28 de janeiro de 2015
Através de investigações nos mares do extremo sul do país, o ISBB (Instituto Sea Shepherd Brasil), flagrou no dia 16 de janeiro deste ano, no Município de Santa Vitória do Palmar (RS), seis embarcações pesqueiras do tipo traineira praticando a pesca de emalhe, proibida conforme instrução normativa interministerial MPA/MMA N° 12, de 22 de agosto de 2012: Artigo 6º. A normativa determina proibição da pesca de emalhe por embarcações motorizadas até a distância de uma milha náutica a partir da linha de costa; Artigo Art. 7º Proibir a pesca de emalhe por embarcações motorizadas até a distância de 5 (cinco) milhas náuticas, a partir da linha de costa, do farol do Albardão/RS até o limite sul do Estado do Rio Grande do Sul.
Ativistas da Sea Shepherd envolvidos na investigação, relatam que além da pesca de emalhe, os infratores praticavam a pesca de Cerco, estando fora da regulamentação estabelecida em outra instrução normativa, a MPA/MMA N° 10.
A Sea Shepherd Conservation Society (com a sigla SSCS) é uma organização internacional sem fins lucrativos, focada na conservação de seres marinhos. O grupo usa táticas de ação direta para proteger a vida marinha e independentemente se as leis protegem ou não aqueles que vivem nos mares, seus participantes trabalham para salvar e educar o maior número de pessoas possível. Para a ONG cada individuo na água deve ter seu direito levado em consideração.
Segundo Wendell Estol, diretor geral do Instituto Sea Shepherd Brasil, após os registros fotográficos e de vídeo, foi realizada comunicação com o escritório do IBAMA no município de Rio Grande/RS, na qual foi relatada os fatos que estavam ocorrendo naquele momento. Segundo o membro do IBAMA, não seria possível fazer nada no momento pois não possuíam embarcação e tampouco fiscais no Município de Santa Vitória do Palmar. Foi solicitada denúncia eletrônica, realizada imediatamente pelos membros da ONG.
Infelizmente as notícias não são animadoras. Para Wendell, o IBAMA sofre com o menor orçamento entre todos os órgãos do Governo Federal. Segundo ele, o ISBB tem feito estas fiscalizações para a instituição, porém as denúncias não são atendidas por falta de pessoal, somando a materiais sucateados ou faltantes, interferência política nas tomadas de decisões e má-fé, acrescenta.
Engajados na proteção dos mares, o grupo aponta que há falta de atenção quanto ao mar brasileiro. “É comum ser observados crimes como pesca com dinamite, arrasto simples e de parelha dentro das áreas proibidas, colocação de redes de pesca paralelas à linha de costa a menos de 300 metros da praia, colocação de redes de espera em áreas proibidas para pesca, captura e assassinato de animais marinhos que não são alvo da pesca (golfinhos, lobos e leões marinhos, tartarugas e filhotes de baleias), porte ilegal de armas em embarcações civis, uso de redes sem os Dispositivos de Escape de Tartarugas DET, redes com malhas menores do que as permitidas por lei e com comprimento fora dos padrões estabelecidas.”, diz ainda o diretor.
Até a data de 25/01/2015, o Instituto Sea Shepherd Brasil não obteve qualquer resposta sobre a denúncia realizada, o que lamenta toda a equipe participante da investigação.
Através de campanhas o ISBB vêm defendendo a questão dos mares no Brasil.
Foi lançada em abril de 2014 o projeto “Mar de Sangue”, que trata a questão pesqueira no Brasil. Outro projeto é a “Operação Redes em Chamas”, onde já foram recolhidos mais de quatro quilômetros de redes nestas operações. Após o recolhimento, as mesmas são incineradas para nunca mais voltarem a prejudicar os animais.
Foi lançada em abril de 2014 o projeto “Mar de Sangue”, que trata a questão pesqueira no Brasil. Outro projeto é a “Operação Redes em Chamas”, onde já foram recolhidos mais de quatro quilômetros de redes nestas operações. Após o recolhimento, as mesmas são incineradas para nunca mais voltarem a prejudicar os animais.
Na educação, dois projetos estão em andamento, a “Capacitação para resgate de fauna Atingida por Derramamento de Petróleo” e o projeto “Eu Também Quero Ver o Mar” que consiste em apresentar os animais marinhos a crianças e adolescentes que não possuem contato com estes ecossistemas.
Suporte esta causa, como você pode ajudar:
Existem diversas formas de ajudar a Sea Shepherd Brasil na luta pela defesa dos interesses da vida marinha, uma delas é voluntariando-se na instituição sede mais perto de você, maiores detalhes poderão ser acessados através do site oficial do ISBB, no endereço: seashepherd.org.br.
Outra forma é participar das atividades propostas pelo grupo e até filiar-se, se quiser, poderá apoiar financeiramente a instituição, ajudando o grupo a apresentar campanhas que visam proteger todo o ecossistema marinho.
Outra forma é participar das atividades propostas pelo grupo e até filiar-se, se quiser, poderá apoiar financeiramente a instituição, ajudando o grupo a apresentar campanhas que visam proteger todo o ecossistema marinho.
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