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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015



Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Cidades, UCs
Ano 14
14/01/2015

 

Direto do ISA

 
  A alteração envolveu a redução de uma área ao sul do parque, com atividades agrícolas já estabelecidas, e incorporou áreas de nascentes Blog do Monitoramento/ISA, 13/1.
  
 

Água

 
  A multa por consumo excessivo de água está suspensa em São Paulo. A juíza Simone Viegas de Moraes Leme, da 8ª Vara da Fazenda Pública, deferiu nesta terça-feira, 13, pedido de liminar da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Ela determinou que a sobretaxa de até 100% na tarifa da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), em vigor há cinco dias, só pode ser adotada após declaração de racionamento pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). O governo estadual vai recorrer da decisão. Desde o início da crise, há um ano, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) tem descartado o racionamento oficial de água. Ele chegou a anunciar a multa para maio, mas adiou a medida OESP, 14/1, Metrópole, p.A12; FSP, 14/1, Cotidiano, p.C6.
  Pela primeira vez na atual crise de abastecimento na Grande São Paulo, a Sabesp admitiu que coloca todos os bairros da capital paulista sob redução de pressão de água --manobra que, na prática, ameaça deixar moradores com as torneiras secas. A informação foi publicada como resposta a uma determinação da Arsesp (agência reguladora estadual) para que a empresa publicasse em seu site a relação das regiões que podem ser afetadas. Até então, a estatal admitia essa operação, mas não informava sua abrangência. A medida é adotada na capital e em 37 cidades da Grande SP e do interior do Estado. O objetivo da redução de pressão é diminuir a força com que a água é enviada pelas tubulações e assim conseguir diminuição do consumo e das perdas nas inúmeras falhas e vazamentos da rede FSP, 14/1, Cotidiano, p.C6.
  O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, defendeu ontem uma revisão da política tarifária da Cedae para trazer benefícios aos cidadãos que consomem menos água ou evitam o uso excessivo. Em entrevista, Corrêa disse que a crise hídrica no Sudeste preocupa e que São Paulo adota uma política que garante o uso mais racional da água. - Falei com o governador e com o presidente da Cedae, Jorge Briard, que temos que discutir alteração no modelo tarifário da Cedae. Defendo um modelo que estimule o uso racional (da água) - afirmou o secretário, que usou o exemplo do estado vizinho. - Em São Paulo, se a pessoa passa de um determinado consumo, é sobretaxada em 20%. Se, ao contrário, consome menos, ganha um desconto O Globo, 14/1, Rio, p.16.
  
 

Amazônia

 
  Trinta anos atrás, o garimpo em Serra Pelada, no Pará, foi o símbolo da corrida do ouro na Amazônia. Agora, o "vil metal" volta a reluzir na mata. Entre 2001 e 2013, cerca de 1.680 km² de floresta tropical, foram perdidos para a atividade ilegal na América do Sul. A crise econômica, em 2007, impulsionou ainda mais a corrida pelo ouro. Nas florestas tropicais do continente, 89% do garimpo ocorrem em apenas quatro regiões. No Brasil, a mais preocupante é a zona entre os rios Tapajós e Xingu, no Pará. Lá, o ouro provocou a perda de 183 km² de vegetação. As florestas da Guiana, da Amazônia peruana e à margem de rios colombianos também estão na mira dos garimpeiros, segundo um mapeamento coordenado pela Universidade de Porto Rico, publicado hoje pela revista "Environmental Research Letters" O Globo, 14/1, Sociedade, p.24.
 
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia ( Imazon), divulgou ontem novos dados relacionados ao desmatamento na Amazônia. A perda da vegetação entre agosto e dezembro de 2014 aumentou 224%, comparada ao mesmo período no ano anterior. Para Adalberto Veríssimo, que coordena o sistema de medição independente, a tendência é que a devastação cresça ainda mais nos próximos meses O Globo, 14/1, Sociedade, p.24.
  
 

Cidades

 
  A Justiça ordenou a paralisação das obras do Condomínio Bosque Cidade Jardim, às margens do Rio Pinheiros, no Morumbi, zona sul da capital. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), autor da ação, o empreendimento está em uma área de proteção ambiental, com remanescente de Mata Atlântica, árvores em extinção e ao redor de duas nascentes de água, canalizadas irregularmente. A área de 48 mil m², que vale R$ 166 milhões, é da incorporadora JHSF. A empresa diz que "cumpriu todas as exigências feitas pelas autoridades". Ao todo, o condomínio tem 49 espécies nativas da Mata Atlântica - três em extinção, de acordo com o parecer técnico do Ministério Público. Além de pedir a paralisação da obra, o promotor exigiu que a Justiça obrigasse a JHSF a manter a vegetação OESP, 14/1, Metrópole, p.A16.
  O juiz Alberto Alonso Muñoz usou a severa estiagem que atinge os reservatórios de água da Grande São Paulo para justificar a decisão de paralisar as obras do Bosque Cidade Jardim. "Devo destacar que em épocas de 'crise hídrica' (eufemismo para racionamento de água), o descuido com a proteção ambiental é de tal gravidade que não pode ser tolerado. O que está em jogo é a vida de milhões de habitantes que vivem numa metrópole como São Paulo", alegou o magistrado, na decisão em caráter liminar OESP, 14/1, Metrópole, p.A16.
  
 
Imagens Socioambientais

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