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Direto do ISA
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Proposta foi fechada em reunião com participação ativa de assessores da indústria farmacêutica, mas representantes de povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares são excluídos da negociação - Direto do ISA, 13/11. |
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Em meio à pior crise hídrica da história do Estado de São Paulo, soluções fundamentais foram deixadas de lado na conversa entre Alckmin e Dilma - Direto do ISA, 12/11. |
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O projeto que existia desde 2000 mas não prosperou foi retomado e hoje chefs de cozinha ajudam a difundir o uso do óleo em pratos sofisticados - Direto do ISA, 12/11. |
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Mudanças Climáticas
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A China se comprometeu a atingir o ápice de suas emissões de CO2 no máximo até 2030, quando então elas deverão começar a cair. Para isso, o país pretende investir para que 20% de sua energia tenha origem em fontes não poluentes. É a primeira vez que a China, país que mais polui no mundo, estabelece uma data para que suas emissões de CO2 parem de aumentar. Os EUA, por sua vez, assumem o compromisso de reduzir as emissões em 2025 entre 26% e 28% em relação a 2005. A nova meta é mais ambiciosa que a estabelecida anteriormente por Obama, de um corte de 17% até 2020. Juntos, China e EUA são responsáveis por mais de 40% do dióxido de carbono emitido em escala global - FSP, 13/11, Ciência, p.C10; OESP, 13/11, Metrópole, p.A16; O Globo, 13/11, Sociedade, p.29. |
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"O compromisso firmado pela China com os Estados Unidos, de redução de emissões de gases do efeito estufa, pode ser considerado notável. Mas ainda é uma carta de intenções e está longe do necessário", diz Carlos Nobre, secretário de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em entrevista. "Os cortes teriam de ser mais rápidos e mais profundos até 2030" - OESP, 13/11, Metrópole, p.A17. |
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"Juntos, e bem antes do prazo estabelecido pela comunidade internacional, estamos encorajando outros países a apresentarem logo suas metas ambiciosas de redução das emissões e superarem divisões tradicionais para podermos firmar um sólido acordo sobre o clima global em 2015. Nosso anúncio pode injetar ímpeto nas negociações sobre o clima global, que retomam em Lima e culminam no próximo ano em Paris. O compromisso dos dois presidentes de empreender ações ambiciosas em nossos próprios países e trabalhar em estreita colaboração para remover obstáculos da estrada para Paris envia um importante sinal de que precisamos que este acordo seja alcançado, que podemos consegui-lo e que o conseguiremos", artigo de John Kerry, secretário de Estado americano - OESP, 13/11, Metrópole, p.A16. |
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"O Brasil corre o risco de chegar à cúpula de Paris, em 2015, com as emissões em curva ascendente. E enquanto chineses e americanos falam em objetivos para 2030, o Brasil dá sinais de que repetirá sua intenção para 2020. Ainda que o pacto sino-americano seja mais uma carta de intenções que um acordo vinculante e ainda que ele seja insuficiente para evitar um aquecimento global de 2oC, a proposta chinesa de atingir 20% de energia renovável até 2030 é muito ambiciosa. Enquanto isso, o Brasil sinaliza uma aceleração do consumo de combustíveis fósseis. E não há como almejar um corte de emissões tão significativo quanto o chinês cuidando apenas do problema do desmatamento", artigo de Rafael Garcia - FSP, 13/11, Ciência, p.C10. |
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"Amanhã, o Ministério da Ciência e Tecnologia vai divulgar os dados mais recentes do inventário brasileiro de emissões. Em 2012, o país emitiu 1,2 bilhão de toneladas de CO2 equivalente. O número é 52% menor do que emitíamos em 2004 e quase 15% abaixo do de 1990, ano-base de Kioto. Tudo por conta da redução no desmatamento da Amazônia, que chegou a ser de 27 mil km², em 2004, e hoje está em 5.591 km². O professor Roberto Schaeffer, da Coppe e do IPCC, acredita que o nosso pico de emissões aconteceu em 2004, com 2,5 bilhões de toneladas. Mesmo nos piores cenários, com o país usando usinas térmicas a carvão a partir de 2020, não voltaríamos a emitir tanto. A volta do desmatamento nos últimos dois anos também não chega a preocupar. Ninguém acredita que os índices recordes que tivemos em 1995 e em 2004 voltem a ser registrados", coluna de Agostinho Vieira - O Globo, 13/11, Economia Verde, p.27. |
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Água
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O governo paulista está responsabilizando os moradores sem caixa-d'água pela rotina de torneiras secas durante as madrugadas em diferentes pontos da Grande SP. Ontem, o secretário estadual Mauro Arce (Recursos Hídricos) disse que o problema "nasce principalmente na falta de atendimento" a uma norma técnica da ABNT. Para o governo, a regulamentação obriga as pessoas a terem uma caixa-d'água em seus imóveis para permitir o abastecimento por 24 horas. O texto da norma, entretanto, não é taxativo. Os edifícios são realmente obrigados a instalarem caixas-d'água para um dia inteiro de consumo. Mas, para casas de menor porte, existe apenas uma recomendação de que sejam instalados reservatórios de 500 litros - FSP, 13/11, Cotidiano, p.C1 e C3; OESP, 13/11, Metrópole, p.A18. |
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A segunda cota do volume morto do sistema Cantareira, que continua em queda, vai começar a ser usada na próxima semana, diz Mauro Arce, secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado. Sem chuva, ela consegue abastecer os usuários do Cantareira até março. O volume morto é a porção de água abaixo da tubulação de captação das represas e que precisa ser bombeada. A Agência Nacional de Águas autorizou esse bombeamento, mas ainda cobra a definição do fluxo de retirada da água - FSP, 13/11, Cotidiano, p.C3; OESP, 13/11, Metrópole, p.A18. |
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Não chove forte no Rio desde o começo de outubro. A seca é uma preocupação no Parque Nacional da Tijuca e também nos parques estaduais do Grajaú, Pedra Branca e Mendanha. A falta de chuva favorece os incêndios e a perda de biodiversidade e qualidade do solo, além de dificultar a captação de água por agricultores e famílias. Os gestores dos parques estão sob tensão. No Parque Nacional da Tijuca, o mais visitado do Brasil, as cachoeiras, grandes atrações turísticas, estão quase secas. Na Pedra Branca, a situação é "muito triste e delicada", alerta Guido Gelli, diretor do Inea. "Qualquer fagulha acaba em combustão. Imagine balões ou fogos de artifício", diz - OESP, 13/11, Metrópole, p.A18. |
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Geral
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A Energias do Brasil, subsidiária da EDP-Energias de Portugal, vendeu metade de sua participação de 66,67% na hidrelétrica São Manoel à CWEI Brasil, unidade da chinesa Três Gargantas (CTG). A hidrelétrica terá capacidade instalada de 700 MW e será construída na fronteira entre Mato Grosso e Pará, no rio Teles Pires. Com isso, a CWEI Brasil junta-se à EDP Brasil e à Furnas Centrais Elétricas como acionista de São Manoel, ficando cada uma das três empresas com cerca de 33,3% de participação - OESP, 13/11, Economia, p.B13. |
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"O mesmo em relação ao que Gilberto Carvalho chamou de 'movimentos sociais', em cujas 'demandas [Dilma] avançou pouco'. A reforma agrária como um todo 'não foi o que os movimentos esperavam'. Muito longe disso. E mais longe ainda, sem possibilidade de ressalva alguma, foi o descaso com a demarcação de terras indígenas e com a proteção devida às aldeias sob o tiro de tomadores de terras. O crescimento da 'resistência ideológica e econômica fortíssima à questão indígena' leva Gilberto Carvalho a uma conclusão, como causa: 'A direita cresce porque cresce'. Mas a verdade é pior. No problema dos indígenas, a ação 'da direita' cresceu porque o governo lhe cedeu espaço e força. E é duvidoso que busque recuperá-los", artigo de Janio de Freitas - FSP, 13/11, Poder, p.A6. |
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