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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Pnuma pede medidas urgentes para salvar tubarões da extinção

Tubarões e arraias em vias de extinção. Foto: Pnuma
Tubarões e arraias em vias de extinção. Foto: Pnuma
Segunda reunião dos países signatários da Convenção sobre o Memorando de Entendimento das Espécies Migratórias de Tubarões está sendo realizada na Costa Rica; representantes de mais de 30 países e de várias organizações participam do encontro que vai até sexta-feira.
Edgard Júnior, da Rádio ONU – 
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, alerta que medidas urgentes precisam ser adotadas para salvar os tubarões da extinção.
Mais de 30 especialistas em vida selvagem de governos, de agências da ONU, da União Europeia, organizações intergovernamentais e da sociedade civil estão reunidos até sexta-feira, em San José, na Costa Rica, para discutir o assunto.
Tubarões e Arraias
Eles participam da segunda reunião dos países signatários da Convenção sobre o Memorando de Entendimento das Espécies Migratórias de Tubarões. O objetivo é chegar a um acordo para proteger as populações de tubarões e arraias.
Segundo a União Internacional para Conservação da Natureza, pelo menos 25% das 1.041 espécies de tubarões e arraias existentes correm o risco de desaparecer.
O Pnuma afirma que os tubarões estão muito vulneráveis à exploração, já que eles crescem lentamente, amadurecem tarde e se reproduzem muito pouco.
Pesca
A agência declarou que o aumento rápido e desregulamentado da pesca específica reduziu muitas populações de tubarões e arraias no mundo.
Um estudo feito pelo especialista Boris Worm calcula que entre 63 e 273 milhões de tubarões são mortos todos os anos, sem falar em outras ameaças como a destruição do habitat natural e dos corredores de migração.
O memorando de entendimento, MOU pela sigla em inglês, busca melhorar o conhecimento sobre tubarões e arraias, assegurar a sustentabilidade da pesca, proteger os habitats e aumentar a participação pública e a cooperação internacional. (Rádio ONU/ #Envolverde)
* Publicado originalmente no site Rádio ONU.

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