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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SANTA CATARINA : Lagoa de Sombrio pede Socorro

A Lagoa de Sombrio que apresenta uma superfície de aproximadamente 5.000 hectares, ou seja, 54 km2, sendo assim a maior lagoa de água doce de Santa Catarina. Era contada em versos: "A Lagoa de Sombrio corre que desaparece", criados e recitados por pessoas que amavam de todo coração a sua terra. A Lagoa de Sombrio chegava a ser maior que o Município de Maracajá, na Região Sul.

A Lagoa está apresentando problemas que podem comprometer todo o ecossistema da Região. Nos últimos 8 anos a lagoa baixou mais de um metro, afastando-se cerca de 90 metros do lugar aonde antes a água chegava. Outros problemas também começam a preocupar lideranças locais. A lagoa desemboca no rio Mampituba que tem ligação com o mar. Com a diminuição do nível da lagoa, a água salgada está entrando, provocando o processo de salinização, altamente prejudicial para a pesca e a sobrevivência da espécies de peixes, entre outros.

Fontes poluidoras

Os pescadores da Região, cerca de 300 famílias que sobrevivem da pesca, estão preocupados com os níveis de poluição e com a diminuição dos peixes que vem sendo notada nos últimos anos. Na parte da lagoa que pertence a Sombrio a quantidade de peixes já diminuiu bastante, devido à poluição já existente, causada por derivados de mandioca que produz uma quantidade de amônia bem como herbicidas e agrotóxicos da produção de arroz além de vários postos de abastecimento de combustível nas margens da lagoa devido à passagem da BR 101.

Embora nessa lagoa tem um rico conjunto de organismo que dá a possibilidade de criar e manter peixes como traíra, jundiá, taínha, robalo, bagre e até mesmo o camarão rosa. Temos implicações na criação e produção desses seres devidos a essas principais poluições.

SOLUÇÃO PARA A LAGOA

Em maio de 97, a convite de algumas lideranças, o Ex-Ministro do Meio Ambiente, José Lutzemberg, visitou Sombrio e constatou que a Lagoa de Sombrio sofre com o assoreamento, a poluição por agrotóxicos, lixos e a salinização da água. Lutzemberg ressaltou a importância da construção de uma barragem para a diminuição da vazão de água que desemboca no Rio Mampituba, de 20 km/h para 10 km/h, além de uma grande discussão para a conscientização da comunidade.
Citou ainda: "É preciso fazer um trabalho educativo, integrando várias entidades e universidades do Sul do Estado, para conscientizar moradores, poderes..., Legislativo e Executivo sobre a importância da Lagoa para o desenvolvimento controlado da região".
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FONTE : http://www.sul-sc.com.br/

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