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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Biodiversidade, Cidades, Energia, Mata Atlântica, Mineração, Povos Indígenas
Ano 15
05/02/2016


 

Povos Indígenas

 
  Comunidades do território tradicional Kurusu Amba, em Coronel Sapucaia (MS), são alvo de ataques desde 31/1, mas forças policiais só chegaram quatro dias depois. Publicação do relatório de identificação da área é aguardado desde 2010 - Blog do Monitoramento/ISA, 5/2.
   
 

Belo Monte

 
  O diretor afastado da Eletrobras Valter Cardeal admitiu, em depoimento na sede da Polícia Federal, que participou de duas reuniões na casa de José Antunes Sobrinho, presidente da Engevix. O objetivo, segundo Cardeal, era tratar das obras da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Segundo ele, Ricardo Pessoa, então presidente da UTC, também participou dos dois encontros. Os três são investigados na Operação Lava-Jato. Apontado como um dos homens fortes da presidente Dilma Rousseff no setor elétrico, Cardeal foi afastado da diretoria da Eletrobras em julho, em função das revelações dos primeiros trechos da delação premiada de Pessoa - O Globo, 5/2, País, p.8.
   
 

Mineração

 
  A enxurrada de rejeitos de minério de ferro da barragem da Samarco que se rompeu em Mariana provocou prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao Estado de Minas e aos 35 municípios banhados pelo Rio Doce, atingido pela lama. O valor consta em relatório divulgado ontem pela força-tarefa montada pelo governo estadual. Na conta do governo mineiro não estão incluídos danos ambientais e recursos que serão usados para o pagamento de indenização a famílias. Conforme o relatório, 320 mil pessoas foram atingidas pela tragédia, que teve 17 mortes confirmadas. Duas pessoas ainda estão desaparecidas - OESP, 5/2, Metrópole, p.A13; FSP, 5/2, Cotidiano, p.B3.
   
 

Cidades

 
  "O Brasil segue a tendência mundial de se afirmar como parte de um planeta cada vez mais urbano. Alguns urbanistas qualificam as cidades brasileiras como 'cidades cindidas, desiguais e insustentáveis'. Mas isso não é um destino. E a melhor maneira de enfrentar essa realidade talvez seja conectar democracia representativa e ativismo cidadão. O urbanista Josep Pascual chama essa estratégia de 'governança democrática', um modo de governar a 'crescente complexidade e diversidade das sociedades contemporâneas, que se caracterizam pela interação de uma pluralidade de atores, pelas relações horizontais, pela participação da sociedade no governo e sua responsabilidade de fazer frente aos desafios colocados'", artigo de Alberto Aggio - OESP, 5/2, Espaço Aberto, p.A2.
   
 

Água

 
  O governo terá que recorrer a soluções improvisadas para distribuir a água que já começou a ser desviada do rio São Francisco. Sem dinheiro para tocar as principais obras complementares à transposição, bilhões de litros que seriam despejados diariamente em canais de concreto terão como destino riachos e adutoras de menor capacidade - Valor Econômico, 5/2, Brasil, p.A4.
  "Há poucos dias, o World Ocean Assessment divulgou texto do estudo que já fora aprovado pela ONU em dezembro último, preparado em 55 capítulos por 600 cientistas da área para orientar decisões que terão de ser tomadas no mundo, de modo a enfrentar graves problemas na degradação dos oceanos - com os altos custos ambientais, sociais e econômicos daí decorrentes. Isso exigirá a integração das propostas para todos os setores de atividades humanas que afetam os oceanos. Os impactos aumentaram 'dramaticamente' nas últimas décadas e levaram a capacidade de resistência das águas marítimas à 'proximidade do esgotamento'", artigo de Washington Novaes - OESP, 5/2, Espaço Aberto, p.A2.
  "Em artigo na última quarta (3) nesta Folha, o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga, retoma o tortuoso caminho de acobertar as falhas da direção da Sabesp. Tenta responsabilizar a ANA ao afirmar que a decisão dos limites de retirada de água do sistema Cantareira foi unilateral e, ainda pior, que a medida prejudica mais de 1 milhão de habitantes. Os fatos: a Sabesp solicitou aumentar de 15 m³/s para 24 m³/s a retirada do sistema Cantareira em janeiro de 2016. A ANA e o Daee autorizaram 19,5 m³/s. No fim das contas, a Sabesp utilizou em janeiro menos de 16 m³/s. A conclusão do dr. Braga deveria ser a de que a direção da Sabesp utilizou 8 m³/s a menos do que o autorizado, prejudicando quase 3 milhões de pessoas", artigo de Vicente Andreu - FSP, 5/2, Tendências/Debates, p.A3.
   
 
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