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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Pnud busca desenvolvimento sustentável


Mulheres dormem em um trem na Birmânia. Cerca de 1,2 bilhão de pessoas vivem com menos de US$ 1,25 por dia no mundo. Foto: AmanthaPerera/IPS
Mulheres dormem em um trem na Birmânia. Cerca de 1,2 bilhão de pessoas vivem com menos de US$ 1,25 por dia no mundo. Foto: AmanthaPerera/IPS
O mundo ainda não se desfez da pobreza e da fome e existem ecossistemas que sofrem muita pressão. A boa notícia é que nosso planeta tem mais riqueza, mais conhecimentos e mais tecnologias ao seu alcance do que nunca teve para poder fazer algo a respeito desses desafios.Falta liderança na busca dos fundos necessários. O dinheiro não é tudo, mas, sem dúvida, ajuda, inclusive mediante a assistência oficial para o desenvolvimento.
Por Helen Clark*
Nações Unidas, 25/2/2016 – Há 50 anos, uma em cada três pessoas no planeta vivia na pobreza. Foi nesse contexto que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) foi criado em 1966. Desde então, o Pnud lidera o trabalho por um mundo mais justo e próspero para todos e para todas. Trabalhamos com os governos, a sociedade civil, o setor privado e os filantropos para empoderar as pessoas e construir nações resistentes.
Agora que o Pnud começa seu segundo meio século, a quantidade de pessoas em situação de pobreza diminuiu aproximadamente para um em cada oito habitantes. O Pnud tem orgulho de ter trabalhado com muitos sócios comprometidos com a erradicação da pobreza.De fato, durante 50 anos, o Pnud esteve na vanguarda do trabalho para erradicar a pobreza, a fome e as enfermidades, criar postos de trabalho e meios de vida, empoderar a mulher, apoiar a recuperação em casos de desastres e outras crises, proteger o ambiente, e muito mais.
A maior parte desse trabalho é possível graças à dedicação de nosso pessoal e às milhares de organizações com as quais nos associamos em todo o mundo e que fazem o trabalho diário de desenvolvimento. Tenho o orgulho de dirigir uma organização que transformou tantas vidas para melhor, oferecendo-lhes oportunidades, esperança e dignidade.
Entretanto, há muito trabalho a ser feito. O mundo ainda não se desfez da pobreza e da fome e existem ecossistemas que sofrem muita pressão. A boa notícia é que nosso planeta tem mais riqueza, mais conhecimentos e mais tecnologias ao seu alcance do que nunca teve para poder fazer algo a respeito desses desafios.Falta liderança na busca dos fundos necessários. O dinheiro não é tudo, mas, sem dúvida, ajuda, inclusive mediante a assistência oficial para o desenvolvimento.
Faltam grandes coalizões para o desenvolvimento sustentável. Os governos que atuam por si só não podem conseguir os objetivos fixados no novo programa mundial, a Agenda 2030. Sua liderança é vital, mas insuficiente. A sociedade civil, o setor privado, os filantropos, os pesquisadores – são necessárias todas as mãos para a tarefa.E, mais do que nunca, falta a liderança do sistema multilateral, incluído o do Pnud.
Nossa tarefa consiste em apoiar os países na erradicação da pobreza, e fazê-lo de tal maneira que também se reduza a desigualdade e a exclusão, e se evite a destruição dos ecossistemas dos quais depende a vida.
Trabalhando juntos, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como guia, pode-se construir um mundo no qual as economias e as sociedades sejam mais inclusivas e se proteja o planeta dos piores efeitos da mudança climática e de outras formas de degradação ambiental. Agora, quando comemora seu 50º aniversário, o Pnud reafirma seu compromisso com essa tarefa. Envolverde/IPS
*Helen Clark é administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

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