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Energia
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Seis defensores públicos da União e quatros servidores chegam a Altamira nesta terça-feira (20). No momento em que milhares de famílias estão negociando a saída de suas casas para dar lugar ao reservatório da usina de Belo Monte, a Defensoria Pública será a única opção de assistência jurídica gratuita às pessoas que não podem pagar pelos serviços de um advogado na cidade -Direto do ISA, 19/1. |
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Um apagão afetou ontem pelo menos dez Estados e o Distrito Federal por cerca de duas horas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o problema foi provocado por falhas no sistema de transmissão de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas a um recorde no consumo de energia, que foi superior à atual capacidade de geração do país. Especialistas veem risco de novos apagões neste verão. Segundo eles, com a escassez de chuvas, o nível dos reservatórios está crítico, e o consumo de energia tem crescido por causa do forte calor- FSP, 20/1, Mercado, p.B1; OESP, 20/1, Economia, p.B3; O Globo, 20/1, Economia, p.21. |
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Segundo o consultor da área de energia Mário Veiga, o governo federal tomou a decisão errada ao não fazer uma poupança no ano passado, ou seja, preservar água nas hidrelétricas. O mês de janeiro tem sido o pior da história em termos de chuva e de nível de reservatórios, e a situação se encaminha para um sério risco de racionamento no segundo semestre. Em entrevista, Veiga defende uma ampla campanha de racionalização de energia - OESP, 20/1, Economia, p.B5. |
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Hora da verdade
"Não foi uma pequena falha conjuntural. O Brasil teve ontem um apagão porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico mandou racionar energia. Ele determinou corte de carga porque havia mais demanda do que a capacidade de atender. Diminuiu ontem o espaço para o governo continuar negando um problema que está cada vez mais grave. Se tivesse agido antes, o país estaria agora mais seguro. É cristalino como água: se 70% ou mais da eletricidade consumida no Brasil são de fonte hídrica, e o país está com uma crise hídrica, o bom senso manda que se faça economia de energia", artigo de Míriam Leitão - O Globo, 20/1, Economia, p.22. |
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Água
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O Observatório Florestal e a Aliança das Águas pretendem agir junto ao governo paulista para incluir a água na discussão de áreas consideradas prioritárias para reflorestamento dentro do Estado. A decisão ocorre após a sanção da lei n. 15.684 pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo ambientalistas, a lei paulista chancelou a possibilidade de compensação da Reserva Legal fora de São Paulo - o que vem sendo chamado por eles de "exportação de florestas" - e o governo perdeu a chance de direcionar a conservação de florestas próximo de cursos de água e represas fundamentais para o abastecimento humano. O caso da represa do Cantareira é citado como exemplo de devastação atroz, que propicia erosão e assoreamento - Valor Econômico, 20/1, Agronegócios, p.B11. |
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Empresa vai extrair água do ar da Amazônia
Empresários vão investir R$ 30 milhões em uma marca de água mineral retirada da atmosfera da floresta amazônica, voltada para o mercado europeu. Uma garrafinha da Ô Amazon Air Water, de 250 ml, terá preço de aproximadamente R$ 20. Em um parque fabril de 1,75 milhão de m2 às margens do Rio Negro - espaço concedido por 30 anos pela prefeitura de Barcelos (AM) -, os empresários instalaram duas máquinas que se parecem com grandes geradores de eletricidade, responsáveis por condensar a umidade do ar da floresta, fazendo a água passar por filtros e equipamentos de mineralização. "O impacto da produção na Amazônia é zero. É como tirar um copo de água de uma piscina olímpica, sendo que durante a noite, a natureza restitui a perda", afirma Ricardo Rozgrin - OESP, 20/1, Economia, p.B14. |
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A redução de pressão na rede, principal aposta da Sabesp para reduzir o consumo de água na Grande São Paulo, aumenta a possibilidade de contaminação, segundo especialistas. Caso seja feita de maneira equivocada, a medida permite a entrada de bactérias, ar e até esgoto na tubulação. A Sabesp informa que mantém uma pressão mínima nas tubulações que garante que contaminantes não entrem na rede - FSP, 20/1, Cotidiano, p.C5. |
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A Califórnia (EUA) conseguiu economizar 10% do consumo urbano de água de junho a novembro, após um pacote de medidas duras para acabar com o desperdício, graças a três anos consecutivos de seca. A quantidade economizada é capaz de servir 1,4 milhão de californianos por um ano. O governo do estado americano criou medidas como reciclagem da água, captura da chuva e tarifa maior para quem gastar mais - FSP, 20/1, Cotidiano, p.C6. |
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Geral
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Apenas 80 pessoas detêm a mesma riqueza que metade da população mundial, ou 3,5 bilhões de pessoas, aponta relatório divulgado ontem pela ONG britânica Oxfam. Os dados, de 2014, mostram um aumento da desigualdade, já que em 2013 eram 85 bilionários. Em 2009, o número era de 388. Por outro lado, a parcela do 1% mais rico da população mundial está perto de controlar a maior parte da riqueza global. O grupo detinha 48% de toda a riqueza mundial no ano passado, frente a uma fatia de 44% em 2009. A previsão da organização é de que a participação deve passar de 50% em 2016. “A escala da desigualdade global está simplesmente excessiva”, afirmou a diretora-executiva da Oxfam, Winnie Byanyima - O Globo, 20/1, Economia, p.22; FSP, 20/1, Mercado, p.B10. |
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"O que o ministro comunista Aldo Rebelo pensa sobre ecologia e mudança climática é muito similar ao que a extrema-direita do Tea Party prega nos Estados Unidos, ou ao que imaginava, em 1989, o general Rubens Bayma Denys, chefe da Casa Militar no governo Sarney, sobre as pressões contra as queimadas na Amazônia", artigo de Ricardo Arnt - Isto É, 21/1, p.74. |
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