Estudo aponta que cães enlouquecem quando confinados
15 de abril de 2014
Por Patricia Tai (da Redação da ANDA)
Para a maioria dos tutores de animais, a experiência de deixar o seu melhor amigo em um canil por um fim de semana pode ser muito traumática. Mas, se dizer adeus por alguns dias pode ser triste para você, isso pode ter um efeito ainda pior em seu animal.
Um estudo publicado na revista Physiology & Behavior acompanhou o comportamento de 30 cães da raça Pastor Alemão treinados pela polícia que foram deixados em um canil depois de seus turnos diários. Embora esta fosse uma prática bastante rotineira, quando os cães foram deixados isolados em celas eles começaram a exibir comportamentos que sinalizavam angústia extrema e até mesmo doença mental. As informações são do One Green Planet.
Alguns cães tentavam saltar para fora de seus compartimentos por horas a fio, enquanto outros ficaram obsessivamente andando em círculos. Os pesquisadores afirmam não saber a razão exata para essa reação, mas acreditam que o fato dos cães estarem isolados e separados de seres humanos seja o centro da questão.
Não há dúvidas de que manter animais em cativeiro provoca sério estresse, e isso levanta a questão sobre qual deve ser o efeito do confinamento em outros animais em experiências de isolamento. Esses cães eram mantidos em um canil, que não é um local ideal mas ainda é considerado um ambiente seguro para esses animais. A reportagem nos incita a imaginar a angústia que os animais criados em fazendas para consumo humano devem experienciar. Forçar animais a viver uns sobre os outros e armazená-los aos milhares em pequenos espaços fechados deve ser o suficiente para fazer com que qualquer criatura enlouqueça.
Embora esse estudo não tenha sido voltado para a situação dos animais explorados para consumo humano, ele serve para ilustrar o fato de que nenhum animal deve ser forçado a viver em uma gaiola. Puro e simples.
Foto: Flickr / Emilian Robert Vicol
Um estudo publicado na revista Physiology & Behavior acompanhou o comportamento de 30 cães da raça Pastor Alemão treinados pela polícia que foram deixados em um canil depois de seus turnos diários. Embora esta fosse uma prática bastante rotineira, quando os cães foram deixados isolados em celas eles começaram a exibir comportamentos que sinalizavam angústia extrema e até mesmo doença mental. As informações são do One Green Planet.
Alguns cães tentavam saltar para fora de seus compartimentos por horas a fio, enquanto outros ficaram obsessivamente andando em círculos. Os pesquisadores afirmam não saber a razão exata para essa reação, mas acreditam que o fato dos cães estarem isolados e separados de seres humanos seja o centro da questão.
Não há dúvidas de que manter animais em cativeiro provoca sério estresse, e isso levanta a questão sobre qual deve ser o efeito do confinamento em outros animais em experiências de isolamento. Esses cães eram mantidos em um canil, que não é um local ideal mas ainda é considerado um ambiente seguro para esses animais. A reportagem nos incita a imaginar a angústia que os animais criados em fazendas para consumo humano devem experienciar. Forçar animais a viver uns sobre os outros e armazená-los aos milhares em pequenos espaços fechados deve ser o suficiente para fazer com que qualquer criatura enlouqueça.
Embora esse estudo não tenha sido voltado para a situação dos animais explorados para consumo humano, ele serve para ilustrar o fato de que nenhum animal deve ser forçado a viver em uma gaiola. Puro e simples.
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