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sábado, 31 de janeiro de 2015

Veja por que Paul McCartney é um dos artistas mais importantes para a causa animal

31 de janeiro de 2015 

(da Redação da ANDA )Foto: Associated Press

Foto: Associated Press
Paul McCartney é incontestavelmente mais conhecido por ser um ex-Beatle e fenômeno na história da música. Ele tem sido ativo na indústria musical há décadas, incluindo uma bem-sucedida e surpreendente carreira solo que se seguiu à separação dos Beatles, que continua até hoje. Ele já tocou para a Rainha, para o presidente dos Estados Unidos, e na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Paul é, certamente, um dos músicos mais famosos e prolíficos de todos os tempos.
Mas o que muitas pessoas não sabem sobre Paul é exatamente o quanto ele tem feito para falar em nome dos animais e ajudá-los ao longo de sua vida. Da escolha de sua dieta às muitas campanhas que ele apoia, aqui estão cinco razões pelas quais Paul McCartney é uma das celebridades mais representativas dos direitos animais. As informações são do One Green Planet.
1. Ele é vegetariano desde os anos 70
Após o fim dos Beatles, Paul e sua falecida esposa, Linda McCartney, retiraram-se para sua fazenda tranquila e isolada em Kintyre, na Escócia, onde passaram a criar vários animais, incluindo cavalos e ovelhas. De acordo com Paulo, a sua decisão de se tornar um vegetariano foi o resultado de uma epifania que ele teve um dia, na década de 70, enquanto jantava com Linda. Conforme eles cortavam um prato de carne assada, olharam para fora da janela para ver os seus próprios cordeiros brincando alegremente nas pastagens. “Eu tive uma epifania. Eu estava tomando a vida dos animais”. Naquele dia, Paul e Linda fizeram a conexão entre os animais em sua chapa e os animais em seu quintal, e tornaram-se vegetarianos. Paul não voltou atrás, desde então.
2. Paul tem sido o emblema de uma dieta livre de carne há décadas
Desde que desistiu de comer carne, Paul tem sido um defensor dos direitos animais. Ele foi o narrador de “Glass Walls” (“Paredes de vidro”), um curto documentário da ONG PETA que expõe o tratamento cruel de animais criados para consumo humano e incentiva as pessoas a desistirem completamente de produtos de origem animal.
Ao promover ativamente “Glass Walls” entre os seus fãs ao redor do mundo, Paul expôs a milhões de pessoas uma dieta baseada em vegetais, divulgando um estilo de vida que poderia ter permanecido desconhecido para muitos.
3. Escreveu diversas músicas com temas voltados aos direitos animais
Como renomado compositor, Paul já escreveu várias canções que versam sobre  animais e os seus direitos. Em 1968, o artista demonstrou seu amor por animais em sua canção “Martha, My Dear”, que foi escrita não sobre uma mulher, mas sobre a sua amada cachorra Martha. Em “Wildlife”, Paul começou a tocar nas questões dos direitos animais, contemplando os animais confinados em zoológicos.
Foi em “Looking for Changes”, de 1993, que o ex-Beatle explicitou pela primeira vez e assumidamente as questões dos direitos animais em seu trabalho profissional. Esta canção poderosa é uma declaração contra a vivissecção, em que Paul proclama: “Digo-vos que todos nós estaremos procurando por mudanças, mudanças na maneira como tratamos os nossos semelhantes”. Ele tem propositadamente abordado as questões animais em suas canções, e tenta atrair o interesse de seus fãs sobre o tema ao envolvê-los no processo criativo.
4. Ele também luta pela proteção dos elefantes
Além de defender animais criados pela pecuária, Paul passou a demonstrar também um interesse especial pelos elefantes, e tem trabalhado para garantir a sua sobrevivência e o tratamento humano. O artista desempenhou um grande papel na liberação de Sunder, um elefante que estava preso em um templo indiano onde era repetidamente abusado pelos seus manipuladores. Ao pedir publicamente pela libertação de Sunder, Paul ajudou a chamar a atenção de todo o mundo para a situação do animal. Ele também tem ajudado a combater o tráfico de marfim. Em 2014, doou uma guitarra para um leilão beneficente da African Elephant Initiative. Paul autografou o instrumento e escreveu nele uma nota adicional, que dizia: “Esta guitarra salva elefantes!”
5. Paul apoia as campanhas anti-vivissecção
Paul tomou uma posição firme contra a vivissecção, apoiando várias campanhas notáveis contra a prática. Em 2011, ele juntou-se à União Britânica para a Abolição da Vivissecção (BUAV) para pedir que a União Europeia proibisse os cosméticos testados em animais. Com sua ajuda, a campanha foi bem sucedida – em março de 2013, a União Europeia proibiu a venda de todos os novos cosméticos testados em animais.
Em 2012, Paul prestou apoio à campanha “Be Cruelty Free” da Humane Society International, o maior esforço da história na busca de acabar com os testes em animais para a produção de cosméticos. Ao explicar sua decisão em apoiar a campanha, ele respondeu que “A verdade nua e crua sobre os testes de produtos de beleza em animais é que eles causam dor e sofrimento inimagináveis. Se todos os cosméticos testados em coelhos ou ratos tivessem uma foto na embalagem mostrando esses animais com olhos lacrimejantes e inchados e a pele inflamada, eu acredito que todos deixariam a crueldade na prateleira e buscariam opções livres de crueldade em seu lugar”. Em 2014, a campanha “Be Cruelty Free” teve duas grandes vitórias, quando a Índia proibiu o uso de animais em testes de cosméticos e a importação de produtos cosméticos testados em animais.
Um artista influente e ativista modelo
Paul McCartney falou em nome dos animais indefesos inúmeras vezes, desde os anos 70. Da promoção dos direitos animais explorados na pecuária até o apoio a várias campanhas e as canções com temática relacionada aos animais, ele é um verdadeiro exemplo de um ativista apaixonado e eficaz. Embora ele provavelmente será melhor lembrado como um ex-membro dos Beatles, Paul também merece reconhecimento por tudo o que ele fez e continua a fazer pelos animais. Enquanto ainda estamos à procura de “mudanças na maneira como tratamos nossos semelhantes”, Paul McCartney tem feito parte significativa dessas mudanças.
Veja abaixo o documentário Glass Walls:

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