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quarta-feira, 11 de março de 2015


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Belo Monte, Biodiversidade, Energia, Licenciamento Ambiental, Mudanças Climáticas, Ruralistas
Ano 15
11/03/2015

 

Direto do ISA

 
  Nomes de políticos que são ou foram oficialmente da bancada ruralista e de seus aliados históricos chegam a representar 60% da lista dos que serão investigados suspeitos de envolvimento no escândalo da Petrobrás - Direto do ISA, 10/3.
  A propósito do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff no último domingo, 8 de março, o Observatório do Clima divulga nota pública na qual afirma que o governo reconheceu que a “grave crise climática” que o Brasil atravessa é uma componente do quadro de deterioração econômica e ebulição social que emerge no país. Porém, a presidente chama a seca de “coincidência” e de “situação passageira” - Blog do ISA, 10/3.
   
 

Água

 
  O governo paulista pretende tratar a água suja do rio Pinheiros para aproveitá-la no abastecimento da população. A declaração foi feita pelo secretário de Recursos Hídricos, Benedito Braga. O tratamento seria feito no próprio curso do rio, no limite com a represa Billings, zona sul de São Paulo. Segundo ele, a ideia é retomar o projeto de flotação, que já consumiu R$ 160 milhões e foi abandonado duas vezes, em 2003 e em 2011. Após dez anos de investimentos, o projeto não conseguiu limpar de maneira satisfatória a água do Pinheiros. Braga disse que, atualmente, existem processos mais modernos de flotação. A ideia é lançar a água do Pinheiros na Billings e captar essa mistura - FSP, 11/3, Cotidiano, p.C7.
  A Sabesp divulgou ontem a lista de grandes consumidores de água que possuem tarifa especial na Grande São Paulo. Ao todo, 537 empresas e negócios têm preços diferenciados por meio de contratos de demanda firme. Entre eles há hospitais (como São Luiz), bancos (como Bradesco), supermercados (como Walmart) e empresas de comunicação (como UOL). O dispositivo, que reduz os custos do metro cúbico da água conforme a alta do consumo, foi criado em 2005. Para assinar contrato, os estabelecimentos tinham que consumir ao menos 500 mil litros por mês. Com a crise hídrica, a exigência foi suspensa. A Sabesp estuda romper contratos de quem não reduziu seu consumo na crise. Dos 40 maiores da lista, 7 não diminuíram - FSP, 11/3, Cotidiano, p.C7.
  O governo paulista pretende implementar neste ano mudanças na atual estrutura tarifária da Sabesp. O objetivo é eliminar distorções regionais nas tarifas de água e esgoto e aumentar a diferença entre os valores cobrados dos grandes e dos pequenos consumidores. A estatal já trabalha com estrutura tarifária progressiva, que varia por categoria de consumidor (residencial, comercial, industrial e pública) e por patamar de consumo (de até 10 mil litros a acima de 50 mil litros por mês). A ideia é aprofundar o modelo atual, tornando as tarifas ainda mais caras para os que consomem mais, criando-se, assim, mais um incentivo à economia. A Sabesp pretende ainda igualar em todo o Estado as tarifas de água e esgoto - FSP, 11/3, Cotidiano, p.C6.
   
 

Geral

 
  "À espera de novos passos da Lava Jato - que se voltará ao setor elétrico -, Funai e Norte Energia acabam de receber ultimato da Justiça: têm 60 dias para resolver pendências com índios na região de Belo Monte. É que uma das precondições para a obra era a reestruturação da sede da fundação, o que não aconteceu até agora", coluna de Sonia Racy - OESP, 11/3, Caderno 2, p.C2.
  Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Genebra, na Suíça, desvendou os mecanismos que dão aos camaleões a capacidade de exibir uma complexa e rápida mudança de cores. Segundo os autores, a alteração de tonalidades não se dá pelo acúmulo e dispersão de pigmentos, como ocorre com outros animais, mas por uma mudança estrutural em minúsculos cristais existentes em células da pele do réptil. Ao excitar ou relaxar a pele, o animal muda o arranjo estrutural dos nanocristais, alterando as cores. Os cientistas descobriram ainda que o fenômeno não serve apenas para interação social e camuflagem, mas também para proteção térmica - OESP, 11/3, Metrópole, p.A14.
  "E assim, somente por essa abordagem do absurdo, estaríamos encontrando as justificativas para privar a sociedade de uma opção energética segura e sustentável, da qual o país, definitivamente, não pode abrir mão. Mas parece que isso não vem ao caso...", artigo de Francisco Rondinelli, assessor técnico da Associação Brasileira de Energia Nuclear - O Globo, 11/3, Opinião, p.15.
  "O que se observa, principalmente em locais com menor nível de desenvolvimento socioeconômico, é a utilização equivocada do licenciamento ambiental para compensar esta condição de subdesenvolvimento, repassando ao setor privado obrigações estatais referentes a concretização de direitos sociais. Na prática, cada vez mais há a imposição de obrigações sociais que pouco ou sequer se relacionam aos impactos de determinada obra e, não havendo regulamentação legal específica e um controle do que vem sendo imposto como moeda de troca para a obtenção de licenças ambientais, há espaço para possíveis abusos", artigo de Daniel Tobias Athias - Valor Econômico, 11/3, Legislação & Tributos, p.E2.
   
 

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