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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Tratador do Zoológico de La Plata fala sobre a crueldade do adestramento

 

Foto: Divulgação (Projeto GAP)
Foto: Divulgação (Projeto GAP)
Martín Davids visitou o santuário do Projeto GAP dias atrás. Durante mais de duas décadas, ele cuidou de chimpanzés no Zoológico de La Plata, na Argentina e sofreu as limitações da vida desses seres tão próximos a nós, nas instalações precárias existentes.
Tudo começou quando o Circo Tihany doou ao Zoológico um pequeno chimpanzé chamado Tommy e o diretor do Zoo na época lhe pediu que cuidasse dele, e lhe ensinasse habilidades circenses. A recomendação do treinador do Circo foi: “se ele não obedecer, agarre uma mangueira, enche de areia e bate nele, até domesticá-lo.”
Martín não fez nada disso, cuidou de Tommy como uma criança humana e mais tarde o juntou com Judy, formando um casal.
O Zoológico tem um recinto para chimpanzés, com apenas uma parte externa, de uns 1000 metros quadrados (o maior na Argentina) e duas áreas fechadas. Têm dois grupos de chimpanzés, Tommy e Judy, e outros três que não se pode juntá-los. Um dia um grupo sai ao exterior e revesam com o outro. Dias atrás, com o calor intenso na Província de Buenos Aires, o grupo de três não quis entrar a noite, nem com sorvete de presente, estava muito quente lá dentro. Passaram três dias fora e Tommy e Judy tiveram que “cozinhar” a 32 graus, nesses três dias, presos dentro do recinto.
Essas e outras experiências, assim como sua opinião sobre sua visita ao Santuário do GAP em Sorocaba, poderão ser apreciadas neste vídeo, filmado e gravado em 26 de janeiro, infelizmente em espanhol e sem tradução para o português.


Fonte: Projeto GAP 

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