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Pantanal
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Em agosto de 2012, eram 126 barragens planejadas ou em execução para o emprego em hidrelétricas ao longo dos rios que abastecem o Pantana. A ausência de um estudo estratégico de impacto ambiental levou o Ministério Público Federal a pedir - e obter - uma liminar suspendendo todas elas. Dez meses depois, em junho de 2013, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região autorizou a retomada das obras. Agora o número de projetos já chega a 154. As usinas hidrelétricas pretendidas na região são de potências variadas, de menos de mil a mais de 200 kw, e se concentram na Bacia do Alto Paraguai. Além das barragens, pipocam também projetos destinados a aprofundar o leito do Rio Paraguai, para tornar a hidrovia navegável o ano todo - O Globo, 24/6, Sociedade, p.25. |
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Energia
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As usinas de energia eólica se multiplicam em solo nordestino, onde está mais de 70% da potência instalada no Brasil, e há mais a caminho. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, R$ 37,4 bilhões devem ser investidos na região para tirar do papel 8.388 megawatts (MW) de energia até 2018. Somados aos 2.241 MW que já estão implantados, a potência no Nordeste deverá alcançar 10.629 MW - que são suficientes para atender cerca de 54 milhões de pessoas (número superior ao da população do Estado de São Paulo). A potência supera ainda a do complexo hidrelétrico do rio Madeira, em Rondônia, que terá capacidade para 6.450 MW, e é próxima à da usina de Belo Monte, no Pará, que poderá produzir até 11.233 MW - FSP, 24/6, Caderno Especial - Nordeste, p.1. |
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A Chesf, subsidiária da Eletrobras, está aplicando R$ 3,1 bilhões em energia eólica em quatro Estados do Nordeste. A estatal detém participação de 49% nos projetos, tocados com parceiros privados. Hoje, o Brasil é líder em geração eólica na América Latina, mas tem pouco mais de 1% da potência mundial. Dois desafios que o setor enfrenta são a logística de transporte de peças e o sistema de transmissão de energia, que sofreu atrasos no Nordeste - problema que deverá estar equacionado até o fim do ano, segundo a ABEEólica - FSP, 24/6, Caderno Especial - Nordeste, p.3. |
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Geral
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Um estudo das universidades americanas de Princeton e Califórnia e do Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos afirma que as mudanças climáticas, que ocorrem a longo prazo, provocam mais migrações do que as catástrofes isoladas. Segundo os pesquisadores, a temperatura e o índice de chuvas são os principais motivadores para as migrações definitivas. Com o avanço dos eventos extremos nas próximas décadas, cada vez mais áreas vão se tornar inabitáveis, e o contingente dos chamados refugiados climáticos deve explodir. No estudo, publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", os cientistas acompanharam por 15 anos o deslocamento de sete mil famílias da Indonésia - O Globo, 24/6, Sociedade, p.25. |
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O Brasil poderia economizar até 1% da demanda elétrica do país e aumentar em US$ 35 bilhões o seu PIB se aplicasse políticas mais inteligentes no uso e na reciclagem de seu lixo. É o que diz um estudo divulgado ontem pelo Banco Mundial em conjunto com a fundação ambiental ClimateWork. Se os 42% dos detritos sólidos hoje no Brasil lançados em lixões a céu aberto fossem colocados em aterros sanitários, com aproveitamento do biogás e compostagem do lixo orgânico, as vantagens econômicas também produziriam até 110 mil empregos nos próximos 18 anos. O tratamento integrado do lixo é uma das políticas estimuladas pelo Banco Mundial no estudo. Atualmente, 58% do lixo no Brasil vai para aterros sanitários - FSP, 24/6, Mercado, p.B3. |
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"Adeus, fogaréu. A colheita da cana-de-açúcar na palha crua, efetuada sem queimada, deverá atingir 90% nesta safra paulista. Funcionou exemplarmente o Protocolo Agroambiental assinado, em 2007, entre o governo do Estado de São Paulo e o setor sucroalcooleiro. O ajuste de conduta, negociado, superou a lei, impositiva", artigo de Xico Graziano - OESP, 24/6, Espaço Aberto, p.A2. |
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