soluções para a questão.
Área de Proteção Ambiental é uma categoria de unidade de conservação criada com o intuito de proteger a qualidade ambiental e os recursos naturais existentes em um determinado território. O objetivo é preservar os processos naturais do bioma em que está inserida, além de direcionar o desenvolvimento e adequar as atividades de uso múltiplo às necessidades ambientais de cada área.
Prioridade
A criação e o gerenciamento de APAs estão entre as prioridades do MMA. Para Roberto Cavalcanti, estas unidades surgem como mecanismos fundamentais para a preservação da biodiversidade. “As questões burocráticas e administrativas sempre tiveram papel secundário na gestão das APAs em função dos objetivos comuns”, declarou.
O incentivo a uma economia verde baseado na preservação dos recursos naturais também é um dos objetivos. “A APA é uma classe de unidade de conservação em que o desenvolvimento sustentável é o grande ordenador da gestão”, afirmou Cavalcanti. “Um dos maiores desafios é conciliar, dentro de uma área restrita, quase todas as possibilidades de uso humano que podem existir.”
Realizado pelo MMA, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com a Agência de Cooperação Internacional Alemã (GIZ, na sigla em alemão), o seminário tem o objetivo de promover a discussão entre os gestores de APAs de todo o país e levantar recomendações ligadas à regulamentação dessa categoria de unidade de conservação.
O presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, afirmou que o diálogo entre os diversos atores é fundamental para a melhoria no trabalho desenvolvido nessas áreas. “Há um conjunto de variáveis na gestão das APAs que estão fora do nosso alcance. É preciso identificar quais são os fatores nas esferas locais e regionais que apresentam esses problemas”, explicou.
* Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário