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sábado, 5 de abril de 2014

A lista vermelha dos animais em risco de extinção

Publicado . em Animais
Lista vermelha de animais ameaçados de extinção acrescenta novas espécies
Por Jennifer Fraczek (rc)
População de ocapis reduzida pela metade
O ocapi, também chamado girafa das florestas, tem seu habitat na República Democrática do Congo. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), não é possível especificar quantos desses animais ainda existem. Estimativas de 1990 afirmam que, então, eles eram em torno de 4.400. Dez anos mais tarde, devido sobretudo a conflitos na região do Congo, restavam apenas 2.500.
Os quase extintos

A UICN relaciona o ocapi como "espécie ameaçada". No entanto, as categorias mais preocupantes são as de "criticamente ameaçados", "extintos na natureza" e "extintos". Entre os animais que existiam há 200 anos e que, agora, não podem mais ser vistos estão o lobo da Tasmânia e o tigre de Bali. Todas as subespécies de tigre são classificadas como ameaçadas. Na foto, um tigre do Amur.
Mais de 200 aves ameaçadas
Mais de 200 espécies de aves estão próximas da extinção, como o abutre-indiano-de-dorso-branco, predominantemente encontrado na Índia e no Sudeste Asiático. Segundo a IUCN, os abutres já estão extintos na China e na Malásia. Entre os mais novos na lista das aves em risco está o frango-d’água-d’asa-branca, que vive na Etiópia, no Zimbabué e na África do Sul.
Cada vez menos elefantes asiáticos
Estima-se que o número de elefantes asiáticos hoje em dia esteja entre 40 e 50 mil. Os animais entraram na lista vermelha após sua população cair pela metade nas últimas três gerações, de acordo com a IUCN. A tendência de redução ainda continua. Os elefantes asiáticos podem ser encontrados em Bangladesh, Índia, Indonésia e Butão.
Ameaçados pelo comércio ilegal de marfim
O elefante africano também corre risco de extinção, devido à destruição de seu habitat e à caça furtiva para a obtenção do marfim. Apesar de a população desse animal ter aumentado nos anos recentes, o comércio de marfim também cresceu.
O perigo das redes de pesca
O maior perigo para toninhas e golfinhos é que acabem capturados acidentalmente pelas redes de pesca. A toninha-comum, mostrada na foto, não está ameaçada, mas a espécie vaquita – comumente encontrada no golfo da Califórnia – conta com uma população de apenas 500 ou 600 indivíduos.
Tartarugas de volta
A tartaruga-de-couro está entre as espécies cuja situação demonstrou melhoras. Há uma década elas estavam quase extintas, mas hoje em dia são classificadas apenas como ameaçadas. Essas são as maiores tartarugas vivas, chegando a medir 2 metros de comprimento e pesando até meia tonelada. Os maiores perigos a elas são a caça, a pesca e a poluição da água.
Boas e más notícias
Existem boas notícias também relacionadas ao albatroz-de-sobrancelha, que tem cada vez mais exemplares. A atualização da lista vermelha revela alguns "fantásticos sucessos de conservação", segundo a diretora do Programa Global de Espécies da IUCN, Jane Smart. Ainda assim, ela alerta que há uma quantidade significativa de espécies aparecendo na categoria "ameaçadas" - atualmente são 21 mil.
Os últimos exemplares
Alguns exemplos de espécies criticamente ameaçadas incluem o panda gigante, com uma população entre mil e 2 mil, o rinoceronte de Sumatra, dos quais estima-se que restem apenas 220, e o lince-ibérico, cujo número de exemplares deve estar entre 80 e 150. A lista vermelha, publicada desde 1963, reúne estimativas e registros de diversas nações sobre as populações de animais.
Edição: Rafael Plaisant

Fonte: DW.DE / Águas de Pontal.

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