O documento final do encontro da semana passada do Fórum das Grandes Economias (Major Economies Forum – MEF) mostra que existem divergências entre os países sobre a possibilidade de já estabelecer em 2015 um novo acordo climático internacional.
“Alguns [países] consideram que não será possível completar o processo até 2015, porque é preciso chegar a um consenso sobre as regras básicas e sobre partes relevantes do texto antes que sejam determinados os compromissos de mitigação nacionais”, afirma o documento. “Outros consideram que é possível, assim como importante, incluir os compromissos em 2015.”
A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) destaca que é preciso respeitar esse prazo para que todos os signatários tenham tempo para aprovar o acordo internamente – passando por votações nos congressos nacionais, por exemplo -, antes da expiração do Protocolo de Quioto, em 2020.
O MEF também avaliou se deveriam ser adotadas medidas caso o acordo não seja ambicioso o suficiente para lidar com as mudanças climáticas. Foram consideradas questões como prazos e transparência.
O documento destaca ainda que existe um consenso de que as próximas conferências do clima serão importantíssimas.
“Os participantes têm boas expectativas para Varsóvia [COP19, em novembro de 2013] e Lima [COP20, em 2014]. Eles concordaram que essas conferências são passos fundamentais para a ambição pré-2020 e em direção a um acordo bem sucedido em 2015.”
O MEF voltará a se encontrar em setembro de 2013, em paralelo à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Todos os 17 países membros do MEF – África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Rússia – participaram da reunião da semana passada. Também estiveram presentes representantes da Arábia Saudita, Cingapura, Nova Zelândia, Noruega, Peru e Polônia.
Veja o documento aqui.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)
“Alguns [países] consideram que não será possível completar o processo até 2015, porque é preciso chegar a um consenso sobre as regras básicas e sobre partes relevantes do texto antes que sejam determinados os compromissos de mitigação nacionais”, afirma o documento. “Outros consideram que é possível, assim como importante, incluir os compromissos em 2015.”
A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) destaca que é preciso respeitar esse prazo para que todos os signatários tenham tempo para aprovar o acordo internamente – passando por votações nos congressos nacionais, por exemplo -, antes da expiração do Protocolo de Quioto, em 2020.
O MEF também avaliou se deveriam ser adotadas medidas caso o acordo não seja ambicioso o suficiente para lidar com as mudanças climáticas. Foram consideradas questões como prazos e transparência.
O documento destaca ainda que existe um consenso de que as próximas conferências do clima serão importantíssimas.
“Os participantes têm boas expectativas para Varsóvia [COP19, em novembro de 2013] e Lima [COP20, em 2014]. Eles concordaram que essas conferências são passos fundamentais para a ambição pré-2020 e em direção a um acordo bem sucedido em 2015.”
O MEF voltará a se encontrar em setembro de 2013, em paralelo à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Todos os 17 países membros do MEF – África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Rússia – participaram da reunião da semana passada. Também estiveram presentes representantes da Arábia Saudita, Cingapura, Nova Zelândia, Noruega, Peru e Polônia.
Veja o documento aqui.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)
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