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quarta-feira, 26 de novembro de 2014




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Agronegócio, Amazônia, IDH, Mudanças Climáticas, Quilombolas
Ano 14
26/11/2014

 

Direto do ISA

 
  Confira o artigo de André Villas-Bôas, secretário executivo do ISA, e da advogada da organização Biviany Rojas sobre as ações do Ministério Público Federal que pretendem tirar do papel os comitês de bacia hidrográfica na Amazônia Blog do Xingu/ISA, 25/11.
  Entre 11 e 13 de novembro, a OIBI realizou na Escola Pamáali, Médio Rio Içana, a 12a Assembleia Ordinária com o tema: Consolidando Política e Gestão Participativa Indígena nas comunidades Baniwa. Participaram do evento 150 representantes de 16 comunidades do Rio Içana Blog do Rio Negro/ISA, 26/11.
  
 

Amazônia

 
  A área destinada às lavouras de soja em regiões de desmatamento na Amazônia cresceu 61% na safra 2013/14 em relação à anterior. O dado consta no levantamento da "Moratória da Soja", acordo que estabelece o compromisso de exportadores e indústria de não comprarem o grão proveniente de qualquer desflorestamento. Os dados foram divulgados ontem em Brasília, quando o pacto foi renovado. A moratória, que inicialmente estava prevista para ser encerrada em dezembro de 2014, após sete anos de criação, agora foi prorrogado até 2016 Valor Econômico, 26/11, Agronegócios, p.B12.
  Os ambientalistas celebraram o acordo conseguido na "Moratória da Soja". "Estamos felizes com o acordo, que foi o resultado de um processo delicado de negociação", afirma Jean-François Timmers, superintendente de políticas públicas do WWF. Ele destacou duas novidades importantes na nova edição do pacto: a entrada de novos atores e a possibilidade de a moratória proporcionar uma implementação mais qualificada do Código Florestal. "O MMA [Ministério do Meio ambiente] é um ator importante e agora a moratória abrange 90% dos produtores de soja", diz Timmers Valor Econômico, 26/11, Agronegócios, p.B12.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  A temperatura em algumas localidades brasileiras pode aumentar de 2ºC a 8º C até o fim do século, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Além disso, haverá redução do período chuvoso na maior parte do país. É o que mostra trabalho sobre cenários climáticos, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (Sae) e Ministério de Ciência e Tecnologia. O estudo fez projeções com base em diferentes cenários de emissão de CO2 nos períodos 2011-2040, 2040-2070 e 2070-2100. "A temperatura só não vai subir se houver mudança tecnológica muito grande", alerta Chou Sin Chan, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Valor Econômico, 26/11, Brasil, p.A4.
  A seca atípica, que derrubou o nível dos reservatórios das hidrelétricas, levou ao acionamento excessivo de térmicas e ameaça o abastecimento de água no País, deixou evidente o peso da variável clima no planejamento das grandes empresas. O cenário de extremos climáticos levou a Vale, maior mineradora do mundo, a desenvolver um sistema para monitorar o clima em suas operações no norte do País. Batizado de Forecast Network (ou "rede de previsões"), o projeto receberá investimento de R$ 4,7 milhões em pesquisa e infraestrutura entre 2011 e 2018. O sistema de monitoramento começou a ser desenvolvido em 2011 pelo Grupo de Pesquisa em Mudanças do Clima do Instituto Tecnológico da Vale (ITV), em Belém, e entrou em testes em agosto de 2013 -OESP, 26/11, Economia, p.B11.
  
 

Geral

 
 
Depois de uma luta de 12 anos, remanescentes de uma comunidade quilombola na Ilha da Marambaia, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, receberão o título de propriedade dos terrenos que ocupam há mais de um século. Amanhã, eles assinam um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pelo qual poderão continuar em suas casas. O acordo também garante a manutenção de todas as atividades desenvolvidas pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha e a preservação do meio ambiente em toda a ilha, que permanecerá como área militar. Serão mantidos todos os locais destinados ao treinamento dos fuzileiros navais O Globo, 26/11, Rio, p.14.
  A qualidade de vida dos moradores de 16 regiões metropolitanas brasileiras melhorou entre 2000 e 2010. Resultados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) mostram que todas as áreas analisadas têm pontuação suficiente para serem classificadas como de alto desenvolvimento humano. O avanço foi identificado em todos os indicadores: saúde, educação e renda. O maior salto foi registrado nas Regiões Norte e Nordeste. A região metropolitana de Manaus, anteriormente classificada como de baixo desenvolvimento humano, deu um salto de 23,1% no indicador e agora é considerada como de alto desenvolvimento humano. Apesar da melhora, as diferenças de desenvolvimento ainda são gritantes OESP, 26/11, Metrópole, p.A16; O Globo, 26/11, Economia, p.26 e 27.
 
"Sobre o artigo 'Agronegócio e a morte da Amazônia' ('Cotidiano', 24/11), penso que o radicalismo ideológico e a dialética pseudocientífica produzem um único resultado: embuste. Lamentável o senhor Leão Serva investir contra a inteligência dos leitores, desconsiderando o desejo de consumidores, os enormes ganhos tecnológicos de nossa produção agropecuária, a renda e o bem-estar que essa produção distribui para toda a sociedade, os cuidados que agricultores e pecuaristas dedicam ao seu ganha-pão, suas terras e águas, e até mesmo a elementar verdade da reciclagem hídrica. Em um país que devolve ao mar 99% da água que cai em sua superfície", carta de Cesario Ramalho da Silva, produtor rural FSP, 26/11, Painel dos Leitores, p.A3.
  
 
Imagens Socioambientais

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