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Direto do ISA
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Confira o artigo de Nurit Bensusan sobre a figura do consentimento prévio informado no PL nº 7.735, que pretende regular o acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais a eles associados - Blog do PPDS/ISA, 8/1. |
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Em carta divulgada à opinião pública, a Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) classifica o discurso antiindígena da ministra da Agricultura Kátia Abreu, em sua posse, de "neocolonizador, autoritário e etnocêntrico". E pergunta qual será a marca da política indigenistas do segundo mandato de Dilma. Lembra ainda que quando foi empossada, a Presidente enfatizou seu compromisso em defesa de direitos conquistados quando disse: "Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás, só mais direitos e só o caminho à frente. Esse é meu compromisso sagrado perante vocês. Esse é o juramento que faço nessa praça". Leia a carta na íntegra - Direto do ISA, 9/1. |
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Água
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A economia de água esperada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) com a multa que entrou em vigor nesta quinta-feira, 8, não deve ser suficiente para estancar a queda do Sistema Cantareira, que ocorre há 20 meses consecutivos. A projeção mais otimista da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) sobre o impacto da sobretaxa prevê uma redução de gasto 65% menor do que o déficit atual do manancial. Nesta quinta, o Cantareira manteve-se estável, com 6,8% da capacidade. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) entrou ontem com uma ação na Justiça para tentar barrar a sobretaxa de até 100% - OESP, 9/1, Metrópole, p.A18; FSP, 9/1, Cotidiano, p.C4; O Globo, 9/1, Rio, p.8. |
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O volume médio de água nos quatro reservatórios ao longo do Rio Paraíba do Sul, que abastece cerca de 15 milhões de pessoas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio, caiu para 2,5%. Há um mês, o nível estava em 3%. Segundo o Centro de Previsão e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), baseado nos últimos 30 anos, eram esperados 420mm de chuvas para os meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2014. No entanto, choveu apenas 40mm. Para a vice-presidente do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap) e presidente do Comitê do Médio Paraíba do Sul, Vera Lúcia Teixeira, a situação é crítica - O Globo, 9/1, Rio, p.8. |
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"Caiu a ficha no lago seco de responsabilidade de Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, que preferiu desconversar sobre a falta d'água durante a campanha eleitoral até que chegássemos à beira da desidratação. Deixou o reajuste da água para depois da eleição, deixou a sobretaxa do excesso de consumo de água para depois da eleição. Na falta de um mercado, aumentar o preço de um bem escasso, além do mais desperdiçado e estratégico, é providência rudimentar. Não estamos nem discutindo 20 anos de inépcia e de descalabro ambiental de governos tucanos. Estamos falando de mera canetada de bom senso. Os economistas de Dilma 2 terão de fazer mágicas e milagres, assim como não temos mais o que fazer do que esperar o milagre da chuva, o grande plano de governo de Alckmin", artigo de Vinicius Torres Freire - FSP, 9/1, Mercado, p.B4. |
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Governo Dilma
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O Brasil registrou durante o primeiro governo da presidente Dilma Rousseff um aumento de concentração de terras em grandes propriedades privadas de pelo menos 2,5%. Dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) revelam que, entre 2010 e 2014, seis milhões de hectares passaram para as mãos dos grandes proprietários - quase três vezes o estado de Sergipe. Segundo o Sistema Nacional de Cadastro Rural, as grandes propriedades privadas saltaram de 238 milhões para 244 milhões de hectares - O Globo, 9/1, País, p.3. |
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"Não espanta que a nova composição do governo federal e de seus mais altos escalões tenha sido fruto não de novos planejamentos para resolver graves questões que o País enfrenta, e sim da necessidade de atender às reivindicações fisiológicas dos partidos que compuseram a aliança vitoriosa. Mas as notícias mais recentes na área ainda são surpreendentes. Vejam-se, por exemplo, as posturas do novo ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, para quem o entendimento de que ações humanas são forte causa de mudanças climáticas reflete apenas 'um cientificismo que tem por trás o controle dos padrões de consumo dos países pobres' - desprezando pareceres de centenas de milhares de cientistas na Convenção do Clima", artigo de Washington Novaes - OESP, 9/1, Espaço Aberto, p.A2. |
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"A recém-empossada ministra da Agricultura, Kátia Abreu, do PMDB, foi enfática: 'Latifúndio não existe mais'. A afirmação virou piada, já que os números mostram outra realidade no Brasil. A suavização dos problemas não é só desrespeito com o cidadão, mas falha grave nas relações públicas. Numa época em que as frases publicadas pela mídia são amplificadas nas redes sociais, a população responde rapidamente a esse cinismo, no melhor estilo não me engana que eu não gosto. Não se trata de exigir a figura de um político 'sincerão', que parece mais próxima da ficção, mas de querer que não seja desprezada de forma tão natural a gravidade dos desafios, ou seja, de não 'deslizar' para debaixo do tapete, com tamanha facilidade, os problemas vistos a olho nu", artigo de Alessandra Balles - FSP, 9/1, Opinião, p.A2. |
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Geral
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Acordo sobre Tapajós está próximo, diz Eletrobrás
A Eletrobrás e o Ministério de Minas e Energia têm apelado ao Ibama e à Funai pela liberação da licença ambiental da Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós. O objetivo é tornar viável o leilão da usina ainda no primeiro semestre deste ano. Em entrevista, o presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho, disse que a estatal está próxima de chegar a acordos que viabilizem a oferta da hidrelétrica, prevista para ser erguida no Rio Tapajós, próxima ao município de Itaituba, no Pará. A Funai, após analisar os estudos de impacto da Eletrobrás e de um grupo de empresas, concluiu que o empreendimento afeta diretamente terras indígenas em processo de demarcação, entre outras aldeias. Por conta disso, os analistas da Funai decidiram pela inviabilidade da hidrelétrica - OESP, 9/1, Economia, p.B4. |
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Para muitos arqueólogos, a civilização nativa da ilha de Páscoa teria cavado a própria cova, promovendo o desmatamento desenfreado e assim acabando com a fertilidade do solo que a nutria. Um novo estudo, porém, sugere que tal ideia pode estar errada. "Mudanças no uso da terra na ilha não parecem ter relação com degradação ambiental", apontam cientistas liderados por Christopher Stevenson, da Universidade da Comunidade da Virgínia (EUA), na revista científica "PNAS". Então, por que a civilização nativa da ilha teria ido para o brejo? É possível que epidemias trazidas por ocidentais, diante das quais os nativos não tinham defesas naturais, tenham levado a um colapso populacional ao longo dos séculos 18 e 19 -Páscoa foi anexada pelo Chile só em 1888 - FSP, 9/1, Ciência, p.C8. |
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