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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Manchetes Socioambientais - Boletim de 25/julho/2013

Povos Indígenas

 
  O destaque principal girou em torno dos desafios do processo de criação de um programa de pesquisas interculturais que visa promover e gerar soluções para o bem viver e o desenvolvimento sustentável na Amazônia - Direto do ISA, 24/7.
  O governo do Amazonas formou uma comissão para discutir com organizações indígenas do Estado a criação de um roteiro turístico para a Copa-2014. A proposta é que estrangeiros em visita a Manaus para o evento esportivo recebam um guia para conhecer rituais e tradições típicas dos povos indígenas - FSP, 25/7, Mercado Aberto, p.B2.
   
 

Justiça Social

 
  "Em todos os países das Américas, afro-descendentes e povos indígenas estão desproporcionalmente representados e vivem na pobreza e na pobreza extrema. Cerca de 30% da população nas Américas sofre de exclusão social e de um grave padrão discriminatório. No Brasil, os afro-descendentes representam 51% da população, sendo 64% dos pobres e 71% dos que vivem na pobreza extrema; na Bolívia os povos indígenas são 62% da população, sendo que 74% deles vivem na pobreza. Se a América Latina é caracterizada por sociedades multiétnicas e multirraciais, faz-se imperativo combater a discriminação racial e promover a igualdade, conferindo especial proteção aos povos afro-descendentes e indígenas", artigo de Flávia Piovesan - O Globo, 25/7, Opinião, p.17.
   
 

Unidades de Conservação

 
  "Pequeno obstáculo para que saia do papel o novo aeroporto Aeródromo Privado Rodoanel - cuja permissão será assinada hoje por Moreira Franco. A licença à Secretaria de Meio Ambiente do Estado sequer foi pedida. E, pelo que se apurou, as instalações serão erguidas em cima de uma... APA (área de proteção ambiental). Indagado ontem a respeito, o ministro disse que o problema é de Alckmin. 'Deve sair rápido, pois o governador está empenhado e deseja que SP tenha mais aeroportos'.", coluna de Sonia Racy - OESP, 25/7, Direto da Fonte, p.C2.
   
 

Biodiversidade

 
  Nas últimas décadas, o óleo da palmeira Elaeis guineensis, conhecida como dendezeiro, deu origem a uma indústria global enorme. O óleo de palma é usado em batons, alimentos industrializados, frituras, sabonetes e pastas de dente. A expansão da cultura da palmeira tem sido uma das mais importantes causas de desmatamento no sudeste asiático, levando espécies como orangotangos a ficarem mais próximas da extinção. Cientistas malaios descobriram que um gene tem grande efeito na quantidade de óleo produzida por diferentes variedades da árvore. Mutações podem aumentar a produtividade da palmeira em até 30%. Assim, seria possível reduzir a pressão da expansão dessa cultura sobre as florestas - FSP, 25/7, Ciência, p.C9; O Globo, 25/7, Ciência, p.28.
   
 

Água

 
  "Não demora muito e a guerra fiscal entre Estados - ou sua versão mais atual, pelos royalties do pré-sal -, será superada por uma disputa muito mais difícil de resolver - a briga pela água. Em São Paulo, por exemplo, engenheiros projetam obras para buscar água a 50 quilômetros de distância, lá no São Lourenço, o último manancial disponível na área. A situação da maior região metropolitana do país é crítica. A competição por água já está na fronteira de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, na Baixada Santista, em Campinas, em Sorocaba, no oeste do Estado. E tem gente ainda lavando calçada com mangueira", artigo de Daniela Chiaretti - Valor Econômico, 24/7, Brasil, p.A2.
   
 

Mudanças Climáticas

 
  A emissão de gás metano pelo derretimento do solo congelado no Ártico vai acelerar a mudança climática e trará um prejuízo global de U$ 60 trilhões até 2100. Mais de 80% dos danos, dizem os autores da estimativa, serão em países pobres, pois afetará terras agricultáveis tropicais. Esses números são os valores médios de uma simulação feita por cientistas da Holanda e do Reino Unido, apresentada na revista "Nature". A exploração de petróleo polar agrava a projeção - FSP, 25/7, Ciência, p.C9.
   
 

Energia

 
 
A Energisa espera colocar em operação comercial em agosto um complexo eólico de 150 MW de capacidade instalada no Rio Grande do Norte. O empreendimento é formado por cinco parques, com investimentos previstos de R$ 560 milhões. Segundo boletim divulgado pela companhia energética, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) concedeu na semana passada a licença de operação para os parques eólicos - Valor Econômico, 25/7, Empresas, p.B1.
   
 

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