04 de fevereiro de 2014 às 6:00
(da Redação da ANDA)
Por mais de uma década, a Mercy for Animals investigou crueldade contra os animais em instalações de produção de carne. Porém, leis foram propostas com o objetivo de tornar ilegal a obtenção deste tipo de imagens e, em alguns casos, a prática poderá ser classificada como eco-terrorismo. As informações são do Digital Journal.
Um vídeo divulgado pela Mercy for Animals está continuamente circulando na internet e exibições ao vivo são realizadas em todo o país onde os transeuntes são pagos para assistir a um segmento do filme. O Farm to Fridge é uma compilação de imagens capturadas dentro de matadouros. Ele mostra em detalhes gráficos as condições de vida e morte dos animais.
Vídeos como o descrito acima seriam inatingíveis, se as chamadas leis “Ag-gag” forem promulgadas. Utah já tem uma lei parecida, Indiana está considerando o caso, e o Conselho Executivo Legislativo Americano (ALEC) produziu um exemplo de projeto de lei para os legisladores que quiserem implementá-la. A lei considera eco-terroristas aqueles que obtiverem vídeos como Farm to Fridge.
Segundo a versão do ALEC, uma pessoa seria culpada, por exemplo, se entrasse em uma fazenda industrial para fotografar, filmar ou utilizar outros meios com a intenção de difamar o estabelecimento ou o seu proprietário.
Essa versão também obriga o condenado a se registrar com o procurador-geral para que seu nome seja colocado em um site onde ele seria classificado como terrorista, da mesma forma que acontece com os criminosos sexuais.
Matt Rice, Diretor de Investigações da Mercy for Animals, discutiu as leis e o polêmico filme do grupo em entrevista para o Digital Journal. Rice, ex-fuzileiro naval americano, trabalha em estreita colaboração com os investigadores que seriam rotulados como terroristas de acordo com algumas das leis propostas.
Sua organização rotineiramente patrocina eventos nos quais são oferecidos um dólar para as pessoas assistirem a um vídeo de quatro minutos. O que normalmente acontece quando elas concordam?
Quando as pessoas assistem a Farm to Fridge, elas ficam chocadas, horrorizados e ficam estimuladas para fazerem mudanças em seus estilos de vida para ajudar os animais. A maioria delas não tem ideia do sofrimento nos matadouros. Não sabem que os animais em fazendas industriais estão amontoados em gaiolas tão pequenas que não podem virar-se ou mover-se livremente, mutilados, sem analgésicos, e têm suas gargantas cortadas enquanto vivos. Nós ouvimos inúmeras pessoas em todo o país dizerem que foram inspiradas a adotar uma dieta vegetariana depois de verem o filme.
Seis estados promulgaram leis contra a produção de filmagens em matadouros. Por que você acha que isso aconteceu?
Claramente a indústria da carne está fora de sintonia com os valores básicos da maioria dos americanos. A crueldade com os animais corre solta em fazendas industriais, e a indústria sabe disso. O agronegócio está tentando silenciar os indivíduos que procuram expor e deter estes abusos.
Eu não sou um vegetariano ou vegano, no entanto as leis destinadas a barrar o registro dessas operações preocupar-me como jornalista. Você está ciente de quaisquer outras entidades do setor público que tenham este tipo de proteção?
Nenhuma outra indústria tem este tipo de proteção de críticas. As leis “Ag-gag” são uma violação flagrante da liberdade de expressão e liberdade de imprensa. Elas procuram punir delatores que expõem conduta criminosa em fazendas industriais.
Que efeitos você acha que essas leis terão se levadas ao tribunal?
Estas leis visam manter os consumidores no escuro, ameaçar a saúde pública e segurança alimentar, e proteger abusadores de animais de escrutínio público. Os legisladores devem se concentrar em fortalecer as leis de proteção animal e não em silenciar os denunciantes corajosos que se atrevem a expor a corrupção e a crueldade.
Você acha que ativistas de direitos animais vão seguir a lei?
Mercy For Animals segue todas as leis federais, estaduais e locais. Mas, em cada movimento pela justiça social, há aqueles que estão dispostos a desobedecer leis injustas para o bem maior. Felizmente, eu não acredito que isso irá acontecer, já que a grande maioria dos americanos se opõe às leis “Ag-gag” e é apenas uma questão de tempo até que essas leis inconstitucionais sejam derrubadas.
Existe alguma coisa que você gostaria de dizer aos leitores?
Animais de criação são tão capazes de sentir dor, sofrimento e alegria, como os cães e gatos que muitos de nós conhecemos e amamos. Com a grande variedade de alternativas saudáveis e deliciosas à base de plantas para carne, leite e ovos, nunca foi tão fácil deixar a crueldade de nossos pratos. Cada um de nós pode votar para um mundo mais amável cada vez que se sentar para comer, fazendo escolhas alimentares livres de sofrimento animal.
Por mais de uma década, a Mercy for Animals investigou crueldade contra os animais em instalações de produção de carne. Porém, leis foram propostas com o objetivo de tornar ilegal a obtenção deste tipo de imagens e, em alguns casos, a prática poderá ser classificada como eco-terrorismo. As informações são do Digital Journal.
Um vídeo divulgado pela Mercy for Animals está continuamente circulando na internet e exibições ao vivo são realizadas em todo o país onde os transeuntes são pagos para assistir a um segmento do filme. O Farm to Fridge é uma compilação de imagens capturadas dentro de matadouros. Ele mostra em detalhes gráficos as condições de vida e morte dos animais.
Vídeos como o descrito acima seriam inatingíveis, se as chamadas leis “Ag-gag” forem promulgadas. Utah já tem uma lei parecida, Indiana está considerando o caso, e o Conselho Executivo Legislativo Americano (ALEC) produziu um exemplo de projeto de lei para os legisladores que quiserem implementá-la. A lei considera eco-terroristas aqueles que obtiverem vídeos como Farm to Fridge.
Segundo a versão do ALEC, uma pessoa seria culpada, por exemplo, se entrasse em uma fazenda industrial para fotografar, filmar ou utilizar outros meios com a intenção de difamar o estabelecimento ou o seu proprietário.
Essa versão também obriga o condenado a se registrar com o procurador-geral para que seu nome seja colocado em um site onde ele seria classificado como terrorista, da mesma forma que acontece com os criminosos sexuais.
Matt Rice, Diretor de Investigações da Mercy for Animals, discutiu as leis e o polêmico filme do grupo em entrevista para o Digital Journal. Rice, ex-fuzileiro naval americano, trabalha em estreita colaboração com os investigadores que seriam rotulados como terroristas de acordo com algumas das leis propostas.
Sua organização rotineiramente patrocina eventos nos quais são oferecidos um dólar para as pessoas assistirem a um vídeo de quatro minutos. O que normalmente acontece quando elas concordam?
Quando as pessoas assistem a Farm to Fridge, elas ficam chocadas, horrorizados e ficam estimuladas para fazerem mudanças em seus estilos de vida para ajudar os animais. A maioria delas não tem ideia do sofrimento nos matadouros. Não sabem que os animais em fazendas industriais estão amontoados em gaiolas tão pequenas que não podem virar-se ou mover-se livremente, mutilados, sem analgésicos, e têm suas gargantas cortadas enquanto vivos. Nós ouvimos inúmeras pessoas em todo o país dizerem que foram inspiradas a adotar uma dieta vegetariana depois de verem o filme.
Seis estados promulgaram leis contra a produção de filmagens em matadouros. Por que você acha que isso aconteceu?
Claramente a indústria da carne está fora de sintonia com os valores básicos da maioria dos americanos. A crueldade com os animais corre solta em fazendas industriais, e a indústria sabe disso. O agronegócio está tentando silenciar os indivíduos que procuram expor e deter estes abusos.
Eu não sou um vegetariano ou vegano, no entanto as leis destinadas a barrar o registro dessas operações preocupar-me como jornalista. Você está ciente de quaisquer outras entidades do setor público que tenham este tipo de proteção?
Nenhuma outra indústria tem este tipo de proteção de críticas. As leis “Ag-gag” são uma violação flagrante da liberdade de expressão e liberdade de imprensa. Elas procuram punir delatores que expõem conduta criminosa em fazendas industriais.
Que efeitos você acha que essas leis terão se levadas ao tribunal?
Estas leis visam manter os consumidores no escuro, ameaçar a saúde pública e segurança alimentar, e proteger abusadores de animais de escrutínio público. Os legisladores devem se concentrar em fortalecer as leis de proteção animal e não em silenciar os denunciantes corajosos que se atrevem a expor a corrupção e a crueldade.
Você acha que ativistas de direitos animais vão seguir a lei?
Mercy For Animals segue todas as leis federais, estaduais e locais. Mas, em cada movimento pela justiça social, há aqueles que estão dispostos a desobedecer leis injustas para o bem maior. Felizmente, eu não acredito que isso irá acontecer, já que a grande maioria dos americanos se opõe às leis “Ag-gag” e é apenas uma questão de tempo até que essas leis inconstitucionais sejam derrubadas.
Existe alguma coisa que você gostaria de dizer aos leitores?
Animais de criação são tão capazes de sentir dor, sofrimento e alegria, como os cães e gatos que muitos de nós conhecemos e amamos. Com a grande variedade de alternativas saudáveis e deliciosas à base de plantas para carne, leite e ovos, nunca foi tão fácil deixar a crueldade de nossos pratos. Cada um de nós pode votar para um mundo mais amável cada vez que se sentar para comer, fazendo escolhas alimentares livres de sofrimento animal.
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