Powered By Blogger

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

MANCHETES SOCIOAMBIENTAIS - 13/9/2013

Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Cerrado, Cidades, Código Florestal, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Política Socioambiental
Ano 13
13/09/2013

 

Direto do ISA

 
  Leia o segundo texto da série, do coordenador de Política e Direito Socioambiental do ISA, Raul do Valle, analisando a implementação da nova lei florestal - Blog do PPDS, 12/9.
   
 

Política Socioambiental

 
  Segundo dados do Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ) e de prefeituras, oficialmente 207.547 pessoas vivem em encostas de alto risco nos 92 municípios do estado do Rio. Em números absolutos, a capital vem em primeiro no ranking do perigo, com aproximadamente 100 mil pessoas morando em encostas ameaçadas de deslizamento. Em segundo lugar vem Nova Friburgo, com 22.400 pessoas em alto risco, seguida por Teresópolis (19.200) e Petrópolis (18 mil), também na Região Serrana. Em proporção ao número total de moradores, Friburgo é o pior caso, com 12% da população em risco. A três meses do verão e das enxurradas da estação - O Globo, 12/9, Rio, p.14.
  Em resposta à criação da comissão que discute a PEC 215 - que transfere do Executivo para o Congresso a responsabilidade sobre homologação de terras indígenas -, o guarani Pedro Vicente Karai Miri, da aldeia Tenondé Porã, em SP, gravou vídeo endereçado à bancada ruralista. Pede que os deputados 'não mudem a Constituição' e indaga por que querem adicionar mais leis que dificultam a vida dos índios. Essa é a primeira ação da Comissão Guarani Yvyrupa, que pretende soltar uma série de mensagens de lideranças. Além de convocar ato no Masp, dia 2 de outubro - OESP, 13/9, Coluna de Sonia Racy, Caderno 2, p.C2.
  A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, foi uma das vencedoras do prêmio Campeões da Terra 2013, promovido pelas Nações Unidas. O resultado foi anunciado ontem. Ela recebeu o prêmio na categoria Liderança Politica. A ONU entendeu que as ações de Izabella à frente do ministério, em especial o combate ao desmatamento na Amazônia, foram preponderantes para sua escolha. A ministra receberá o prêmio na ONU no dia 18 de setembro, em Nova York. A representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) no Brasil, Denise Hamú, afirmou, em seu discurso, que Teixeira teve atuação decisiva nas recentes conquistas ambientais do governo brasileiro - O Globo, 13/9, Ciência, p.10.
  "Diante de uma previsão como a de 'aumento de 6 graus na temperatura até 2070, com queda na produção agrícola', há quem ache 2070 muito longe, que espere alguma solução mágica ou até que desconfie de uma conspiração estrangeira no estudo. Neste ano, o desmatamento na Amazônia pode subir 35%. Isso ocorre porque a pauta do governo e de setores atrasados do agronegócio fixou-se em desmontar a legislação ambiental e anistiar quem desmatou, como se as florestas e rios atravancassem o país e a agricultura. Agora, voltam-se contra os índios e suas terras, para reduzi-las e abri-las à exploração mineral e agropecuária. A agenda estratégica do Brasil é outra. Ela é voltada para um futuro sustentável, pois apoia-se no trabalho dos cientistas, nos sonhos dos jovens, homens e mulheres de boa vontade, dialogando com a geração que viverá o ano de 2070, que, afinal, está logo ali", artigo de Marina Silva - FSP, 13/9, Opinião, p.A2.
  "Certamente uma das razões da perda de vazão do Rio Doce está no desmatamento de áreas do Cerrado e na perda da água acumulada no subsolo desse bioma. O desmatamento já chegou, em todo o Cerrado, a perto de 50% da área total. E o desmatamento prossegue, inclusive com a política de ampliação da área de plantio da cana-de-açúcar. Não é de estranhar, assim, o que acontece na bacia do Rio Doce, bem como na do São Francisco, onde a visão apenas economicista tem comandado a ocupação do território e causado a redução do fluxo dos afluentes também do São Francisco. Pode-se acrescentar o baixo nível de acumulação de água nos reservatórios das hidrelétricas, o menor nos últimos dez anos", artigo de Washington Novaes - OESP, 13/9, Espaço Aberto, p.A2.
  "Encontra-se quase estagnada a negociação internacional para redução das emissões de gases do efeito estufa. O Brasil diminuiu bastante as suas, com a queda drástica do desmatamento, mas o efeito disso sobre o clima mundial é ínfimo. Parece ocioso, nesse contexto, perpetuar a discussão sobre o quinhão de responsabilidade humana na mudança do clima. Se ela é real, cabe dar prioridade para a adaptação da economia aos efeitos sobre os quais houver grau razoável de segurança. Pesquisadores no PBMC estimam que, idealmente, seria preciso investir ao ano cerca de 3% do PIB para preparar o país. Parece fora de questão, hoje, à luz do desempenho medíocre da economia, mas em algum momento será precisará encarar o desafio de preservar a capacidade de crescer e desenvolver-se também no futuro", editorial - FSP, 13/9, Editoriais, p.A2.
  "Para a Rede Nossa São Paulo, recentes estudos da Fundação Getúlio Vargas mostram que um imposto de 50 centavos sobre cada litro da gasolina baratearia a passagem em nada menos que R$ 1,20. Em São Paulo, a passagem passaria de R$ 3 para R$ 1,80. Sem falar que uma medida como essa seria deflacionária, já que o preço da passagem de ônibus tem um peso maior do que a gasolina no cálculo da inflação. Além de colocar no ar o abaixo-assinado (change.org/tarifamaisbarata), a Rede quer mostrar aos nossos políticos que esta é a chance de tomar alguma medida realmente alinhada com a voz das ruas", artigo de Jorge Maranhão - O Globo, 13/9, Opinião, p.21.
  "Na década passada, um promotor público disse que o dinheiro roubado por políticos em conluio com empresários mata crianças e usurpa o futuro de jovens brasileiros. E é verdade. Com os mais de 8 milhões de reais roubados dos cofres de um Estado do Norte, as famílias pobres são as mais prejudicadas. A violência e a miséria na zona rural de Rondônia são tão alarmantes quanto a destruição da floresta. Isso acontece também no Pará e em Mato Grosso, sem falar na vergonhosa ausência de infraestrutura urbana em bairros pobres de Manaus, Macapá, Cuiabá e de outras capitais da Amazônia. Como desatar esse nó? Como instaurar transparência e lisura nas licitações de obras e serviços dos governos federal, estadual e municipal? Como, enfim, transformar em democracia a caricatura de uma democracia?", artigo de Milton Hatoum - OESP, 13/9, Caderno 2, p.C12.
   
 

Nenhum comentário: