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Água
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Um plano para lidar com a crise hídrica em São Paulo, a ser discutido nesta semana, prevê a restrição e até a interrupção diária da captação de água no sistema Cantareira. Para especialistas, se posta em prática, a estratégia poderá implicar a adoção de racionamento na Grande São Paulo. O plano, descrito em um documento do departamento estadual de águas (DAEE) e da Agência Nacional de Águas (ANA), limita a retirada de água das bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que alimentam o sistema. Essa restrição ocorreria em duas condições: quando o nível do Cantareira cair a menos de 5% e quando as vazões dos rios estiverem muito baixas. Ontem, o volume do sistema caiu novamente, chegando a 7% - FSP, 30/9, Cotidiano, p.C1. |
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O terceiro protesto contra a falta de água em Itu (SP) em uma semana reuniu cerca de 400 pessoas em frente à prefeitura ontem. Elas criticavam o prefeito Antônio Tuíze (PSD) e pediam participação no comitê de crise, criado após oito meses de racionamento. Alguns foram ao condomínio onde mora o prefeito, que estava na capital paulista. Chegaram a forçar o portão: "Queremos água!". À noite, um grupo foi ao centro histórico, fechou avenidas e ateou fogo em lixo - FSP, 30/9, Cotidiano, p.C1; OESP, 30/9, Metrópole, p.A24. |
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Alguns dos principais rios e represas do estado de São Paulo deram lugar a vegetação alta e pasto para animais. Moradores de cidades do interior temem que a mudança repentina, resultado da pior seca das últimas oito décadas, seja um sinal de que os reservatórios não voltarão a encher como antes. Não há mais água passando pelo leito do Rio Jacareí. No local, crescem grama, arbustos e plantas de até um metro de altura. Alguns quilômetros adiante, a represa Jaguari parece um pequeno lago no meio de um imenso campo. Cheios, os dois reservatórios ocupam uma área de 50 mil quilômetros quadrados e são responsáveis por cerca de 75% de todo o Cantareira - O Globo, 30/9, País, p.10. |
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Energia
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O presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho Neto, disse ontem que o consórcio construtor da usina de Santo Antônio tem "grande parte da responsabilidade" pelo atraso na antecipação das obras da hidrelétrica, em construção no Rio Madeira (RO). Subsidiária da Eletrobrás, a estatal Furnas é a principal acionista da concessionária Santo Antônio Energia, que tem enfrentado dificuldades para pagar suas dívidas com a compra de energia no mercado. A Santo Antônio Energia alega que as construtoras não conseguiram cumprir integralmente o cronograma de antecipação das obras da hidrelétrica. Isso causou prejuízos milionários à concessionária, que, agora, quer dividir essa despesa com as empreiteiras - OESP, 30/9, Economia, p.B7; Valor Econômico, 30/9, Empresas, p.B2. |
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O conselho de administração da Eletrobrás aprovou ontem a assinatura do contrato entre a Eletronorte e a Finep para elaborar estudos de viabilidade de três novos projetos hidrelétricos na região amazônica que preveem juntos a capacidade de geração de 1,6 mil megawatts (MW). Os projetos, previstos para os Estados do Amazonas e Rondônia, são: Tabajara, Prainha e Sumaúma -Valor Econômico, 30/9, Empresas, p.B2. |
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Geral
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Na safra 2013/14, pela primeira vez desde que o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) foi lançado, há quatro anos, o Centro-Oeste do país puxou as contratações de seus recursos, desbancando o Sudeste. No total, o montante tomado no âmbito do ABC na temporada somou R$ 3,03 bilhões, com 12.103 contratos assinados, e os produtores do Centro-Oeste abocanharam 36,4% desse bolo. Os dados foram apresentados no relatório "Análise dos Recursos do Programa ABC - visão regional", divulgado ontem em São Paulo pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces) - Valor Econômico, 30/9, Agronegócios, p.B12. |
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"A consciência dessa anomalia só pode fazer com que o próximo presidente da República intensifique os diálogos com a nata empresarial do agronegócio para ao menos neutralizar as inevitáveis chantagens dos representantes do terranegócio, conhecidos por ruralistas. E o primeiro ponto da pauta dessas conversas deve ser a criação de um verdadeiro imposto sobre a propriedade de terras rurais que ponha fim ao meio século dessa escandalosa empulhação chamada ITR. O Brasil é a única democracia que ainda subsidia a valorização de patrimônios fundiários", artigo de José Eli da Veiga - Valor Econômico, 30/9, Opinião, p.A15. |
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