01 de setembro de 2014
(da Redação da ANDA)
Uma boa notícia para os elefantes: a agência de viagens ResponsibleTravel.com é a mais nova empresa a se posicionar contra a antiética exploração de elefantes pelo mercado de turismo, retirando todos os pacotes de viagens que incluem passeios ou performances com esses animais. As informações são da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals).
Esse movimento compassivo segue a excelente decisão da STA Travel tomada em maio, que exclui passeios em elefantes e viagens ao SeaWorld de seus pacotes.
Na Ásia, a indústria do turismo sequestra filhotes de elefantes de suas famílias na natureza e transforma esses animais em escravos submetidos a cruéis “métodos de treinamento” – tudo para que turistas possam andar sobre as suas costas ou assisti-los realizando performances absurdas, tais como jogar bola ou se apresentar em orquestras.
Escrevendo ao The Independent, o co-fundador da Responsible Travel explicou:
“Enquanto houver demanda para as atividades turísticas relacionadas com os elefantes, a captura de elefantes selvagens vai continuar. Adultos selvagens muitas vezes são mortos a tiros para que os bebês sejam capturados e vendidos para acampamentos turísticos. Antes disso, esses animais são ‘quebrados’ (sic) com técnicas horríveis, amarrados em uma gaiola durante vários dias, privados de comida, água e sono; são espancados, queimados e esfaqueados até a submissão. Um elefante filhote ‘recém quebrado’ pode valer $ 30.000 dólares ou mais. Esta é uma séria ameaça para a espécie que já está seriamente ameaçada”. Quebrar um animal significa, nesse caso, reprimir seu espírito selvagem.
A empresa até mesmo criou um manual de turismo ético, compilado após consulta com organizações não governamentais, operadores de turismo e especialistas locais, segundo o The Guardian.
Infelizmente, não há leis ou regulamentações sobre o bem-estar dos elefantes cativos em toda a Ásia. Eles podem ser amarrados em correntes, deixados sob o sol e separados dos outros elefantes, o que é insuportável para esses seres inteligentes e sociáveis.
Aqueles usados para passeios podem sofrer danos em suas colunas, feridas na pele devido ao equipamento colocado em suas costas e aos “bull hooks” usados por seus manipuladores. Passeios de elefante representam uma grande agressão a esses animais, pois todos os seus instintos selvagens permanecem, mesmo que tenham nascido em cativeiro.
Muitos turistas não percebem que estão apoiando esta indústria horrível e abusiva, motivo pelo qual é tão importante que as empresas de viagens façam uma declaração clara contra a crueldade. Os turistas conscientes, por sua vez, podem pedir às empresas que promovem a exploração dos elefantes que mudem a sua política.
Uma boa notícia para os elefantes: a agência de viagens ResponsibleTravel.com é a mais nova empresa a se posicionar contra a antiética exploração de elefantes pelo mercado de turismo, retirando todos os pacotes de viagens que incluem passeios ou performances com esses animais. As informações são da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals).
Esse movimento compassivo segue a excelente decisão da STA Travel tomada em maio, que exclui passeios em elefantes e viagens ao SeaWorld de seus pacotes.
Na Ásia, a indústria do turismo sequestra filhotes de elefantes de suas famílias na natureza e transforma esses animais em escravos submetidos a cruéis “métodos de treinamento” – tudo para que turistas possam andar sobre as suas costas ou assisti-los realizando performances absurdas, tais como jogar bola ou se apresentar em orquestras.
Escrevendo ao The Independent, o co-fundador da Responsible Travel explicou:
“Enquanto houver demanda para as atividades turísticas relacionadas com os elefantes, a captura de elefantes selvagens vai continuar. Adultos selvagens muitas vezes são mortos a tiros para que os bebês sejam capturados e vendidos para acampamentos turísticos. Antes disso, esses animais são ‘quebrados’ (sic) com técnicas horríveis, amarrados em uma gaiola durante vários dias, privados de comida, água e sono; são espancados, queimados e esfaqueados até a submissão. Um elefante filhote ‘recém quebrado’ pode valer $ 30.000 dólares ou mais. Esta é uma séria ameaça para a espécie que já está seriamente ameaçada”. Quebrar um animal significa, nesse caso, reprimir seu espírito selvagem.
A empresa até mesmo criou um manual de turismo ético, compilado após consulta com organizações não governamentais, operadores de turismo e especialistas locais, segundo o The Guardian.
Infelizmente, não há leis ou regulamentações sobre o bem-estar dos elefantes cativos em toda a Ásia. Eles podem ser amarrados em correntes, deixados sob o sol e separados dos outros elefantes, o que é insuportável para esses seres inteligentes e sociáveis.
Aqueles usados para passeios podem sofrer danos em suas colunas, feridas na pele devido ao equipamento colocado em suas costas e aos “bull hooks” usados por seus manipuladores. Passeios de elefante representam uma grande agressão a esses animais, pois todos os seus instintos selvagens permanecem, mesmo que tenham nascido em cativeiro.
Muitos turistas não percebem que estão apoiando esta indústria horrível e abusiva, motivo pelo qual é tão importante que as empresas de viagens façam uma declaração clara contra a crueldade. Os turistas conscientes, por sua vez, podem pedir às empresas que promovem a exploração dos elefantes que mudem a sua política.
Nenhum comentário:
Postar um comentário