|
Direto do ISA
| |
|
A lista foi divulgada em 17 de dezembro pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e é resultado do trabalho de 200 instituições e 1 383 especialistas da comunidade científica. Entretanto, em 8 de janeiro, uma reunião entre o setor produtivo da pesca industrial com o MMA e o MPA deu origem a um Grupo de Trabalho (GT) que, em até 30 dias, pretende reavaliar a lista. A RMA, em nota, contesta a necessidade e a legitimidade dessa revisão. Leia a nota na íntegra - Blog do ISA, 13/1. |
| |
|
Água
| |
|
Com seis anos de atraso, as obras da transposição do Rio São Francisco finalmente serão concluídas e entregues no primeiro semestre de 2016. A nova promessa é do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi. Até junho do próximo ano, disse Occhi em entrevista, 100% dos dois canais da transposição estarão concluídos, levando água para regiões do sertão e do agreste de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. "As obras estão caminhando regularmente. Estamos com 11 mil homens trabalhando e com 70% das obras concluídas. A expectativa é ter tudo pronto no primeiro semestre de 2016", afirma Occhi. Nem a crise das empreiteiras detonada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, garante o ministro, afetou até aqui as obras da transposição - OESP, 13/1, Economia, p.B1. |
|
A maior região metropolitana do país tem vivido, há mais de uma década, no limite da oferta de água, mas o Estado demorou a implantar medidas para diminuir o desperdício e, agora, pode ter de recorrer a ações ainda mais severas para evitar o desabastecimento da população. Essa é a visão de Carlos Tucci, engenheiro premiado pela Unesco. Para ele, a sobretaxa que o governo implantou na semana passada em 43 municípios ajudaria a recuperar os reservatórios se tivesse sido adotada antes. "Com melhor planejamento, teríamos que tomar essas mesmas medidas restritivas, mas com um risco menor", diz o professor da UFRGS (federal do Rio Grande do Sul). Nesta segunda (12), o sistema Cantareira, que abastece 6 milhões de pessoas, operava com 6,5% da sua capacidade, o menor índice no ano - FSP, 13/1, Cotidiano, p.C4. |
|
"A forma de cálculo da tarifa de água no Rio é divorciada da realidade do consumo efetivo. Uma família assiste de braços cruzados se esvair seu esforço para poupar água, pois a Cedae descumpre a condenação judicial definitiva para corrigir o erro. Em suma, quando faz a leitura do hidrômetro de um prédio com, digamos, dez apartamentos, a fornecedora se reserva o direito de desprezá-la. Em vez de cobrar pela água que efetivamente forneceu, a conta que chega para o consumidor é o resultado da multiplicação do número de apartamentos do prédio (no caso, dez), pelo preço do metro cúbico. Como dizem os desembargadores que apreciaram o caso, a Cedae cobra pelo que jamais teria condição de fornecer", artigo de Rodrigo Terra - O Globo, 13/1, Opinião, p.13. |
| |
|
Mudanças Climáticas
| |
|
Desenvolver a economia à base de poluentes tem um preço. Segundo um novo estudo da Universidade de Stanford. O Escritório de Administração e Orçamento dos EUA avaliou que, em 2015, liberar uma tonelada de gás carbônico para a atmosfera provocaria um gasto de US$ 37. No entanto, o levantamento recém-divulgado traz um valor quase seis vezes maior: US$ 220. O índice é o preço estimado dos danos causados por cada tonelada de CO2 liberada na atmosfera. Quanto maior ele é, mais políticas contra as mudanças climáticas são criadas pelos governos. Os pesquisadores se preocupam com o baixo valor divulgado pela Casa Branca - seria um sinal de que o crescimento econômico americano não será acompanhado por programas de combate às alterações da temperatura global - O Globo, 13/1, Sociedade, p.20. |
|
Colapso das negociações
Enquanto os EUA subestimam o investimento em políticas sustentáveis, Todd Stern, enviado especial do país para mudanças climáticas, declarou ontem que teme o colapso das conferências do clima (COPs), caso o próximo encontro, no fim do ano, em Paris, não seja bem-sucedido. Para ele, isso faria os países desistirem de um acordo que unisse todos os governos. Diversos órgãos globais, como o G20 e o FMI, já discutem o tema, mas apenas as COPs têm poder para estabelecer decisões globais - O Globo, 13/1, Sociedade, p.20. |
| |
|
Governo Dilma
| |
|
"Dizem que a brasiliense Izabella Teixeira tem muito da chefe. As similaridades com a presidente Dilma Rousseff, contudo, seriam para o bem e para o mal: Izabella detestaria críticas, deixa que a determinação se torne agressividade com frequência e fica desconfortável com comparações com a ex-ministra Marina Silva. Só a presidente conhece suas razões para ter mantido a ministra, mas abriu-se um campo de especulações. Há quem diga que o ministério está tão desvalorizado que ninguém o quer, que a pasta é uma vitrine de pancadas, que é ministério-problema. Dizem que Dilma gosta de Izabella porque teria 'destravado o licenciamento ambiental', argumento usado tanto pelos empresários, que celebram a iniciativa, como pelos ambientalistas, que a enxergam com muita reserva", artigo de Daniela Chiaretti - Valor Econômico, 13/1, Brasil, p.A2. |
|
"Longe de ser usada excepcionalmente, a suspensão de liminar vem sendo o principal instrumento para o governo implantar sua política desenvolvimentista de grandes empreendimentos, todos altamente questionados por serem executados com violação de direitos fundamentais. Nos últimos anos o governo fez prevalecer seus projetos fazendo uso desse instrumento extraordinário em pelo menos 10 demandas, só envolvendo grandes empreendimentos na Amazônia Legal. Tal ocorre de forma tão sistemática que já há uma assessoria da Advocacia-Geral da União junto aos tribunais, só para despachar suspensões de liminar e os principais empreendimentos do país somente vão adiante, apesar de inúmeras irregularidades, graças ao instituto", artigo de Felipe Almeida Bogado Leite e Leandro Mitidieri Figueiredo - Valor Econômico, 13/1, Opinião, p.A10. |
| |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário