Povos Indígenas
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Negociações sobre os conflitos em terras indígenas chegaram a um impasse. Em reunião, em Brasília, integrantes do governo sul-mato-grossense informaram que não haveria terras estaduais passíveis de serem adquiridas pela União para indenizar fazendeiros - Direto do ISA, 3/9. |
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Liderança faz apelo pela união de índios e não índios em defesa de direitos constitucionais de populações indígenas e tradicionais - Direto do ISA, 4/9. |
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Daniel Munduruku cresceu na aldeia Katô, interior do Pará. Ganhador de um Jabuti e do prêmio Tolerância, concedido pela Unesco, Munduruku costuma dar palestras para educadores em todo o país. "O professor tende a repetir os estereótipos: comemora o Dia do Índio, mostra pintura corporal, oca e arco-e-flecha. Isso acaba perpetuando uma visão preconceituosa dos povos indígenas como atrasados. Em seus livros, o escritor procura mostrar que "o índio é um contemporâneo". Ele avalia que a sociedade brasileira "ainda não acordou" para a dimensão dos problemas vividos hoje pelos povos indígenas em território nacional. Cita como exemplo o dilema enfrentado pelos índios de sua terra natal. Em maio, os Munduruku participaram da ocupação do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte. Eles procuravam alertar a sociedade para o impacto da construção sobre o Rio Xingu e a falta de consulta prévia aos povos indígenas sobre a usina - O Globo, 4/9, Rio, p.20. |
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Energia
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As barragens das usinas hidrelétricas do Nordeste encerraram o mês de agosto no nível mais baixo dos últimos 10 anos para esse mês. Os reservatórios de Sobradinho e Três Marias, que respondem por quase todo o abastecimento da região, estão com apenas 36% da capacidade. Preocupado em assegurar o abastecimento local, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, declarou ontem que pode solicitar na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, marcada para hoje, em Brasília, que sejam acionadas usinas térmicas do Nordeste. Se a sugestão for feita e aceita, as térmicas voltam a operar dois meses após o mesmo comitê optar pelo desligamento - OESP, 4/9, Economia, p.B5; O Globo, 4/9, Economia, p.21. |
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O governo do Japão pretende gastar 40 bilhões de ienes (o equivalente a R$ 960 milhões) para tentar impedir vazamentos de água radioativa da usina nuclear de Fukushima. Os planos incluem a construção de uma sofisticada parede de terra congelada ao redor do local. Os vazamentos aumentaram recentemente, o que fez o governo avaliar sua participação no projeto de contenção. O envolvimento do Executivo na crise reflete a gravidade da situação na usina - FSP, 4/9, Mundo, p.A16; O Globo, 4/9, Mundo, p.31. |
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Geral
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A Rede de ONGs da Mata Atlântica divulgou carta de "repúdio ao descaso da Secretaria de Estado do Meio Ambiente" por causa do abandono dos parques, mostrados pelo jornal “O Estado de São Paulo” em 25 de agosto - OESP, 4/9, Metrópole, p.A15. |
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"Genesis", último trabalho de Sebastião Salgado, chega a São Paulo amanhã. As 245 fotografias em preto e branco que o fotógrafo exibirá no Sesc Belenzinho são o resultado do trabalho de oito anos em que documentou tribos, animais e paisagens em regiões remotas do planeta, como Zâmbia, Sibéria e a ilha de Galápagos, buscando registrar sociedades que ainda se mantêm imunes às mudanças aceleradas da vida contemporânea. "Essas sociedades são fortes representantes do que fomos há 5.000, 10 mil anos atrás, e é importantíssimo tê-las como uma referência para a nossa história. Há uma forte imagem de como existe a relação deles em equilíbrio com a natureza", diz Salgado - FSP, 4/9, Ilustrada, p.E8; OESP, 4/9, Caderno 2, p.C5. |
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O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) decide nesta quarta-feira, 4, se aprova uma resolução que regulariza o uso de resíduos industriais como matéria-prima para produção de adubos. A proposta causa protestos de ambientalistas. A preocupação é que tais resíduos (cinzas, lama e escória de processos de produção de ligas de metais), ao mesmo tempo em que trazem micronutrientes para fertilizantes (cobre, manganês, molibdênio e zinco), carregam também metais pesados com potencial cancerígeno (chumbo, mercúrio, arsênio, cromo e cádmio). O assunto está em discussão no Conama há cerca de 8 anos e voltou à pauta neste ano, segundo conselheiros, diante da sensação de que a prática vem ocorrendo de qualquer jeito, então precisaria regulamentá-la - OESP, 4/9, Metrópole, p.A15. |
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