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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CASAN : ESGOTO TRATADO SIM! NO MANGUE NÃO!


FOTO : blog SAMBAQUI NA REDE - www.sambaquinarede.blogspot.com (responsabilidade de Celso Martins Junior)
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EM SANTA CATARINA O PLANO DE ACELERAMENTO DO CRESCIMENTO ESTÁ VIRANDO PLANO DE APOIO À OPOSIÇÃO

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA BARRA DO SAMBAQUI SALÃO DA IGREJA DA BARRA

DIA 27/02/2009, ÀS 19:00H

ASSUNTO: INSTALAÇÃO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MANGUE DA BARRA DO SAMBAQUI

SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL,

VEJA COMO ISTO LHE DIZ RESPEITO:

A CASAN, a Prefeitura Municipal de Florianópolis e o Governo Estadual pretendem implantar uma Estação de Tratamento de Esgoto sobre o mangue, em área da Estação Ecológica de Carijós e largando o esgoto tratado na Baía da Daniela.

A Barra do Sambaqui não será beneficiada pelo tratamento do esgoto.

A obra é totalmente ilegal: pela localização – no mangue, não possui licenças ambientais e o projeto não foi apresentado.

O esgoto tratado não elimina nutrientes, o que provocará a Maré Vermelha.

A maricultura será diretamente prejudicada, acarretando desemprego.

O turismo, e consequentemente todos que dependem dele, serão diretamente prejudicados.

A Barra do Sambaqui, juntamente com a Tapera, apresenta o menor IDH – Índice de Desenvolvimento Humano da Capital. Por que então a Barra do Sambaqui não será beneficiada pelo tratamento do esgoto e de quebra terá o seu mangue e rio destruídos?

www.sambaquinarede.blogspot.com

ESGOTO TRATADO SIM! NO MANGUE NÃO!
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(Abaixo, transcrevo matéria publicada sobre o tema no DIÁRIO CATARINENSE de 25 de fevereiro de 2009, edição número 8357)

AMBIENTE
Estação polêmica
O projeto de um sistema de coleta e tratamento de esgoto da Casan está colocando frente a frente moradores do Norte da Ilha de Santa Catarina, que temem danos ambientais na região, e a Casan, que descarta eventuais prejuízos e alega não haver motivo para preocupação.

Os habitantes das comunidades de Santo Antônio de Lisboa, Cacupé e Sambaqui estão preocupados com a implantação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na Barra do Sambaqui. A população alega que a planta da Casan ocupará área de mangue e que a liberação dos efluentes (líquido resultante do tratamento) afetará a qualidade da água do mar.

– O local é totalmente inadequado. Como construir algo no mangue, que é patrimônio da União? – questiona a moradora da comunidade Adriane Ferreira.

O terreno onde ficará a ETE já foi escolhido, mas o processo de desapropriação continua. O local está a alguns metros do Rio Veríssimo, que passa pelo mangue e deságua na enseada do Pontal de Jurerê.

A Casan rebate as afirmações de que a obra atingirá o mangue ou a Estação Ecológica dos Carijós. De acordo com o gerente de Construção da empresa, Fábio Krieger, a construção não será liberada se avançar sobre o manguezal ou em área protegida. Sobre a localização do emissário – mecanismo por onde são liberados os efluentes –, Krieger diz que nem a Casan tem essa informação:

– O que definirá onde será o emissário e como funcionará será o estudo de impacto ambiental – salienta.

População quer conhecer detalhes do projeto

A comunidade teme ainda que a liberação seja feita na Baía Norte e que os nutrientes não-tratados contribuam para a proliferação de algas. Segundo Krieger, a empresa atende normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que não exige o tratamento de fósforo e nitrogênio. No entanto, ele garante que a quantidade desses nutrientes no final é pequena.

A possibilidade de poluição da Baía Norte preocupa especialmente os pescadores. Um dos líderes comunitários da Barra do Sambaqui, Luiz Carlos Pereira diz que a atividade representa uma importante fonte de renda para os moradores do local. Ele receia que o lançamento de efluentes prejudique o sustento das famílias.

– Tem que respeitar os nativos que sobrevivem da pescaria – diz Pereira.

A população aguarda a audiência pública marcada para sexta-feira na Câmara de Vereadores para ter mais detalhes. .

– O problema é que eles não apresentaram o projeto para a comunidade – lamenta Celso Martins da Silveira Jr, morador do Sambaqui.

Krieger explica que as audiências públicas começam apenas depois de o processo de licenciamento ambiental ser concluído, o que deve ocorrer nos próximos meses. Apesar da falta de informações oficiais, os habitantes da Barra do Sambaqui temem que não sejam atendidos pelo serviço de coleta e tratamento de esgoto, mesmo tendo a ETE como vizinha. Fábio Krieger, da Casan, confirma a informação. Na primeira etapa, apenas as orlas de Cacupé, Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui serão atendidas pelo serviço. Em etapas seguintes, está prevista a ampliação da rede de coleta para a Barra do Sambaqui.

Hoje, não há tratamento de esgoto pela Casan na região. Ainda assim, de acordo com último relatório de balneabilidade da Fatma, as praias de Cacupé, Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui são próprias para o banho.
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FONTE : http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2417430.xml&template=3898.dwt&edition=11787§ion=846

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