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terça-feira, 17 de junho de 2014




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Energia, Mineração, Povos Indígenas, Vale do Ribeira
Ano 14
17/06/2014

 

Direto do ISA

 
  A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) em parceria com o ISA, com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), realizaram o seminário de Educação Indígena e o encontro do Território Etnoeducacional do Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira, noroeste amazônico de 2 a 6 de junho Blog do Rio Negro/ISA, 17/6.
  
 

Amazônia

 
  O cacau está ajudando a reflorestar a Amazônia perdida para a pecuária em São Félix do Xingu, no Pará. Um grupo de pequenos produtores acaba de assinar um contrato de venda de 150 toneladas - ou R$ 1 milhão -, para uma processadora de cacau do interior de São Paulo que exporta até para a Suíça. Além do negócio, o importante da operação é o potencial de regeneração da floresta. O acordo foi feito com a Camppax (Cooperativa Alternativa Mista dos Pequenos Produtores do Alto Xingu) e a Indústria Brasileira do Cacau (IBC), com intermediação do Imaflora, ONG que promove o uso sustentável dos recursos naturais Valor Econômico, 17/6, Agronegócios, p.B14.
  Depois da alta do ano passado, o desmatamento na Amazônia parece estar regredindo. De acordo com levantamento paralelo feito pelo Imazon, de agosto de 2013 a maio deste ano, a perda florestal foi de 846 km2, uma redução de 49% em relação ao período de agosto de 2012 a maio de 2013. O número confirma a tendência apontada pelo monitoramento oficial, feito pelo Inpe. Dados do sistema Deter, que faz alertas de desmatamento em tempo real, já tinham mostrado uma queda de 20% no acumulado de agosto de 2013 a abril deste ano, na comparação com o período de agosto de 2012 a abril de 2013 OESP, 17/6, Metrópole, p.A18.
  
 

Energia

 
 
O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região decidiu manter paradas as obras da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Sinop, da Companhia Energética de Sinop, uma das cinco em andamento no Rio Teles Pires, em Mato Grosso. As obras estão paradas desde o início de maio. A companhia havia entrado com recurso contra decisão da Justiça Federal em Sinop. Para o desembargador Jirair Aram Megueriam, relator do recurso, é necessário cumprir as condicionantes da licença prévia OESP, 17/6, Economia, p.B2.
  "Concessionária da usina de Belo Monte pede adiamento da geração de energia, no que repete a praxe do setor de estourar prazos e custos. A empresa culpa os suspeitos de sempre: licenciamento ambiental, greves e bloqueios dos canteiros por grupos contrários à hidrelétrica. Tudo isso é parte da verdade, mas não é a verdade toda. Atrasos em obras de infraestrutura são a regra. Licitações bilionárias se realizam com base em projetos básicos e informações inadequadas. Os prazos considerados são em geral irreais, a começar pelo burocrático licenciamento ambiental, também lastreado em dados incompletos. Como o aprofundamento dos estudos de impacto e as providências de remediação só começam após a concessão, a obra física ganha prioridade sobre as compensações socioambientais e dão margem ao sem-número de revisões, ações e liminares judiciais", editorial FSP, 17/6, Editoriais, p.A2.
  
 

Geral

 
  Os prefeitos de cidades mineradoras de Minas Gerais ameaçam a presidente Dilma Rousseff com uma medida radical: um piquete de duas a três horas em estradas e ferrovias, caso o projeto que atualiza o código de mineração continue parado no Congresso. O governo Dilma anunciou o projeto exatamente há um ano, mas o texto está abandonado e, a rigor, o setor continua regulado pelo código em vigor desde 1967. "O governo abandonou o projeto de sua autoria, e os Estados que contam com a mineração forte estão sofrendo com as regras antigas", disse o consultor de assuntos institucionais da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), Waldir Salvador OESP, 17/6, Economia, p.B1.
  A seca no Estado de São Paulo interrompeu o tráfego de barcaças na Hidrovia Tietê-Paraná, usada para o escoamento de soja, uma vez que o governo está priorizando a geração de energia por causa da queda contínua do nível dos rios. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) quer que o governo reduza a geração de energia no Tietê e eleve em outros lugares. Fortes chuvas têm caído no Sul do País nas últimas semanas, recompondo reservas hidrelétricas em áreas que podem gerar mais energia para outras regiões. "Lógico que precisamos de energia, mas temos visto uma super oferta de água em Itaipu. Nós poderíamos reduzir a água usada das represas do Tietê", disse Edeon Vaz OESP, 17/6, Economia, p.B4.
  "A Fazenda Nova Trieste está sendo bem conservada, apesar de ter problemas com palmiteiros no seu setor nordeste. Há notícias de que parcelas da propriedade estão sendo negociadas para servir como reserva legal de terceiros, o que pode enfraquecer a proteção atualmente existente. A legislação brasileira oferece várias alternativas para garantir proteção a áreas como essa, como, por exemplo, as reservas particulares do patrimônio natural. Apesar de tal alternativa ser a prioritária da Secretaria do Meio Ambiente (SMA), não há até o momento nenhuma formalização nesse sentido ou de outras opções de caráter semelhante", carta de José Pedro de Oliveira Costa, da SMA OESP, 17/6, Fórum dos Leitores, p.A3.
  
 
Imagens Socioambientais

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