26 de novembro de 2014
(da Redação da ANDA)
Na semana passada, o dono de um restaurante da Califórnia (EUA) se declarou culpado por três acusações de contravenção de venda de carne de baleias caçadas por baleeiros japoneses. Tratava-se da espécie baleia-sei, também chamada de baleia-boreal, que é protegida pelo governo federal e seriamente ameaçada de extinção. A sentença, que resultou em uma multa de 27.500 dólares, reacendeu a discussão sobre a indústria de carne de baleia, que continua a prosperar apesar da reação feroz dos ativistas e do público. As informações são do The Dodo.
A carne de baleia ainda é regularmente consumida no Japão, apesar de uma proibição internacional sobre a prática promulgada em 1986. De fato, é considerada legal a venda de carne de baleia que foi caçada supostamente para pesquisa “científica” mas, após a indignação de ativistas, muitos dos grandes varejistas recentemente pararam de vender o produto, como a Amazon.com e o Google Shopping do Japão, e um site de e-commerce ainda maior chamado Rakuten.
Mas outros grandes varejistas ainda vendem carne de baleia, apesar dos protestos – por exemplo, o “Yahoo!”, que abriga mais de 1.000 itens de carne de baleia para venda. Em 2012, a Agência de Investigação Ambiental revelou vendas de baleias do site, incluindo a venda de baleias-sei, ameaçadas de extinção.
Há uma petição no Change.org, pedindo que o site pare de vender o produto, que já conta com mais de 160 mil assinaturas. De acordo com Adam Peyman, da Humane Society International (HSI), entre os produtos oferecidos estão a carne de baleias-minke capturadas no santuário de baleias do Oceano Antártico, bem como de baleias-sei e barbatanas de tubarões em vias de extinção que foram pegos no Noroeste do Pacífico, e a carne de baleias-piloto capturadas na unidade de pesca de Taiji.
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